Desde 2006, o número de fumantes diminuiu
de 15,7% para 10,1% em 2017. A redução no hábito de fumar é resultado de uma
série de ações desenvolvidas pelo Governo Federal
O Dia
Mundial sem Tabaco foi instituído pelos Estados membros da Organização Mundial
da Saúde (OMS) e é celebrada no dia 31 de maio. Anualmente, a OMS elege um tema
para uma campanha mundial, que tem como objetivo chamar a atenção para a
epidemia do tabaco e as mortes que acarreta. Em 2018, o tema é “Tabaco e
Doenças Cardiovasculares”. INCA e Ministério da Saúde lançaram na cerimônia
campanha de mídia com o slogan “Com o coração não se brinca. Faça a melhor
escolha para sua vida: não fume!”, que inclui cartaz, hotsite, um vídeo no
Youtube do INCA e divulgação nas mídias sociais e Blog da Saúde, do Ministério
da Saúde.
Dados
inéditos do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo do tabaco
entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36%, no período de 2006 a
2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para
10,1% em 2017. Os novos números foram divulgados nesta quarta-feira (30) após a
cerimônia em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, na sede do Instituto Nacional de
Câncer (INCA), no Rio de Janeiro.
Em 2016, o
número total de adultos que fumam era de 10,2%. Quando separado por gênero, a
frequência de fumantes, em 2017, é maior no sexo masculino (13,2%) do que no
feminino (7,5%). Se analisado por faixa etária, a frequência de fumantes é
menor entre os adultos com 65 anos e mais (7,3%). Já as faixas etárias de 18 a
24 anos (8,5%) e 35 a 44 anos (11,7%) apresentaram um pequeno aumento em
relação ao ano anterior, quando foram registrados 7,4% e 10%, respectivamente.
A frequência
do hábito de fumar foi maior entre os adultos com menor escolaridade (13,2%), e
cai para 7,4% entre aqueles com 12 anos e mais de estudo. O inquérito também
mostrou que entre as capitais do país com maior prevalência de fumantes estão
Curitiba (15,6%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (12,5%). Salvador foi a
capital com menor prevalência de fumantes (4,1%).
As
informações são da pesquisa Vigitel 2017 (Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). A pesquisa foi feita
por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.034
entrevistas. [Portal da Saúde > Leia mais sobre o assunto]
Imagem relacionada à divulgação/ms