Quem informa do sumiço do histórico e importante equipamento
de pesquisa é o jornalista Luiz Gonzaga Cortez, em sua página, que escreve ao físico
e pesquisador Liacir Lucena, o qual responde em outra postagem. Confira abaixo:
Antena do laboratório de rádio-comunicação e
pesquisas da Ionosfera sumiu do Campus da UFRN. (1)
Decorridos mais de 90
dias do seu desaparecimento do Campus da UFRN, em Natal, o mistério permanece e
a pergunta circula nos corredores, salas de aulas, no restaurante do Centro de
Convivência: onde está a antena de dura alumínio, de 10 metros de diâmetro, com peso total de
cerca de 2 toneladas, que durante décadas serviu ao Departamento de Física e,
por último, ao Departamento de Geofísica?
O "estranho"
sumiço" da antena de radioastronomia, onde foram realizadas as primeiras
pesquisas que possibilitaram a consolidação da UFRN no cenário científico
nacional e internacional, a partir de 1976 (a instalação começou em 1973),
serviu de comentários entre alguns participantes do V Simpósio Brasileiro de
Geofísica Espacial e Aeronomia e IV Forum de Pesquisa e Inovação, no Centro de
Lançamentos da Barreira do Inferno. Um deles, Pierre Kaufamnn, da Universidade
de Campinas/SP, perguntou pela antena rádio da Universidade e, ao saber do
ocorrido, as lágrimas correram dos seus olhos.
Ninguém para onde a
antena foi levada e quem cometeu o crime. Até ontem, não se sabe se foi aberta
uma sindicância na UFRN para apurar a destruição da antena que, durante três
anos, professores, técnicos e funcionários suaram, diuturnamente, para a sua
efetiva instalação e transformação num avançado laboratório de pesquisas da
Ionosfera, juntamente com cientistas e instituições dos Estados Unidos, Canadá,
Alemanha, Índia e Inglaterra.
O que já se sabe que a
antena foi serrada em pedaços e transportada em caçambas de coleta seletiva.
Quem autorizou? Quem comprou o material? O que fizeram com o propalado e
suposto "apurado"? Ninguém sabe. Mas que viram o desmonte e o
transporte sorrateiro, é que se comenta no Campus. Na semana passada, mandei um
imeio para o físico Liacir Lucena. Confira aquimais sobre o sumiço da antena.
- Leia aqui a resposta do físico Liacir Lucena: "É triste que um equipamento de alta relevância
para a pesquisa e para história da UFRN, tenha sido perdido".
- Na foto de 1983, no Campus Central da UFRN: Liacir Lucena, Remarque
Fernandes, Luciano Rodrigues e Elias, físicos e pesquisadores de nível
internacional.