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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Associação em Mossoró promove Dia D na praia para combater câncer de pele

AAPCMR promove Dia D na praia para combate ao câncer de pele, uma alerta para o diagnóstico precoce

Promovido pela Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), o dia D na praia, será no domingo, dia 11 de janeiro, a partir das 16h, na praia de Tibau, com uma Blitz de conscientização do projeto Verão Solidário.

Participe do nosso dia D na praia, incentivando a conscientização sobre a importância da proteção solar para prevenir o câncer de pele e para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Essa conscientização se torna ainda mais necessária, porque de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar mais de 229 mil novos casos de câncer de pele por ano entre 2023 e 2025.

A ação será realizada, na entrada da praia de Tibau, em frente ao depósito de Lucieudes, na tarde de domingo, com distribuição de informações sobre a prevenção do câncer de pele, entrega de brindes e muita animação. Junte-se a nós e faça do verão um período mais seguro para todos!

Por Assessoria AAPCMR Casa de Apoio

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domingo, 29 de dezembro de 2024

O PAPA FRANCISCO E O MEIO AMBIENTE

Por Fernando Luiz*

Neste último artigo do ano, vou ousar falar sobre algo que não trata de música, arte ou cultura, mas que vai tratar de um tema bastante importante e atual.

Quando o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como o 266º papa adotou, pela primeira vez na história do Papado, o nome de Francisco. Jesuíta desde sua ordenação, Sua Santidade foi o primeiro Bispo de Roma a se tornar membro da Companhia de Jesus, soberano do Estado da Cidade do Vaticano, primeiro Bispo de Roma a também o primeiro  membro da Companhia de Jesus nascido fora da Europa. 

Ao adotar como Nome Pontifício o nome do povorello (pobre) de Assis - cidade italiana que fica na região da Úmbria, - o primeiro papa argentino já dava indícios de que seu papado teria um perfil diferenciado do seu antecessor, o conservador Bento XVI.

Como já se sabe, São Francisco de Assis, antes de se tornar frade era, na juventude, o que viria ser chamado, nos tempos modernos, de playboy: levava uma vida mundana. Entretanto, depois de religioso passou viver em extrema pobreza, fundando em 1209 a Ordem dos Franciscanos. Em uma época em que os religiosos se recolhiam em mosteiros, Francisco e seus seguidores procuravam imitar e seguir os ensinamentos de Jesus Cristo, desenvolvendo um trabalho em favor dos mais humildes. 

A Regra da Ordem criada por São Francisco não permitia a posse de propriedades e seus membros imploravam por comida enquanto pregavam; com este tipo de atitude e vida austera, Francisco pretendia seguir o exemplo deixado por Jesus de Nazaré. Reza a tradição que coube a São Francisco, em 1223, a ideia da criação do primeiro Presépio com imagens de animais vivos, no dia de Natal, uma tradição que permanece viva até hoje.  O santo também é considerado o protetor dos animais, além do seu amor pelas crianças, pelos doentes e pelos pobres. 

São Francisco tinha uma profunda identificação com os ensinamentos do Evangelho e com os problemas de sua época, tendo sido um dos defensores da Ecologia ainda na Idade Média, quando sequer existia este conceito; ele era um humanista: amava todas as criaturas e chamava a todos de irmãos. 

Sua Santidade, o papa Francisco, tem mostrado uma profunda identificação com a filosofia franciscana, o que tem despertado o descontentamento de uma parcela formada por católicos conservadores. 

O Papa Francisco afirmou em uma entrevista à revista Viva, da Argentina, que o maior desafio da humanidade nos dias de hoje é a preservação do Meio Ambiente.  Acrescentou também que vai preparar uma encíclica em defesa da Natureza, afirmando: “Estamos destruindo a Criação… Matamos a Natureza sem nos dar conta de que estamos ficando com um deserto, não com um jardim. Deus nos deu a maravilha da Criação não para explorá-la, mas sim para amá-la e levá-la à sua perfeição. Se Deus me ajudar, em pouco menos de um ano poderei publicar uma carta encíclica sobre a preservação da Criação e do Meio Ambiente, o maior desafio que temos”.

Enquanto o Papa Francisco se preocupa com a preservação do Meio Ambiente e com o respeito à natureza, em Natal, existem pessoas que querem destruir uma praça para construir uma capela. O que é uma agressão à natureza e uma ofensa à comunidade onde a praça está localizada, e até mesmo uma afronta à nossa cidade Natal. E um desrespeito ao pensamento do Papa, o que é quase uma espécie de blasfêmia. Mas isto é assunto para outro artigo.

Instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8:30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

Imagem da praça, em Natal, reproduzida pelo autor

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Troféu Cultura consagra Curta Caicó como melhor projeto cultural de 2024

Essa é a segunda premiação recebida pelo festival neste ano, que em setembro foi laureado com o Prêmio Brasil Criativo

A cultura do Rio Grande do Norte foi celebrada em grande estilo na noite de quinta-feira (19), durante a 21ª edição do Troféu Cultura, realizado no Teatro Riachuelo, em Natal. O evento consagrou os principais projetos e artistas do estado, com destaque para o Curta Caicó, que foi eleito o Melhor Projeto Cultural de 2024.

Este reconhecimento reforça a relevância do festival, que também foi premiado, no mês de setembro, em São Paulo, com o Prêmio Brasil Criativo, promovido pela World Creativity Organization (WCO), uma organização global que busca aumentar a conscientização sobre o valor da criatividade como matéria-prima para o desenvolvimento social, tecnológico e econômico sustentáveis no século XXI.

O anúncio do vencedor na categoria Projeto Cultural do Ano foi feito pela Secretária de Cultura do Rio Grande do Norte, Mary Land Brito. Em seu discurso, ela destacou a importância dos projetos indicados para o desenvolvimento cultural do estado. “Todos os projetos são essenciais para o fortalecimento da nossa cultura, mas hoje o homenageado pelo Troféu Cultura é o Curta Caicó”, revelou.

Os coordenadores do festival, Raildon Lucena e Diego Vale, também diretores e idealizadores da Agência Referência, subiram ao palco para receber o troféu. Lucena expressou sua emoção ao receber o reconhecimento, reforçando a missão do Curta Caicó em promover a interiorização do cinema no estado e fomentar a economia criativa no setor audiovisual. “Sonhamos em transformar o Seridó em um polo de produção audiovisual”, destacou.

Diego Vale complementou, lembrando as ações realizadas pelo festival em 2024. Ele enfatizou que tanto o Curta Caicó quanto o Seridó Cine, outro festival de cinema promovido pela produtora, levaram oficinas e mostras de cinema a onze municípios do Seridó ao longo do ano. “Quero dedicar este prêmio a todos que resistem e continuam fazendo arte no interior do estado. A todos os realizadores do interior, aos nossos apoiadores e a nossa equipe Referência, que sonha junto conosco”, ressaltou.

Fundada em 2011, a Agência Referência é responsável por diversos projetos culturais, como o Festival Gastronômico de Caicó, e o Seridó Cine – que percorreu os seis municípios do Geoparque Seridó neste ano. A empresa também atua na produção de projetos importantes como a Paixão de Cristo de Carnaúba dos Dantas, o Memorial Padre Tércio e a Festa de Sant´Ana de Caicó.

Os gestores da Agência Referência também revelaram planos para 2025, quando a produtora irá realizar seu primeiro longa-metragem, com o apoio da Lei Paulo Gustavo. “Esse novo projeto promete marcar um momento histórico para o audiovisual potiguar, em especial de Caicó, ampliando ainda mais o alcance e o impacto da produção cultural no Rio Grande do Norte”, ressaltaram.

Por Assessoria de Imprensa

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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Natal de 425 noites de Natal!

*Natal de 400, de noite, de Natal!

Por João Bosco de Araújo
Jornalista▶boscoaraujo@assessorn.com      

Natal de pedra, Natal de festas.
Natal de belas, Natal de fera.
Natal de padre, Natal de bugres.
Natal de gente, Natal de frentes.
Natal de rio, Natal de frios.
Natal de má, Natal de amar.
Natal de mulher, Natal de chofer.
Natal de flores, Natal de flashes.
Natal de tia, Natal de dia.
Natal de reis, Natal de Maria.
Natal de raia, Natal de praia.
Natal de dente, Natal de dengue.
Natal de luxo, Natal de surto.
Natal de sorvetes, Natal de foguetes.
Natal de natureza, Natal de mineral.
Natal de beleza, Natal de Carnatal.
Natal de short, Natal de forte.
Natal de sol, Natal de vento.
Natal de dunas, Natal de bunda.
Natal de mar, Natal de mais.
Natal de riso, Natal de Espanta.
Natal de lixo, Natal de Jesus.
Natal de seres, Natal de cera.
Natal de paz, Natal de luz.
Natal de mártires, Natal de anjos.
Natal de Nassau, Natal de João.
Natal de príncipes, Natal de santos.
Natal de mulatos, Natal de brancos.
Natal de piratas, Natal de prata.
Natal de Poti, Natal de Jaguarari.
Natal de letra, Natal de Cascudo.
Natal de mote,  Natal de sorte.
Natal de Café, Natal de fé.
Natal de soldado, Natal de novembro.
Natal de Cristo, Natal de dezembro.
Natal de feliz, Natal de giz.
Natal de cantos, Natal de encantos.
Natal de mil, Natal de dois mil.
Natal de sonhos, Natal de ilusões.
Natal de guerra, Natal de corações.
Natal de ver, Natal de ouvir.
Natal de chorar, Natal de mentir.
Natal de verdade, Natal de idade.
Natal de natal, Natal de séculos.
Natal de cem, Natal de quatrocentos.
Natal de hoje, Natal de sempre.
Natal, naval, natal, nasal...
Natal de noite, Noite de Natal!

