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domingo, 30 de novembro de 2025

“EU TE AMO, EU TE VENERO”

 Por Fernando Luiz*

Talvez para a juventude de hoje, frases como eu te amo ou eu te venero sejam abomináveis, no mínimo “caretas”. 

Os jovens adolescentes dos dias atuais carecem de romantismo, apesar de terem à sua disposição uma verdadeira parafernália tecnológica e facilidades impensáveis há alguns anos. 

Embora pareça fora de moda, ser romântico é algo essencial à vida, aos sonhos, aos desejos humanos. Em termos musicais, é claro que jamais poderemos exigir dos jovens que apreciem frases ou expressões que eram comuns há algumas décadas, ou que curtam e dancem músicas que mexam mais com os sentimentos do que com os músculos. Um Pena. Mas o que fazer? Atualmente, nesses tempos de redes sociais implacáveis e consumo desenfreado, o movimento (do corpo) é mais importante do que o sentimento (da alma) e ter bens materiais, para muitos, muito mais importante do que ser portador de qualidades morais; esse modelo influencia muito – e negativamente – os nossos jovens.

O gosto comum dos jovens enfrenta, nos dias de hoje, um problema: o romantismo nas músicas foi substituído por uma espécie de vulgaridade onde a figura feminina é bastante vulgarizada. Para grande parte dos nossos adolescentes, divertir-se significa “raparigar” beber em excesso e dança forró “de plástico,” (como afirmou Chico Cézar). Não tenho nada contra nenhum estilo musical, mas o chamado forró urbano, que os estudiosos – com razão – acusam de descaracterizar o autêntico forró nordestino, também trouxe, por incrível que pareça, algumas vantagens: gerou renda para muitos artistas e freou a invasão de músicas estrangeiras nas emissoras de rádio. Mas com o crescente uso de expressões como raparigar e beber cachaça, a coisa ficou perigosa. Sabemos que os jovens cantam e dançam esse tipo de música apenas para se divertir, mas nelas há ideias embutidas, imperceptíveis para a grande maioria deles: trata-se de um incentivo velado ao machismo, à desvalorização da figura feminina e ao consumo de álcool. A mídia e as redes sociais criam ícones, ídolos de papel, bodes expiatórios, vítimas, heróis (às vezes, falsos heróis) e sempre está do lado do que é compatível com seus interesses.

Toda “onda” musical tem os dias contados. No fundo, já ocorreram certas mudanças no conteúdo de algumas músicas preferidas dos jovens. Aos poucos, músicas de expressões chulas começaram a ceder espaço para canções com temas mais românticos.

“Eu te amo, eu te venero” é o título de uma música do falecido cantor Paulo Sérgio, gravada nos anos setenta. 

Pessoalmente, torço para que nas músicas atuais, as expressões musicais “modernas” raparigar e beber cachaça” sejam substituídas por expressões “bregas” como “eu te amo, eu te venero”. Para o bem dos nossos jovens.

Instagram: @fernandoluiznatal

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.


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sábado, 29 de novembro de 2025

Série Tio Antenor-4:”Treco, taracutreco, treco-teco, tantan, turu-tuntun!”

 Por João Bosco de Araújo*

Jornalista ▶ boscoaraujo@assessorn.com

Teria eu talento para a música? Não sei! Sei que por volta aí de uns oito anos de idade comecei a tocar tamborim. Quer saber como? Foi nessa época, já morando na rua (não nos canteiros) para as primeiras lições na escola de Dona Marizene, passando para a Escola de Aplicação de Caicó, no Instituto de Educação, que os meninos coleginhas rimavam cantarolando “entra burro e sai ladrão” (Inaugurado em 1960 pelo governador Dinarte Mariz, o prédio ainda cheirava a novo), que me descobri um percussionista se bem que nem seria esse o termo certo, pois menino brincava de puxar carrinho, jogar bola, biloca, pião, pular, rabugem, barra-bandeira e outro montão de brincadeiras, dependendo do período do ano e das férias.

O tamborim me apareceu meio por acaso e mais por curiosidade. Meu Tio Antenor Tavares, um carnavalesco autêntico, caicoense, antes de migrar para São Paulo, foi criador de blocos e de uma escola de samba que em companhia de “Chico Pindóba”, Chico Avelino, Miguelzinho (Miguel Elias Filho), “Arroz” (Hortêncio), Charles Garrido, “Zé da Gata” (José Benévolo Filho) e de outros rapazes competiam com a rival “Acadêmicos do Samba”, a escola de samba mais famosa da região, comandada por Manoel de Nenem, sem dúvida, a maior representatividade foliã seridoense de todos os tempos.  

E lá estavam o tamborim e outros instrumentos, e até restos de fantasias, encostados, sem a alegria de outrora, num canto de parede da velha oficina de chapéu de couro de meus avós maternos Severino e Luzia Tavares, da rua Augusto Monteiro, parede e meia com a Bodega de Zé Teófilo.

Sozinho, me vi no meio da avenida, na cadência de ritmos e vozes que repetiam aos ouvidos: “Balancei a roseira, balancei a roseira e a rosa caiu, ôu, ôu... Rosa tem espinhos, Rosa me traiu...”  

Por instantes, estava eu com o tamborim repicando e batucando àquela música que já ouvira no rádio de pilha da sala de visitas, sintonizado na amplitude modulada da Emissora de Educação Rural de Caicó. Pura emoção, uma energia contagiante me envolveu ao perceber que sabia tocar aquele instrumento, tão simples, feito de pedaços de madeira e de couro cru. Idêntica alegria de quando me vi assoviando pela primeira vez uma melodia.

Não segui ou persegui a aptidão que me aparecera, precocemente. Fui incompetente de assimilar uma vocação nata. Nos anos seguintes, já adolescente, por falta de condicionamento para a prática da educação física, a escola me ausentava das atividades, me dispensando das aulas e do desfile cívico do 7 de Setembro.

