Por Albimar Furtado*
Jornalista ▶ albimar@superig.com.br
Final do campeonato,
escapamos todos. Viva ABC, salve o América. Mas que foi sofrido, agoniado, foi.
Embora a cada derrota, lá no primeiro turno, a esperança se renovava. Lanterna
no final de semana, no começo da semana, tudo se repetindo na semana seguinte,
a cada terça, sexta-feira ou sábado. Preocupante ainda, os demais times se
distanciando na classificação. Um nunca acabar. Mas acabou e as vitórias
chegaram com o segundo turno, com um novo técnico, com novos jogadores, com a torcida
de novo acreditando. O América, menos sofrido. Só menos, mas sofrido também. E
o segundo turno com menos vitórias.
Sofrido, que tenha sido.
Mas um campeonato cheio de histórias surpreendentes e curiosas envolvendo
torcedores, jogadores, juízes, diretorias, vexames. Gostei, por exemplo, da
matéria sobre Regis, o jogador do América, e sua amizade com Lucas, ambos
iniciados no São Paulo. Amizade consolidada nos treinos, jogos e concentração.
Profissionais, tomaram rumos distintos. Um, revelação, futebol vistoso,
seleção, Europa. Regis, batalhando, emprestou seu futebol ao América. A
amizade, tão importante quanto o futebol, permaneceu facilitado pela velocidade
e modernidade dos instrumentos de comunicação.
Nos jogos houve
resultados surpreendentes. O maior deles, certamente o de termos os dois dos
nossos times superando o campeão antecipado da série, o Palmeiras. Superando
sim, porque o América empatar com o clube paulista no campo do adversário, é
vitória. E o ABC venceu o mesmo Palmeiras no Frasqueirão. Não tomamos
conhecimento de quem, ano que vem, volta a participar do campeonato que reúne a
elite do futebol brasileiro. Mas o importante mesmo é que, entre derrotas e
vitórias, escapamos. Podemos até chiar, porque nossa permanência chegou com uma
rodada de antecipação.
E que assim seja em
2014.
*Texto publicado na coluna do jornalista no Novo
Jornal [Leia mais]