*Texto publicado no Diário de Natal em 16/10/1999, na coluna CRÔNICAS NATALENSES, nos 400 ANOS DA CIDADE DO NATAL, e neste 25/12/2024, nos 425 anos de sua fundação em 1599.  

Foto atual/reprodução/redes sociais/por Bruno Dias 

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domingo, 22 de dezembro de 2024

UM GÊNIO DA PRODUÇÃO MUSICAL NO BRASIL

Por Fernando Luiz*  

 Ele sonhava em ser cantor e decidiu viajar para o Rio de Janeiro em busca do seu sonho. Seria um fato normal, a não ser por dois detalhes: ele era menor de idade (16 anos) e não viajaria sozinho: ia com dois amigos. Não bastasse o fato de estar fugindo de casa sem o consentimento da sua família, iria viajar de Belém para a cidade maravilhosa com seus amigos clandestinamente em um navio de carga. Um pouco antes da partida, os amigos desistiram, mas ele seguiu em frente. No Rio, se hospedou na casa de uma tia, mas dois meses depois, quando sua tia descobriu que a família não sabia da fuga, ele teve que voltar para o Pará.

Em 1963, ele criou uma banda e, durante uma festa, ainda alimentando o sonho de se tornar um “astro” (como gostava de ser chamados pelos amigos), conheceu Marcelle, natural da cidade de Macaíba, que seria o grande amor da sua vida. Dois anos depois, como tantos brasileiros, foi atraído pelo american dream e partiu para os Estados Unidos. Viajou sozinho e logo depois Marcelle seguiu ao seu encontro em Newark, Nova Jersey. Casaram-se e juntos iniciaram uma dura caminhada pela sobrevivência, enfrentando e superando dificuldades.

Nos Estados Unidos, o paraense não mediu esforços para trabalhar e construir um futuro melhor para ele e sua esposa. Formou-se em Processamento de Dados e foi um dos primeiros brasileiros a trabalhar em um banco nos Estados Unidos. Entretanto, aconteceu algo inesperado: um dia, ao chegar em casa, encontrou um documento convocando-o para a Guerra do Vietnã. No dia seguinte, ao invés de se alistar, pegou o primeiro voo para o Brasil, abandonando o sonho americano e tudo o que já tinha construído com sua mulher.

De volta ao Brasil, sua luta na música continuou, até que em 1974, morando no Rio de Ja-neiro, Alípio Martins conseguiu seu primeiro sucesso com a música Piranha. A canção era uma mescla envolvente de ritmos latinos como o carimbó, cuja letra tinha elementos sutis de duplo sen-tido: “Piranha / É um peixe voraz / De São Francisco / Não! Perdão/ Rio São Francisco / Não, não! / Perdão Amazonas, nosso grande rio Amazonas... / O diabo que carregue / Quem disser que não é! / Piranha! / É o nome de  um peixe / Juro que é! / Eu não tocaria um violão / Nem faria uma can-ção /Para um peixe qualquer!

A letra e a melodia da música, de autoria do próprio Alípio, foram feitas inspiradas no trabalho de Pinduca, também paraense, de quem Alípio era amigo e fã. Infelizmente, esse sucesso durou pouco. De volta para Belém, Alípio Martins não desistiu: continuou compondo, batalhando e pesquisando, até que em meados dos anos 80...

A Guiana Francesa faz fronteira com o estado do Amapá e sua música, é rica, repleta de estilos musicais, o que chamou a atenção do paraense Carlos Santos, radialista, cantor e empresário, fundador da Gravason. A gravadora de Carlos Santos começou a lançar discos de cantores regionais e distribuir no Brasil discos produzidos na Guiana Francesa. Carlos Santos era um visionário; começou do nada e aos poucos se tornou um grande empresário: além da gravadora, nos anos 80 ele tinha uma rádio, uma distribuidora para colocar os discos da Gravason nas lojas e uma rede de lojas para vender os discos. Na base da produção dos lançamentos da sua gravadora existiam vários produtores, entre os quais Pinduca, Manoel Cordeiro e... Alípio Martins. 

Pesquisador de estilos musicais – inclusive músicas internacionais – Alípio, em 1980 fez uma versão da música Jamais Voirça, uma das mais executadas na Guiana francesa. A versão feita por Alípio, Quero Você, gravada por Carlos Santos, foi uma das músicas mais executadas em todas as emissoras no Norte e Nordeste e posteriormente se propagou pelo Brasil. Foi então que as portas do sucesso  se abriram para o “ex-passageiro clandestino” e a partir daí veio o reconheci-mento: ele passou a produzir a maioria dos discos da Gravason, seu talento chamou a atenção das principais gravadoras do país e ele foi contratado pela gravadora Continental, onde gravou seu pri-meiro LP de sucesso, com várias faixas sendo executadas em emissoras de todo o país, como Garota e Vem Me Amar. Nos anos seguintes fez grande sucesso com outras músicas: Lá Vai Ele, Onde Andará Você, Pra Mim Você Morreu, Decisão e Os Presidenciáveis.  Durante sua carreira, Alípio Martins ganhou 12 discos de ouro, 8 de platina, 1 de platina duplo, além de 5 discos de ou-ro por produções, com vendas de discos, CDs e fitas totalizando quase 5 milhões de unidades.