Sozinho, me vi obrigado a buscar algo que me compensasse àquela ociosidade. Formei um grupo com os amigos-vizinhos de rua. Cabecinha (William do Hotel Guanabara), meu irmão Gilberto, “Galego” (Jaciel) e Jurandir (filhos de Maria Cunha), Pedro e Paulo Afonso (filhos de Manoel Dantas), e da outra rua, meu primo Eugênio, Roberto de Anita e outros que não me recordo os nomes, seriam os componentes da bandinha de tambores de lata a tocar nas ruas, todas às noites e por todas as vezes que se aproximavam os ensaios dos alunos dos colégios para o desfile de aniversário da Independência do Brasil.

Como algumas escolas possuíam sua própria banda marcial, criativamente me dirigia ao local de consertos dos instrumentos e conseguia restos de couro para a nossa bandinha, pois o tarol  (não mais o tamborim), meu instrumento na banda que fazia o ritmo repicando com duas baquetas e comandava o resto do grupo acompanhado da marcação do bombo, esses teriam que ser necessariamente de couro. A indústria posteriormente aboliu esse produto na fabricação, uma medida ecologicamente correta. Completavam os instrumentos da nossa bandinha, latas e tubos de plásticos (mangueiras) que substituíam as cornetas.   

Hoje, é moda reciclar instrumentos e incentivar crianças e adolescentes para a prática da música, uma medida necessária assim como a prática desportiva, de inclusão social.

Não tenho e não toco mais o tamborim. Tenho, e toco, as lembranças. Tentando acalentar o sonho de um dia me ver na Sapucaí, no meio de uma bateria. Nem que seja uma bateria de alegria em plena avenida da ilusão.

Treco, taracutreco, tereco-teco, tam, paracumprum, turu-tuntum, turu-tuntum.

Olha aí, gente!

JBAnota  Esse texto foi publicado inicialmente no Diário de Natal em fevereiro de 2007, em pleno carnaval, e republicado também no Diário de Natal/DN Seridó em 2009, no dia 22 de fevereiro de carnaval e outras postagens de assessorn.com/.

FOTO-MEMÓRIA: Nesta foto, sem crédito autoral, Tio Antenor Tavares é o sétimo a partir da esquerda, e registra o Carnaval de Caicó, no Seridó do RN, na  segunda metade dos anos 1950, ou seja, há 70 anos, um folião autêntico, de uma Caicó doce e ainda que pequena mas enorme de pureza e candura! 

- Leia também da Série Tio Antenor:

▶ 1:"Os livros do meu Tio Antenor, cheios de boas vontades!"

▶ 2:"Desfile Garota Bangu, numa noite quente dos anos 1950”

▶ 3:"Titenor, o meu Tio pé de valsa!"

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IMD abre três vagas para professor com remuneração de R$ 14,4 mil; confira edital

 O Edital da UFRN dispõe de vagas em áreas da Inteligência Artificial

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) lançou hoje (28) edital para um novo concurso público para professores do Instituto Metrópole Digital (IMD). O certame oferece três vagas, com regime de dedicação exclusiva e remuneração de R$ 14,4 mil – valor acrescido de retribuição por titulação e auxílio-alimentação.

As oportunidades estão distribuídas entre as seguintes áreas: Inteligência Artificial (IA) e Computação Quântica; IA em Computação de Alto Desempenho; e Aprendizado por Reforço. Está sendo ofertada uma vaga para cada uma delas e em todos os casos é exigido título de Doutorado em qualquer área.

Conforme estabelecido pelo Edital nº 144/2025, publicado pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp/UFRN), as inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, por meio do SIGRH (menu “Concursos”) da UFRN, no período de 15 de dezembro de 2025 a 9 de janeiro de 2026, até 23h59.

As atividades do cargo incluem ensino, pesquisa, extensão e participação em ações administrativas, de acordo com a necessidade institucional.

Prova

O concurso será composto por Prova Escrita, Prova Didática, Defesa de Memorial e Projeto de Atuação Profissional (MPAP) e Prova de Títulos. As três primeiras etapas têm caráter eliminatório e classificatório, enquanto a última é apenas classificatória.

Os candidatos com inscrição deferida deverão enviar eletronicamente o Memorial, o MPAP e documento de identificação entre 2 e 13 de fevereiro de 2026, por meio do SIGRH. Já a prova escrita, que será aplicada em Natal/RN, e as outras fases acontecerão entre os dias 11 e 26 de abril do próximo ano.

Todo o cronograma da seleção está discriminado no Anexo II do edital e todas as atualizações do concurso poderão ser conferidas diretamente pela página no SIGRH.

IMD

Os candidatos aprovados irão atuar no Instituto Metrópole Digital, uma unidade especializada da UFRN dedicada à formação em tecnologia, à pesquisa aplicada e ao estímulo ao empreendedorismo inovador. O IMD disponibiliza cursos que vão do nível técnico à pós-graduação — incluindo graduações em TI e Inteligência Artificial, especializações, residências, mestrados e doutorados —, além de um parque tecnológico que reúne empresas de tecnologia.

Assessoria de Comunicação do Instituto Metrópole Digital/UFRN

☎ (84) 99229-6564 /Imagem relacionada à divulgação

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Aeroporto de Natal inicia construção de Usina Solar e reforça compromisso com sustentabilidade


O Aeroporto Internacional de Natal, localizado em São Gonçalo do Amarante, deu início nesta sexta-feira (28) às obras para implantação da usina solar que fornecerá energia ao sítio aeroportuário. Ao lado do aeroporto de Macaé – também operado pela Zurich Airport Brasil -, o Natal Airport se tornará o primeiro do Brasil a alcançar a autossustentabilidade energética. Com investimentos de R$ 24 milhões, as obras têm previsão de duração de 10 meses. O evento contou com participação de autoridades locais e representantes do setor produtivo potiguar.

A usina terá potência de 5 MW, com 11 mil placas solares instaladas ao lado do pátio do aeroporto, capazes de gerar 1 milhão de kWh por mês – energia suficiente para abastecer cerca de 6.800 residências, considerando consumo médio de 150 kWh/mês.

Segundo o CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse, o projeto é um dos principais investimentos da concessionária no aeroporto e não está previsto no contrato de concessão, reforçando o compromisso voluntário com inovação e responsabilidade socioambiental.

“A implantação da nossa usina solar reflete nossa visão de longo prazo: reduzir emissões e tornar o Aeroporto de Natal um dos mais sustentáveis do Brasil. Queremos liderar pelo exemplo, mostrando que é possível crescer de forma competitiva e, ao mesmo tempo, cuidar do planeta”, disse o CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse.

A empresa contratada é a WSO Solar, de Natal, priorizando a economia circular e a geração de empregos no Rio Grande do Norte. Serão 54 empregos gerados durante a construção da usina.

Além do início da construção da Usina Solar, a Zurich Airport Brasil tem promovido uma série de ações relacionadas ao meio ambiente no aeroporto, como por exemplo, o fornecimento de energia limpa para aeronaves em solo.

Outras ações dizem respeito ao resíduo gerado no aeroporto, que é desviado de aterro, alcançando 90% do quantitativo de resíduo. A ação conta ainda com uma parceria junto a uma cooperativa de reciclagem, gerando emprego e renda para famílias. O Aeroporto de Natal também tem rígido controle quanto ao reuso de água e aplica diariamente medidas de descarbonização.

Desde fevereiro de 2024, a Zurich Airport Brasil já investiu outros R$ 25 milhões em melhorias no aeroporto, incluindo climatização, Wi-Fi gratuito de alta velocidade, sala multissensorial, banheiro pet, nova sinalização, ações para atração de voos e rotas e novas salas VIP, totalizando R$ 50 milhões de investimento. Em dezembro, o Aeroporto de Natal inaugurará voos diários da Jet Smart para Buenos Aires e em março de 2026 dará início à rota para Montevidéu, por meio da Gol Linhas Aéreas.

Mais informações: Ícaro Carvalho (84) 99666-0164

Foto: Alex Régis 

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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Projeto Ecoando Agroecologia promove intercâmbio de saberes rurais no Alto Oeste potiguar

 Ação de convivência com o semiárido é desenvolvida pela OSC Seapac com recursos de edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci) do BNB

O pojeto Ecoando Agroecologia no Rio Grande do Norte chega à fase de troca de saberes. Nesta quinta-feira, 27, os agricultores beneficiados com a iniciativa do Serviço de Apoio a Projetos Alternativos Comunitários (Seapac), realizada com recursos do edital social Fundeci do Banco do Nordeste, visitam a comunidade Retiro, no município de São Miguel, para aprender com famílias que já vivem a experiência de integração de tecnologias sociais à produção agroecológica.

As trinta famílias selecionadas a partir de um diagnóstico social em comunidades quilombolas, assentamentos da reforma agrária e comunidades rurais de Pau dos Ferros, Encanto, São Miguel, Venha-Ver, Coronel João Pessoa, São Francisco do Oeste, Ipanguaçu, Assú e Carnaubais participam do intercâmbio rural. O encontro é considerado a etapa central do projeto, iniciado em setembro, e proporciona a troca de saberes entre os agricultores contemplados.

No sítio Retiro, o grupo será apresentado a uma unidade integrada de tecnologias sociais, com cisterna, biodigestor, reuso de águas cinzas e secador solar. O quintal ecológico está em plena atividade, permitindo a observação de soluções concretas, que podem ser replicadas em qualquer ponto do semiárido potiguar para proporcionar a produção de ração animal e de alimentos saudáveis para as famílias do campo.

“Durante o intercâmbio, as famílias participantes terão um momento dedicado à troca de sementes crioulas, fortalecendo a circulação de saberes e o início do processo de ecoar a agroecologia por meio da partilha comunitária e da produção cultivada em cada quintal. Teremos, ainda, famílias e parceiros do Território da Cidadania Açu Mossoró”, relata o coordenador do projeto e agrônomo do Seapac, Fabrício Edino.  

Além do Banco do Nordeste, a iniciativa tem como parceiros as prefeituras, Emparn, Emater-RN, associações comunitárias e sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.  

“Estivemos em Assú por ocasião do lançamento do Ecoando Agroecologia e acompanhamos com atenção os projetos que recebem o apoio do Banco do Nordeste, por meio de nosso edital Fundeci. São recursos não reembolsáveis, mas o retorno às famílias de agricultores reforça a importância desse tipo de investimento social. E quem adota as tecnologias preconizadas pelo Seapac ainda vai contar com nossas linhas de financiamento”, explica o superintendente estadual do BNB, Jeová Lins.    

Serviço: 

Intercâmbio Rural - Ecoando Agroecologia

Data: 27 de novembro 

Hora: 8h30 

Local: Comunidade Retiro, São Miguel (RN) 

IMPRENSA - Banco do Nordeste

(84) 3220-5800 / (85) 9 9965-0339


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Festival Cine Terreiro chega a Natal neste final de semana; confira programação

 O Projeto CINE TERREIRO tem por missão a preservação da memória e identidade das culturas de matriz indígena e afrobrasileira.  Em sua 5ª Edição, o Festival Cine Terreiro tem a honra de retornar ao Rio Grande do Norte, seu lugar de origem.

Em profunda reverência, o Festival homenageia nesta Edição a Cacica Francisca Tapuia Tarairiú, por sua notável liderança na luta e resistência em defesa dos Povos Originários.