Além de Carlos Santos, Alípio Martins produziu discos de vários artistas: José Orlando, Carlos André. Frankito Lopes, Magno e muitos outros. Eu mesmo tive a honra de ter os meus dois primeiros discos produzidos por ele, inclusive o Volume 1, que tem a música Garotinha.

Ele foi o único artista brasileiro que “estourou” simultaneamente como cantor, compositor e produtor musical.

Alípio Martins morreu no dia 24 de março de 1997, vítima de um câncer de estômago, aos 52 anos. Pra mim, ele foi um dos verdadeiros gênios da produção musical do Brasil.

Instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8:30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Natal é o destino mais procurado para as férias de verão, entre as operadoras de turismo

 A virada do ano se aproxima, trazendo expectativas positivas para o turismo em 2024. Esse otimismo foi reforçado pelo mais recente levantamento da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), que ouviu suas operadoras associadas para avaliar o desempenho do setor e apontar os destinos mais procurados para as festas e férias de final de ano.

Segundo o levantamento, 80% das operadoras avaliam as vendas de 2024 como positivas, entre ótimo e bom. Além disso, 46,6% das empresas preveem que o volume de embarques neste ano superará o de 2023, um reflexo do otimismo no setor, mesmo diante de desafios como instabilidade econômica, variação cambial e conflitos, apontados como os principais obstáculos de 2024.

As vendas para o final do ano também apresentam um panorama favorável, em todas as datas analisadas. Entre os destaques, 26,6% das operadoras apontaram vendas acima do esperado para embarques em dezembro, enquanto 20% relataram resultados superiores para o Natal. No Réveillon e em janeiro de 2025, o desempenho acima das expectativas foi registrado por 23,3%.

“As festas de final de ano são um dos períodos mais importantes para o turismo, e estamos vendo um cenário positivo com boas expectativas na avaliação das próprias operadoras. Apesar dos desafios econômicos, o setor mostrou resiliência e forte poder de adaptação, confirmando o turismo como um vetor essencial para a economia e para a geração de experiências memoráveis”, comenta Marina Figueiredo, Presidente Executiva da Braztoa.

Destinos Mais Procurados

O levantamento destaca os destinos mais buscados para as festas e férias de final de ano, mesmo com muitas vendas ainda em andamento e as tradicionais compras de última hora. Esses fatores tornam o ranking sujeito a mudanças até o fechamento total das reservas, mas já destacam as principais buscas entre os viajantes até este momento e trazem um panorama atual das preferências dos viajantes, contemplando destinos nacionais e internacionais e refletindo o interesse por experiências diversificadas.

Viagens Nacionais

No natal: Rio de Janeiro, em primeiro lugar, Gramado e Porto de Galinhas em segundo, Fortaleza, Porto Seguro e Recife em terceiro.

No réveillon: Rio de Janeiro, na primeira colocação, Fortaleza e Porto Seguro em segundo, João Pessoa, Natal e Recife em terceiro lugar, e Maceió e Salvador muito próximos na quarta posição.

Dezembro e janeiro: Natal (RN) e Maceió (AL) aparecem em primeiro no ranking, Porto Seguro e Rio de Janeiro na segunda colocação, seguidos de Fortaleza e Porto de Galinhas em terceiro, e Recife e Salvador que completam o pódio na quarta posição.

Viagens Internacionais

No natal: Orlando em primeiro, Paris na segunda colocação, e Buenos Aires e Lisboa em terceiro, Nova York, Santiago e Punta Cana dividindo o quarto lugar.

No réveillon: Punta Cana e Orlando aparecem em primeiro, seguido de Buenos Aires, Nova York e Paris em segundo, e Cancun, Lisboa e Santiago na terceira colocação.

Dezembro e janeiro: Orlando mais uma vez em primeiro com grande diferença dos demais, com Buenos Aires, Paris e Punta Cana em segundo, e Cancún e Nova York ocupando o terceiro lugar no pódio.

"Este ranking mostra que os destinos consolidados seguem liderando as escolhas dos viajantes, enquanto reflete a diversidade de opções disponíveis no Brasil e no exterior para atender aos mais variados desejos de viagem. Sempre reforçamos a importância do planejamento, mas sabemos que muitos brasileiros deixam a decisão para a última hora ou aproveitam oportunidades inesperadas. Para quem ainda não garantiu sua viagem, os operadores associados à Braztoa continuam oferecendo excelentes opções para criar momentos especiais nesse período tão esperado", finaliza Marina Figueiredo.