Após passar por Mossoró e Jardim do Seridó, o  Festival chega a Natal, neste fim de semana, nos dias 28 e 29 de novembro, na Pinacoteca Potiguar.

A programação contará com a exibição das Mostras competitivas Mar - uma das mostras principais do Festival, com caráter competitivo e direcionada para realizadores não iniciantes, sendo composta por filmes contemporâneos, finalizados a partir de 2024 -  e a Mostra Potiguar - uma mostra especial do festival, com caráter competitivo e direcionada para filmes produzidos no Rio Grande do Norte, finalizados a partir de 2022. 

As Mostras do Festival Cine Terreiro serão premiadas com troféu confeccionado pelo artista plástico Guaracy Gabriel, além da premiação de R$ 2.000,00 para a Mostra Mar e R$ 1500,00 para as Mostras Grão e  Potiguara. As premiações serão anunciadas após o término do Festival.

A programação contará ainda com a oficina "Laroye: Exus, pombas - giras e cinema documentário", ministrada por Ewerton Belico - curador, educador, roteirista e diretor de MG.  A oficina irá discutir algumas das figurações dos Exus e pomba - giras no cinema documental brasileiro a partir de uma amostragem de curtas e médias metragens de diferentes décadas. Essa investigação toma essas entidades como marcadores possíveis das mudanças estruturais ocorridas nas religiões de matriz africana nas últimas décadas e de suas relações com o cinema.

O CINE TERREIRO 2025, em sua nova edição, é um encontro de esforços de realizadores do Rio Grande do Norte, tendo a produção de Ori Audiovisual, Cruzeiro Filmes, Bobox Produções, contando com apoio de Tets Studio. A edição deste ano do Festival CINE TERREIRO foi contemplada na Lei Paulo Gustavo, através de edital do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretária Extraordinária de Cultura e da Fundação José Augusto, com recursos do Ministério da Cultura e Governo Federal.

PROGRAMAÇÃO:

Natal/RN - 28/11 e 29/11 - (Sexta-Feira e Sábado)

Local: Pinacoteca Potiguar 

- Oficina - "Laroye: Exus, pombas - giras e cinema documentário"

28/11 - 14h às 17h 

29/11 - 13h às 16h

- Link para inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSduRhELrctYYUelr4TZHtvSeUgXJNzPNUvrorMeGyyuKc47lg/viewform?usp=dialog 

- Mostra Potiguara + Mostra Mar

Dia 28/11-  18h às 21h

MOSTRA POTIGUARA

1- Pupá, de Osani (RN) - 2024

2- Iyá Luciene, Nascida do Fogo,  de Auana Câmara (RN) - 2025  

3- Corraveara, de Julhin de Tia Lica (RN) - 2024

4- Nhe'engara Potiguara Katu, de Anderson Figueredo (RN) - 2025 

5- Consciências Vividas,  de Cadu Araujo (RN) - 2025  

6- Pemba,  de Lourival Andrade (RN) - 2025  

MOSTRA MAR

1- As Cantadeiras, de Silvia Ribeiro, Cintia Viana, Helena Tenderini, Amandine Goisbault (PE) - 2025

2- ílú Ódárà - escola de atabaques, de Fagner Alisson da Silva (PB) - 2024

3- Doné Conceição um poderoso testemunho de fé e resistência,  de Alexy Eloi e Nil Mendonça (RJ) - 2024 

4- O Céu Não Sabe Meu Nome, de Carol AÓ (SP) - 2024 

5- Ciclo,  de Karen Suzane (MG) - 2025  

6- Noke Koi - A Festa de um Povo Verdadeiro,  de Sérgio de Carvalho e Alexandre Barros (AC) - 2025  

Mais informações: www.cineterreiro.com.br

@cineterreiro

Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa - luciana@sollarcomunicacao.com.br

Imagem relacionada à divulgação

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terça-feira, 25 de novembro de 2025

“Vida de artista – Uma história feita de sorrisos, lágrimas e canções”; Fernando Luiz convida para lançamento nesta quarta (26)


Nesta quarta-feira, 26 de novembro, o lançamento do livro do cantor Fernando Luiz: “Vida de artista – Uma história feita de sorrisos, lágrimas e canções”, a partir das 17h, na Pinacoteca do Estado (antigo Palácio do Governo), na Praça Sete de Setembro, Cidade Alta, em Natal (RN). 

Conforme o cantor, toda a renda da venda do livro será revertida em benefício das ações da ANDAR – Associação Norte-rio-grandense de Promoção Sociocultural de Desenvolvimento Artístico.

Ainda segundo o convite de lançamento, o evento terá uma participação musical do cantor Zeca Brasil.

Fernando Luiz é cantor, compositor, escritor e produtor cultural, formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN, e também é autor de outros livros, o último publicado há quatro anos (confira). 

Imagem do convite de lançamento


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domingo, 23 de novembro de 2025

REMÉDIOS, PASSAGENS E HABEAS CORPUS

  Por Fernando Luiz*

No Brasil a cultura nunca recebeu a atenção devida por parte do poder público. E o artista popular, cujo trabalho muitas vezes não é tido como de importância cultural, ainda é o mais desrespeitado, principalmente por alguns políticos. 

Em 1982, depois de residir no Rio de Janeiro por oito anos, voltei para Natal e fui trabalhar na rádio Trairy, hoje CBN. 

Na época, além do meu emprego na rádio, eu cantava em boates e circos para reforçar a minha renda. 

Naquele ano eleitoral durante a campanha política eu fiz um jingle para um deputado estadual candidato à reeleição. Na hora do pagamento pelo meu trabalho, a esposa do deputado quis pagar um valor inferior ao que havia sido acertado anteriormente. Não concordei e ela continuou insistindo. Como eu me mantinha irredutível, ela me fez uma “proposta”: “Olha, meu filho, o que você está cobrando é muito caro; é melhor você diminuir o preço, pois meu marido é muito influente e é muito bom ser amigo de um deputado. Um dia você pode precisar dele para conseguir um remédio, uma passagem e até mesmo se você entrar em alguma confusão ele pode lhe ajudar. Se você um dia for preso por algum motivo e precisar de um advogado, ele consegue um e dá um jeito de conseguir um habeas corpus para lhe soltar...”  

Custei a acreditar no que estava ouvindo. Olhei-a nos olhos, e sem pronunciar uma palavra sequer, saí daquela casa. O deputado utilizou minha música na campanha, foi reeleito e eu tive que me virar para pagar o estúdio onde tinha gravado a música. Fiquei no prejuízo, perdi o dinheiro, mas não a dignidade.

Hoje, muita coisa mudou: surgiram as leis de incentivo e os artistas têm a oportunidade de, através delas, conseguir patrocínio para realizar seus projetos. Mas os artistas populares nem sempre têm acesso a essas leis, simplesmente porque não têm desenvoltura para lidar com a burocracia. E esses artistas ainda correm o risco de receber, de políticos inescrupulosos, oferta de remédios, passagens e habeas corpus como forma de pagamento pelo seu trabalho. 

@fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

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sábado, 22 de novembro de 2025

Telegrama trapalhão vira liberdade em Natal

 Por João Bosco de Araújo*

Jornalista ▶ boscoaraujo@assessorn.com  

Nem o título acima, nem o texto que segue abaixo são de minha autoria, mas gostaria que fossem, pois achei interessante a argumentação de que um telegrama enviado três dias antes teria mudado o rumo de uma ação que seria concretizada no meio de uma semana do dia 27 de novembro de 1935, ou seja, nessa data estava previsto o golpe para a instalação de um governo popular revolucionário no Rio Grande do Norte, que certamente as forças de repressão já teriam essas informações, pegando-os de surpresa, com a mensagem antecipada do telegrama, resultando na intentona ou insurreição que durou exatamente esse período, de cerca de três dias. 

O texto surrupiei do meu sobrinho Abson de Araújo Soares, aluno do segundo ano do ensino médio do Colégio das Neves, que recebeu a ideia de seu professor de fazer uma redação sobre um fato histórico real, mas com liberdade de criar personagens fictícios. E foi o que ele fez, quando cita o nome do editor do jornal A Liberdade, um bancário de apelido Zé Tampinha. Na verdade, o jornal existiu, e foi o pilar do movimento, porém teve como um dos organizadores o gráfico conhecido por Meneleu, que, segundo o pesquisador e escritor Anchieta Fernandes, este ainda vive em uma cidade do Ceará. 

A seguir, o texto do estudante Abson:

“Fato inédito na história brasileira, a capital do Rio Grande do Norte foi sede, em novembro de 1935, de um governo popular revolucionário. O movimento iniciou-se com a participação de forças populares, que só foi possível por causa de um telegrama enviado antecipadamente, cujo conteúdo decretava o início do levante para o sábado, dia 23 de novembro. Conforme estava estabelecido pela Aliança Nacional, a revolução seria na quarta-feira, dia 27, porém, graças ao telegrama trapalhão, o golpe foi antecipado, derrubando o governo de Rafael Fernandes. 

Foi nas páginas de ‘A Liberdade’ que o comitê recém instalado dirigiu o manifesto ao povo. O editor do jornal comunista, o bancário José Francisco Corrêa, mais conhecido como ‘Zé Tampinha’, um dos líderes do movimento, contribuiu bastante para o sucesso da revolução em Natal. 

Através da publicação, 'A Liberdade' chegava às ruas da cidade. A população tomava conhecimento do novo governo instalado. Ministérios foram criados e empossados. Gente do povo formava o novo governo, como estudantes, funcionários públicos, sapateiros, carteiros e militares não-graduados. Mas o sonho de liberdade dura pouco. Em menos de quatro dias o governo revolucionário chega ao fim. A Intentona Comunista vai por água abaixo, o editor Zé Tampinha é preso com os demais companheiros e o movimento foi contido por tropas do Exército e policiais de outros Estados, que invadiram o RN e restabeleceram a ordem. A data era 27 de novembro de 1935.”

Não sei a nota do professor, mas posso dar a minha: 10.

Agora uma nota de explicação: como estamos no aniversário deste fato histórico, nos seus 73 anos do ocorrido, fui buscar esse texto acima, datado de seis anos atrás, tanto que meu sobrinho cursava o ensino médio, hoje estuda pós-graduação na área de marketing e propaganda, em São Paulo. Esse fato também me faz recordar o meu tio Manoel Salviano, irmão de meu pai. 

“Tio Sinhô” era um autêntico contador de histórias, das bandas do Umbuzeiro, em Caicó, e o vi por muitas vezes relatar “a revolução de 35”, segundo sua versão, narrando minuciosamente como Dinarte Mariz juntou um batalhão de homens sertanejos para esbarrar os comunistas – sediados na capital – que marchavam na direção do Sertão. Como narra a história, o Levante foi contido, inclusive em Recife (PE) e Rio de Janeiro, e o meu tio, na ocasião com 29 anos, vivia uma experiência histórica nunca mais esquecida por um jovem sertanejo. O meu sobrinho, por sua vez, outro jovem, criando fatos de uma realidade que me faz mero observador do cotidiano.     

*JBAnota - Faço esta oportuna publicação nesta data, pelos 90 anos do fato ocorrido tendo como cena a capital potiguar e outros estados, cujo  texto foi publicado no Diário de Natal/DN Seridó em novembro de 2008 e anteriormente no Jornal Zona Sul (2003), em assessorn.com e outros blogs.