Com resultados sólidos e destinos variados, o levantamento da Braztoa reforça o papel estratégico das operadoras de turismo em incentivar viagens, mesmo em cenários desafiadores. O mercado encerra 2024 com otimismo, mirando um 2025 ainda mais positivo para o turismo brasileiro.

Informações à imprensa:

Agência Guanabara

Taís Santos – tais@agenciaguanabara.com.br – 11.98066-7705 (WhatsApp)

Diego Sierra – diego@agenciaguanabara.com.br


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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Inauguração do Polo Base de Saúde Indígena de João Câmara (RN)

Solenidade contou com participação de representes da SESAI e DSEI Potiguara, além do governo do estado e comunidade indígena da região. Inauguração é fruto de articulação do Ministério da Saúde e Justiça Federal do RN.

Na tarde da última sexta-feira (13), a Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio Grande do Norte (SEMS/RN) compareceu à solenidade de inauguração do Polo Base de Saúde Indígena de João Câmara, na Região do Mato Grande potiguar, que atenderá as aldeias: Amarelão, Santa Terezinha, Marajó, Açucena, Serrote de São Bento, Tapuia Paiacu, Rio dos índios, Cachoeira e Caboclos do Assú.

Pela manhã, foi realizada a inauguração do Polo Base de Goianinha, Região Agreste do RN, composto pelas aldeias: Ladeira Grande, Lagoa do Tapará, Lagoa do Mato, Sagi Trabanda, Sagi Jacu e Katu.

A inauguração dos polos de saúde indígena no estado é fruto da articulação do Ministério da Saúde e a Justiça Federal do Rio Grande do Norte, sob coordenação da Juíza Federal, Dra. Gisele Leite, por intermédio da realização de processo de conciliação no CEJUSC/JFRN-Natal.

Participaram da solenidade de inauguração, o coordenador-geral de Gestão das Ações de Atenção à Saúde Indígena (CGGAS), Antônio Fernando, representando o  secretário de Saúde Indígena  (SESAI/MS), Weibe  Tapeba; o superintendente Estadual do Ministério da Saúde, Jalmir Simões;  a secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH/RN), Olga Aguiar de Melo, representando a Governadora do Estado, professora Maria de Fátima Bezerra; a coordenadora Distrital de Saúde Indígena (DSEI Potiguara/SESAI/MS), Marilene Artur; a chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena (DIASI) do DSEI Potiguara, Doroteia Gomes; o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (CONDISI/Potiguara), Robson Cassiano Soares; o vice-presidente do CONDISI/Potiguara, Natanael Benedito, e o cacique Carlos Potiguara, da comunidade indígena Mendonça do Amarelão de João Câmara.

Por Ascom/MS no RN

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Inscrições abertas para o CRIA Festival de Cinema para Mulheres

 As inscrições podem ser feitas em link na bio @amparepotiguar até 20 de dezembro, nas categorias Mostra Brasil e Mostra Potiguar

O CRIA Festival de Cinema para Mulheres está com inscrições abertas para curtas-metragens de cineastas mulheres. As submissões podem ser realizadas entre 25 de novembro e 20 de dezembro, nas categorias Mostra Brasil e Mostra Potiguar. Serão aceitos filmes finalizados a partir de janeiro de 2022. As inscrições podem ser feitas em link na bio @amparepotiguar.

O CRIA é um evento pioneiro no Rio Grande do Norte, focado em exibir, celebrar e fomentar a produção cinematográfica feminina. Além das exibições, o festival oferece um espaço formativo com oficinas lideradas e destinadas exclusivamente a nas categorias Mostra Brasil e Mostra Potiguarmulheres, promovendo maior representatividade e capacitação no setor audiovisual.

Em um momento de crescente produção audiovisual no estado, com destaque para curtas-metragens e web-séries, o CRIA Festival vai além do tradicional. Ele se propõe a levar o cinema para diversas comunidades de Natal, descentralizando a cultura e ampliando o acesso à sétima arte. Essa abordagem busca não só popularizar o audiovisual, mas também incentivar a criação de conteúdos originais, diretamente ligados às oficinas ofertadas pelo evento.

Com uma programação rica e diversa, o CRIA não é apenas um festival, mas uma plataforma para amplificar as vozes femininas e abordar questões sociais e de gênero. Sua missão é fortalecer a presença das mulheres no audiovisual e ampliar as narrativas que refletem a pluralidade cultural do Rio Grande do Norte e do Brasil.

O evento também contará com cinco oficinas de linguagem audiovisual, que serão realizadas a partir de março de 2025, com foco em capacitar e inspirar novas gerações de cineastas mulheres.