▶Saiba mais sobre o tema nestas publicações “A Revolta Comunista de 1935 em Natal”, do jornalista e escritor Luiz Gonzaga Cortez (im memorian) que ele publicou em livro e nas páginas de seu blog e também reproduzida em Assessorn.com (confira)

Imagem da capa reproduzida da Internet e foto acima do acervo do jornalista L.G.Cortez

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Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa divulga filmes selecionados

 O FINC – Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa divulgou os filmes que vai compor a programação oficial da sua 16ª edição, que será realizada nos dias 28 e 29  de novembro, no Espaço Arteco Camp, em Baía Formosa. Ao todo, 38 filmes foram selecionados em sua maioria potiguares, e que vão compor a programação oficial do festival, se consolidando como um dos projetos mais duradouros em atividade no Rio Grande do Norte. Ao todo, o FINC vai contar com mais de 10 horas de programação cultural gratuita e aberta ao público.

Após a seleção da curadoria, entre os mais de 80 filmes inscritos, a programação gratuita contará com  a Mostra "90 segundos”, com 16 filmes com 1 minuto e 30 segundos de duração - o primeiro lugar desta categoria ganhará uma viagem, com passagem, hospedagem e alimentação inclusas, para o OFF CAMERA – International Festival of Independent Cinema, na cidade de Cracóvia, na Polônia - e ainda a Mostra "90 segundos” especial IFRN - com 08 filmes produzidos por alunos do IFRN, contará com um prêmio especial.

A Mostra Pérolas do RN  - que  tem como objetivo valorizar a conexão dos realizadores com o território do estado do Rio Grande do Norte - contará com 06 filmes; e a Mostra Potiguar - produzida por profissionais do Rio Grande do Norte - contará com 08 filmes.

O Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa é uma realização da GREMI Film e Dragmor, com o apoio da Prefeitura Municipal de Baía Formosa.

SOBRE O FESTIVAL

O FINC teve sua primeira edição em 2010. A ideia surgiu do empresário e cônsul honorário do Brasil na Polônia, o Sr. Greg Hajdarowicz. Produtor de cinema e influente no universo cinematográfico, Greg não poderia ter escolhido outra senão a sétima arte como fomentadora de vínculo cultural entre a comunidade de Baía Formosa e a Polônia. Centenas de filmes já passaram pelo nosso festival, mostrando que o FINC oferece um espaço plural para a produção audiovisual independente.

FILMES SELECIONADOS

Mostra Pérolas do RN

A maré (Direção Geral: Jair Libanio) 

O NOVO XAXADO DE MOSSORO (Direção: Rubens Araujo) 

A Albacora Gigante, uma história de pescador (Direção: Rubens Araujo) 

Julião, filhos da praia (Direção: Mônica Mac Dowell) 

Sabores da Cidade Alta (Direção: João Tinoco e Clarice Costa) 

Tons do Meu Sertão (Direção: André Mendes) 

 Mostra Potiguar

Nilsão (Direção: Nicolas de Sousa)

Medo de Cachorro (Direção Geral: Ítalo Tapajós)

Liberdade Sem Conduta (Direção Geral: Denia Cruz) 

Pupa (Direção: Osani) 

Passagem única (Direção: Raquel de Queiroz) 

As Dançadeiras de São Gonçalo (Direção: Jorge Andrade) 

Entre Conchas e Esforços (Direção: FRANCIELIO GOMES) 

A Flor Teimosa da Algaroba (Direção: Ana Karla Farias e Fátima Cabral)

 Mostra Oficial de 90 Segundos

Aurora (Direção: Barbara Coelho Souza Syllio Arenhaldt)

Sangue na Terra (Direção: Anderson Ricardo)

O AZUL DA ÁGUA (Direção: Edileide Vilaça)

O Sagrado da Água (Direção: Tavinho Miranda)

gota d'água (Direção: Plínio Sá)

Niquim (Direção: Hemerson Galvão)

Zero ou Um (Direção: Helena Antunes)

Água é Reza (Direção: André Mendes)

VERTICAL (Direção:Gleison)

Imiscível (Direção: Raquel de Queiroz)

Elementar (Direção:Alice Rosa)

Desaguar (Direção:Andy Gomes)

Afogar-se em Si (Direção:Maykon Bevenuto)

Disque Chuva (Direção:Kaiony Venâncio e Rodrigo Dantas)

HAGUA (Direção:Lucas Rafael Costa de Souza)

Natureza Imponente (Direção: Marcos Diniz)

IFRN 90 Segundos (Especial IFRN)

Maré Alta (Direção: Maria Júlia Hortêncio) 

Tudo era água, e eras tu (Direção: Heloísa de Araújo Santos)

Entre a vida e a morte (Direção: Alexsandra Souza dos Santos)

A Chuva Guarda (Direção: Hemerson Daniel e Danielly Rodrigues)

Lagrima de Felicidade (Direção: Gabriel Wilian)

Intermitente (Direção: Rauêna Luna, Alan Soares e Luísa Sales)

Batizada (Direção: Lenilson Morais e Renata Marinho)

Akvo (Direção: Sâmara Dávalos Guerreiro Peixoto)

Mais informações:

https://fincbf.com

@fincbrasil

Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.br

(84) 98728-0813

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quinta-feira, 20 de novembro de 2025

COP30: aporte da Agência Francesa de Desenvolvimento potencializou investimentos do BNB em projetos sustentáveis

 No total, serão 300 milhões de euros em recursos aos fundos de desenvolvimento regionais, sendo 120 milhões de euros para o FDNE

Belém (PA), 12 de novembro de 2025 - O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Grupo Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) anunciaram nesta quarta-feira, 12, na COP30 um novo programa de cooperação que destina 300 milhões de euros para fortalecer o desenvolvimento sustentável nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Do total, 120 milhões de euros serão aplicados no Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que tem o Banco do Nordeste como um dos operadores, ampliando a capacidade de financiamento da instituição em projetos de energia renovável, saneamento, infraestrutura urbana e agricultura resiliente.

O diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire, destacou que a parceria com a AFD é estratégica para expandir os investimentos sustentáveis no país.

“A AFD já é parceira do Banco do Nordeste, com 150 milhões de euros captados e aplicados em projetos de impacto. Este novo aporte chega em um momento oportuno, em que o Nordeste se consolida como polo central da matriz energética nacional”, afirmou.

O ministro do MIDR, Waldez Góes, destacou a importância estratégica do acordo. "Estamos em uma COP na Amazônia, uma oportunidade única para garantir que o financiamento climático destinado a investimentos resilientes e de baixo carbono possa não apenas impulsionar o crescimento, mas também reduzir desigualdades e promover inclusão para as populações que vivem aqui", declarou.

A ação está alinhada à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e à Declaração de Belém, firmada na COP30, que reforça o papel dos fundos regionais na transição justa e no enfrentamento das mudanças climáticas.

Na foto: Rémy Rioux, diretor-Geral do Grupo AFD; Sergio Gusmão Suchodolski, CEO re.capital, correspondente especial FICS, Policy advisor CPI;  Aldemir Freire, diretor de Planejamento do BNB, Dominique Hautbergue, Diretor regional da AFD; e Paulo Simplício, chefe de projetos na AFD.

Por IMPRENSA - Banco do Nordeste/(85) 9 9965-0339

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Crianças de São Gonçalo participam de ação de limpeza de praias e conscientização do meio ambiente

 Os cuidados com o meio ambiente não têm idade. Nesse sentido, alunos do 1º ano do Ensino Fundamental do Núcleo de Ensino de Maçaranduba Casa de Caridade, em São Gonçalo do Amarante, participaram de uma ação de conscientização nesta terça-feira (11) na Redinha, com coleta de resíduos na área da praia e uma vivência prática sobre a importância da gestão adequada dos resíduos sólidos e da preservação dos oceanos, promovendo educação ambiental e engajamento social. A ação faz parte do projeto Água e Vida, executado pela Zurich Airport Brasil, concessionária do Aeroporto Internacional de Natal.

Ao todo, 24 alunos de 6 a 7 anos participaram da ação, que resultou numa coleta de 30 kgs de resíduos sólidos, a maior parte deles plástico - itens como garrafas, tampas, embalagens de comida, latas, entre outros objetos. O montante recolhido será destinado para a área de tratamento de recicláveis do Aeroporto de Natal, que conta com parceria com a Cooperativa Catadores Coleta Seletiva RN (COOCAMAR).

“O projeto Água e Vida está, intrinsicamente, ligado a dois valores da empresa: sustentabilidade e impacto nas comunidades ao redor do aeroporto. Essa ação tem como objetivo despertar nessas crianças um olhar novo e uma visão diferente da coleta dos resíduos e dos cuidados com o meio ambiente, proporcionando uma forma de aprender de maneira lúdica e prática”, cita André Lima, gerente do Natal Airport.

“A palestra e o aprendizado prático são de suma importância para essas crianças. Quando elas forem adultas, elas vão levar esse conhecimento para sempre. Mesmo sendo crianças de 6 a 7 anos, esses ensinamentos permitirão que eles se posicionem diante de fatores, atitudes e valores ambientais e de preservação”, declarou a diretora da unidade, Cicleide Saraiva.

Esta foi a segunda edição do projeto realizado pela área de Sustentabilidade do Aeroporto de Natal. Para participar da ação, os alunos receberam bonés, protetor solar, lanche e também visitaram o Aquário de Natal. Antes da ação de coleta os estudantes participaram de uma aula teórica na unidade escolar.

Imprensa Zurich Airport Brasil/imprensa@zurichairportbrasil.com

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Festival DoSol leva música ao Oeste potiguar; confira programação

 Desde o dia 13 e até 29 de novembro, o Festival DoSol movimenta o cenário musical do Rio Grande do Norte. Com programação em Natal e mais quatro cidades do interior - Caicó, Currais Novos, Assú e Mossoró -, o evento chega à 22ª edição inspirando novas gerações de artistas e reforçando a posição como um dos principais festivais independentes do Brasil. Neste fim de semana, as apresentações se concentram no Oeste potiguar, a parceria do Banco do Nordeste Cultural Mossoró. 

Nesta sexta-feira, 21, a Casa de Cultura Assu será palco para três atrações de peso. A cantora Gracinha, nome artístico de Isabela Graça, abre a noite às 18h com seu dream pop psicodélico e letras que refletem a vivência como mulher negra e lésbica. Em seguida, às 21h, sobe ao palco a Camarones Orquestra Guitarrística, banda instrumental potiguar com 18 anos de carreira e passagens por festivais internacionais como Primavera Sound e Rock in Rio. 

Encerrando a programação, às 22h, o trio mineiro Black Pantera traz sua sonoridade potente e engajada, marcada por letras antirracistas e apresentações que já conquistaram espaços como Lollapalooza e HellFest. A banda é de Uberaba e se apresenta pela primeira vez no interior do estado potiguar. 

A maratona cultural continua em Mossoró, no sábado, 22 de novembro, no Memorial da Resistência. A partir das 19h30, o público confere o show da Swave, banda formada por integrantes de projetos consagrados como Far From Alaska e Violet Soda, que aposta em um rock nostálgico com letras em português. 

Na sequência, repete-se a ordem de apresentações da noite anterior. Gracinha retorna ao palco, seguida pela Camarones Orquestra Guitarrística e pelo Black Pantera, que promete fechar a noite com a mesma energia que os levou a vencer o prêmio APCA de “Melhor Música” em 2025. Todas as apresentações têm classificação livre e duração média de 50 minutos. 