Por assessoria de imprensa

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ONG ReforAMAR é homenageada em Brasília, no Prêmio Periferia Viva 2024

 ONG ReforAMAR é homenageada em Brasília, no Prêmio Periferia Viva 2024, reforçando o impacto social no RN

A ReforAMAR, organização potiguar que transforma realidades nas periferias através de reformas habitacionais e capacitação, foi reconhecida nacionalmente no Prêmio Periferia Viva 2024. A fundadora, Fernanda Silmara, esteve em Brasília para receber o prêmio, em cerimônia oficial promovida pelo Ministério das Cidades, marcando o maior pacote de ações de políticas públicas já direcionadas às periferias no Brasil.

Este reconhecimento veio como um marco para o trabalho da ReforAMAR, que se destacou na subcategoria Melhorias Habitacionais Comunitárias, dentro do eixo Iniciativas Populares. O prêmio celebra projetos que enfrentam desigualdades socioespaciais e promovem segurança e dignidade em áreas vulneráveis. 

A importância para o RN e para a ReforAMAR

Para o Rio Grande do Norte, a premiação é um reconhecimento nacional de uma organização que atua diretamente nas periferias do estado, gerando impacto social e econômico. A ReforAMAR já reformou dezenas de lares, revitalizou espaços públicos e capacitou centenas de pessoas, sempre com foco em fortalecer comunidades e gerar oportunidades.

 “Receber o Prêmio Periferia Viva não é apenas uma conquista da ReforAMAR, mas um reflexo do potencial de transformação social que as organizações do Rio Grande do Norte possuem. É um incentivo para continuarmos enfrentando desafios e ampliando nosso impacto,” declara Fernanda Silmara.

O reconhecimento também reforça a relevância de iniciativas como a ReforAMAR para inspirar outras organizações e ampliar o alcance das políticas públicas em benefício das populações periféricas.

Sobre o Prêmio Periferia Viva 2024

Com o tema "Periferia Viva é Periferia Sem Risco", o prêmio se consolidou como um importante instrumento de valorização de iniciativas que promovem segurança, habitação digna e inclusão nas periferias de todo o país. Nesta edição, foram premiados 178 projetos que abrangem tanto ações populares quanto iniciativas públicas.

A cerimônia deste ano não apenas celebrou os premiados, mas também representou um esforço histórico do governo federal para priorizar as periferias no planejamento e execução de políticas públicas.

Sobre a ReforAMAR

Fundada há pouco mais de seis anos, a ReforAMAR é uma referência no estado do Rio Grande do Norte quando o assunto é promover dignidade e transformar vidas. A ONG atua por meio de reformas habitacionais, capacitação profissional e atua promovendo a economia circular, oferecendo oportunidades e combatendo desigualdades.

Com uma equipe comprometida e o valioso apoio de voluntários, a ReforAMAR já beneficiou diretamente centenas de famílias, promovendo reformas habitacionais, revitalização de espaços comunitários e ações de cidadania que transformam realidades. Por meio de uma abordagem multidimensional, a ONG amplia continuamente seu impacto, fortalecendo comunidades e promovendo dignidade para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Para apoiar ou conhecer mais sobre o trabalho da ONG, visite o site: www.reforamar.org.br.

Por Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.br

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domingo, 15 de dezembro de 2024

UM TALENTO POTIGUAR CHAMADO PEDRO MENDES

 Por Fernando Luiz*  

Pedro Mendes nasceu em Parnamirim no dia 21 de março de 1963 e aos 14 anos compôs sua primeira canção, Sonho Concreto.  Aos 17 anos participou do I Festival de Compositores promovido pela rádio Poti de Natal e começou a cantar profissionalmente em 1980, quando compôs e gravou Linda Baby, canção que se tornou o hino extraoficial de Natal e que passou a ser sua “marca registrada”.   Em 1987 gravou o seu primeiro LP, Esquina do Continente. Seu segundo LP, Um Pedro a Mais, foi lançado em 1991 e desde então Pedro Mendes tornou-se um dos artistas mais respeitados no cenário artístico potiguar. Em 2003 ele recebeu da Câmara Municipal de Natal o título de Cidadão Natalense.

Ao longo de sua trajetória, Pedro Mendes ganhou inúmeros prêmios em vários festivais não só no Brasil, como também na Itália; além disso, participou de inúmeros projetos musicais no Cinema e no Teatro. Pelo conteúdo de sua obra teve reconhecimento de vários nomes da MPB, entre os quais Gilberto Gil e Morais Moreira.

Pedro Mendes, ao longo dos seus quarenta e quatro anos de atividade na música, foi indicado a vários prêmios em edições de projetos culturais no nosso estado como o Troféu Cultura e o Troféu Hangar, além de receber inúmeras homenagens: recebeu a Comenda do Mérito Folclorista Deífilo Gurgel, da Câmara Municipal de Natal no ano de 2015, a Comenda Zumbi dos Palmares em 2019 (também concedida pela Câmara Municipal de Natal) e a Medalha Câmara Cascudo, outorgada pela Assembleia Legislativa do RN.

Com seu jeito doce de cantar, seu modo pausado de falar e suas canções com letras inteligentes e melodias que encantam, Pedro Mendes conquistou um lugar no coração de todos os que admiram seu trabalho, além de ser querido e respeitado por seus colegas de profissão.

O Rio Grande do Norte, embora tenha dado contribuições importantes para a cena musical do Brasil, através de nomes como Núbia Lafayette, Trio Irakitan, Elino Julião, Leno, Gilliard, Carlos Alexandre, Hianto de Almeida, Roberta Sá, Zezo, Terezinha de Jesus, Dorgival Dantas entre outros, não ocupa no cenário nacional o lugar que deveria ocupar, com um detalhe: não costuma dar aos seus talentos o valor devido, principalmente aos que vivem da sua arte no próprio estado.

Pedro Mendes, que tem mais de 60 composições gravadas não só por artistas locais como também por nomes nacionais, faz parte de um projeto denominado Quarta Autoral, ao lado de outros nomes da música potiguar. O projeto, apesar da importância que tem para nossa música, é executado com dificuldade pelos compositores que participam dele, uma espécie de “núcleo de resistência da Música Potiguar”; fazem parte do projeto vários artistas, entre os quais Cida Lobo, Babal, Lupe Albano e o Próprio Pedro Mendes.

No próximo dia 18, quarta-feira pela manhã, os talentos potiguares que fazem parte da Quarta Autoral se apresentarão na Casa do Cordel, na Cidade Alta. Entre eles, estará Pedro Mendes, de quem sou fã.

Quem ama nossa música e admiram nossos talentos deveria comparecer. Eu estarei lá. Como fã de Pedro Mendes e defensor dos nossos talentos.

instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8:30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Ministério da Saúde participa de inauguração de memorial em homenagem às vítimas da covid-19

Secretário executivo Swedenberger Barbosa representou a pasta e destacou todo o trabalho da Saúde em prol da vacinação contra a covid e outras doenças

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, a Universidade de Brasília (UnB) inaugurou o Jardim Sentinela, um memorial físico e virtual, que homenageia as vítimas da covid-19, localizado no campus Darcy Ribeiro.

Durante a cerimônia, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, conhecido como Berger, participou do plantio de uma árvore copaíba, além do descerramento de uma placa em memória das vidas perdidas. Ao todo, 12 copaíbas foram plantadas em homenagem às vítimas da pandemia.

Em seu discurso, Berger destacou a importância da vacinação como uma resposta contínua da saúde pública. “O governo federal começou 2023 um movimento nacional pela vacinação, em que o presidente Lula se vacinou publicamente, reforçando o compromisso com a imunização. Desde então, recuperamos a cobertura vacinal e ampliamos a cobertura de 15 das 16 vacinas do calendário”, afirmou, lembrando que o movimento anti-vacina não é enfrentado apenas pelo Brasil, mas um desafio internacional.

A reitora da UnB, Rozana Naves, explicou o significado do nome “Jardim Sentinela”, que remete a "aquele que vela" e "aquele que percebe". “A pandemia revelou o desequilíbrio ambiental e acentuou desigualdades sociais, impactando de forma desigual as populações mais vulneráveis”, comentou.

O Jardim Sentinela: Memorial em Homenagem às Vítimas da Covid-19 é um projeto de extensão da UnB. "A iniciativa busca proporcionar um ambiente de luto pelas perdas sofridas durante a pandemia e ao mesmo tempo promover a restauração do bioma do Cerrado", explicou a professora Érica Quinaglia.

A vice-presidente de Saúde da Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico), Paola Falceta, lembrou o papel crucial das universidades durante a pandemia, defendendo a ciência e o Sistema Único de Saúde (SUS). “Mais uma vez, a universidade está ao nosso lado, defendendo a memória e o legado das vítimas”, afirmou.

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Por Ascom/MS

Fotos: Matheus Damascena/MS

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domingo, 8 de dezembro de 2024

TER SÓ TALENTO NÃO É TUDO

 Por Fernando Luiz*  

Nestes meus quase cinquenta anos de estrada na Música, eu me acostumei a ver muitos artistas talentosos não saírem do anonimato e outros nem tão talentosos assim, obterem sucesso. Isto sempre aconteceu, mas agora, com o avanço da tecnologia, com o fim das gravadoras, com o fenômeno das redes sociais e com a disputa cada vez mais acirrada no mercado de trabalho, ter apenas talento para se projetar no mundo da música – ou de qualquer outra manifestação artística - se tornou cada vez menos importante. Infelizmente não se pode negar esta realidade.