“O DoSol é considerado um movimento cultural que impulsiona a cena independente e reúne gerações musicais. A proposta do BNB Cultural é levar música de qualidade a quem nem sempre tem acesso a grandes eventos. Estamos viabilizando a circulação de artistas e a ocupação de espaços cheios de simbologia como a Casa de Cultura Assú e o Memorial da Resistência”, pontua a gerente executiva em exercício do Banco do Nordeste Cultural Mossoró, Mical Martins. 

Serviço: Festival DoSol Interior

Sexta-feira, 21 de novembro

18h - Gracinha (RN)

21h - Camarones Orquestra Guitarrística (RN)

22h - Black Pantera (MG) 

Local: Casa de Cultura de Assú (Sobrado da Baronesa)

Sábado, 22 de novembro

19h30 - Swave (RN)

20h40 - Gracinha (RN)

21h50 - Camarones Orquestra Guitarrística (RN)

23h - Black Pantera (MG) 

Na foto, palco montado para o Festival DoSol, no Corredor Cultural da Av. Rio Branco 

Com IMPRENSA - Banco do Nordeste

(84) 3220-5800 / (85) 99965-0339

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terça-feira, 18 de novembro de 2025

Festival Cine Terreiro retorna ao RN e inicia programação pelas regiões Oeste e Seridó

 O Projeto CINE TERREIRO tem por missão a preservação da memória e identidade das culturas de matriz indígena e afrobrasileira. Em sua 5ª Edição, o Festival Cine Terreiro tem a honra de retornar ao Rio Grande do Norte, seu lugar de origem.

Em profunda reverência, o Festival homenageia nesta edição a Cacica Francisca Tapuia Tarairiú, por sua notável liderança na luta e resistência em defesa dos Povos Originários.

Abrindo os trabalhos do Festival, a circulação inicia em Mossoró, no dia 20 de novembro, em meio às festividades do Dia da Consciência Negra, dia força e resistência.

As atividades acontecerão na praça do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, com a exibição de seis filmes da Mostra Grão, uma das mostras principais do Festival, de caráter competitivo e  direcionada a realizadores iniciantes ou em formação.

No dia 21 de novembro o Festival chega a Jardim do Seridó, com uma programação integrada ao Festival Sankofa. As atividades incluirão, além da Mostra Grão, a  Mostra Potiguara, uma mostra especial do Festival, com caráter competitivo e direcionada para filmes produzidos no Rio Grande do Norte, finalizados a partir de 2022. 

O CINE TERREIRO 2025, em sua nova edição, é um encontro de esforços de realizadores do Rio Grande do Norte, tendo a produção de Ori Audiovisual, Cruzeiro Filmes, Bobox Produções, contando com apoio de Tets Studio. A edição deste ano do Festival CINE TERREIRO foi contemplada na Lei Paulo Gustavo, através de edital do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretária Extraordinária de Cultura e da Fundação José Augusto, com recursos do Ministério da Cultura e Governo Federal.

PROGRAMAÇÃO:

Mossoró/RN - 20/11 (quinta-feira) – Dia da Consciência Negra

Local: Praça do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado

Horário: 19h às 20h30

-  MOSTRA GRÃO:

1- Kutala - Herdeiros ancestrais, de Fabio Martins, 6 min. (MG) - 2025

2- Comadres,  de Cristina dos Santos  e Juliana Gomes, 11 min. (ES) - 2025  

3- Mukondo, da vida após a morte, Maria de Silú, de Fernanda Souza, 

4- Mopái Pjuta Ãkakje'y – a roça e os alimentos,  de Kamtinuwy Myky, Kojayru Myky, Mãnynu Myky, Njãkyru Myky, Takarauku Myky, Tipuu Myky, 18 min. (MT) - 2024  

5- Encantarias, de Lucas Fabrício, 21 min. (MG) - 2025

6- Atako - Koodu,  de Rafael Costa e Guilherme Cavalcante, 8 min. (PE) - 2024  

JARDIM DO SERIDÓ - 21/11 (sexta-feira)  

Local: Adro da Casa de Cultura Popular, em frente a Irmandade dos Negros do Rosário

Horário: 19h às 21h30

 - MOSTRA POTIGUARA

1- Pupá, de Osani, 14 min. (RN) - 2024

2- Iyá Luciene, Nascida do Fogo,  de Auana Câmara, 16 min. (RN) - 2025  

3- Corraveara, de Julhin de Tia Lica, 11 min. (RN) - 2024

4- Nhe'engara Potiguara Katu, de Anderson Figueredo, 15 min. (RN) - 2025 

5- Consciências Vividas,  de Cadu Araujo, 3 min. (RN) - 2025  

6- Pemba,  de Lourival Andrade, 15 min. (RN) - 2025  

-  MOSTRA GRÃO

1- Kutala - Herdeiros ancestrais, de Fabio Martins, 6 min. (MG) - 2025

2- Comadres,  de Cristina dos Santos  e Juliana Gomes, 11 min. (ES) - 2025  

3- Mukondo, da vida após a morte, Maria de Silú, de Fernanda Souza, 

4- Mopái Pjuta Ãkakje'y – a roça e os alimentos,  de Kamtinuwy Myky, Kojayru Myky, Mãnynu Myky, Njãkyru Myky, Njãwayru Myky, Takarauku Myky, Tipuu Myky, 18 min. (MT) - 2024  

5- Encantarias, de Lucas Fabrício, 21 min. (MG) - 2025

6- Atako - Koodu,  de Rafael Costa e Guilherme Cavalcante, 8 min. (PE) - 2024  

Mais informações: www.cineterreiro.com.br

@cineterreiro

Por assessoria de imprensa

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