Antigamente – pelo menos até o final do século passado - um artista que quisesse se projetar como cantor ou cantora tinha que ser talentoso(a) e obstinado(a) na busca pela conquista do sucesso. Muitos ficavam no meio do caminho porque, embora talentosos, não tinham espírito de competitividade e nem disposição para a luta e por isso eram passados para trás por concorrentes que, embora com menos dotes artísticos, tinham mais coragem e determinação.

Até o início da década de 80, com raras exceções, a entrada de alguém no mundo da música obedecia mais ou menos a um padrão que compreendia as seguintes etapas: 1) O candidato a cantor ou cantora começava se projetando em um programa de calouros,  como crooner de um grupo musical ou orquestra, ou ainda cantando na noite para sobreviver; 2) Com a projeção conquistada, travava conhecimento com pessoas importantes; 3) A partir daí, podia ser descoberto por algum produtor que o(a) levava para uma gravadora; 4) Quando isto ocorria, assinava um contrato para a gravação de, no mínimo  um disco, geralmente um compacto simples (disco com duas musicas); 5) Dependendo da repercussão deste compacto simples, gravava um compacto duplo (disco com 4 músicas) e se este segundo disco fizesse sucesso, gravava o seu primeiro LP. Pronto: aí o artista já estava inserido no meio artístico.

Eu mesmo tive a sorte de passar por todo este aprendizado: fiz parte de uma banda de baile nos anos setenta (Apaches, de Natal, de 1969 a 1973), ganhei concursos em programas de TV (Calouro Exportação na Buzina do Chacrinha na extinta TV Tupi em 1974) e Melhor Intérprete de Roberto Carlos (na Buzina do Chacrinha, que na época ia ao ar pela na TV Bandeirantes, em 1979), cantei na noite (no Rio de Janeiro, de 1975 a 1980) e gravei dois compactos simples, vários LP’s, CD’s e dois DVD’s.

Com tempo, aprendi que, depois de gravar o primeiro disco, qualquer artista está apenas começando a escrever sua história; a partir daí, embora já esteja inserido no mercado fonográfico e seja conhecido do público, o caminho para o sucesso está só no início; depois da gravação do primeiro disco, o artista, talentoso ou não, para sua gravadora, é apenas um produto.

Até meados dos anos 90, muitos artistas não entendiam sua posição no mundo da música. Ignorando – ou fingindo ignorar – que eram vistos apenas como uma mercadoria que precisava dar lucro à gravadora, artistas muito talentosos começavam a perder espaço para artistas apenas razoavelmente talentosos, porque, muitas vezes estes eram mais dedicados à divulgação dos seus discos do que aqueles. E a quem a indústria fonográfica, ávida de lucro, dava prioridade? Ao verdadeiramente talentoso – mas acomodado - que muitas vezes dava prejuízo, ou ao apenas razoavelmente talentoso, - mas batalhador e obstinado - que dava lucro? Nem é preciso responder...

Hoje, com a tecnologia ao alcance de todos, os talentosos ainda têm um desafio a mais: para sobreviverem como artistas num mercado cada vez mais competitivo, também precisam estar antenados com as facilidades que o avanço tecnológico proporciona e, principalmente saber usar estas facilidades para divulgar maciçamente seu trabalho.

As gravações de compactos, LP’s, CD’s e DVD’s são coisas do passado. Hoje, estamos vivendo a época dos EP’s, dos videoclipes, dos stories e qualquer cantor ou cantora, de qualquer estilo, em qualquer lugar do mundo pode, com uma simples postagem sair do anonimato e ficar famoso em pouquíssimo tempo, bastando para isto conquistar milhares de seguidores nas redes sociais, independente das suas aptidões artísticas, do tamanho do seu talento e do seu estilo musical. Deste modo, muitos artistas de talento continuam a perder espaço para artistas não tão talentosos assim. Com tantas mudanças, eu pergunto: nos dias de hoje, para quem as portas do sucesso estão abertas? Para quem tem talento, mas não consegue ser competitivo, ou para quem não tem talento – ou é apenas razoavelmente talentoso - mas tem mais poder de articulação e sabe usar bem as redes sociais? Eu me atrevo a responder a esta pergunta: hoje em dia, o mercado de trabalho e as portas do sucesso estão abertas para quem sabe usar com competência as redes sociais; por isso, mais do que nunca, em se tratando de música, nos dias de hoje, ter só talento não é tudo.

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8:30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Registro histórico do jornal fundado em Natal completa 85 anos

 Para que as novas gerações tenham conhecimento e as antigas não se esqueçam, é importante registrar que neste ano de 2024 faz 85 anos da criação de um periódico impresso na capital potiguar por quatro jornalistas com a ideia de divulgar as notícias da Segunda Guerra Mundial que explodia na Europa. O jornal cresceu e viveu mais de sete décadas, um marco na imprensa potiguar e prestígio nacional.

Confira: “Memória: 80 anos atrás quatro jovens jornalistas fundavam O Diario, de Natal

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