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quarta-feira, 9 de julho de 2025

Rock Gospel do RN segue com relevância com a Banda Kruyssen

 Mais que música, pioneirismo missionário

A música rock gospel no Brasil representa uma intersecção marcante entre fé cristã e a cultura jovem ligada ao rock — um gênero que, por muito tempo, foi visto com desconfiança por setores religiosos mais conservadores. Esse movimento começou a ganhar força no Brasil nas décadas de 1980 e 1990, desafiando paradigmas e abrindo novos caminhos para a música evangélica no país.

Entre as bandas que marcaram esse início, a Kruyssen segue se destacando como um dos nomes pioneiros e mais relevantes do rock gospel no Rio Grande do Norte. Fundada em 2001, na cidade de Natal, pelo músico potiguar Israel Tenório, a banda assumiu desde o início um compromisso com a excelência musical e uma mensagem espiritual profunda. Com uma proposta ousada e inovadora, a Kruyssen trouxe ao cenário cristão nacional uma sonoridade progressiva, combinando elementos do metal melódico, rock sinfônico e nuances de música brasileira — algo inédito no segmento em todo o país até então.

Em 2019, com o album Metanoia, a banda esteve entre as nominadas no Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum Rock de Lingua Portuguesa ou Álbum Alternativo”.

Proclamar através da arte

O nome "Kruyssen", de origem grega, significa "proclamar" e resume bem o propósito da banda: levar uma mensagem de transformação, esperança e fé por meio da música. Ao longo de mais de duas décadas de carreira, a banda construiu uma identidade sólida dentro e fora do estado, sendo considerada referência nacional no rock cristão alternativo.

Seu álbum de estreia, "Pelo Seu Poder" (2006), marcou um divisor de águas no cenário gospel potiguar, elevando o padrão técnico e artístico da produção cristã local. O disco, que contou com arranjos de cordas e composição refinada, levou a Kruyssen a vencer o Prêmio Hangar de Música como Melhor Banda Cristã em 2009 — um feito inédito para uma banda gospel de rock no RN.

Em 2014 lançou o single + Clip de “Vestígios de perfeição “ sendo indicada como melhor videclip do ano pelo premio Hangar de música, a Kruyssen também lançou o aclamado álbum conceitual "Metanoia", uma obra densa e espiritual que narra a jornada de transformação de um personagem em crise existencial. A profundidade lírica, somada a arranjos sofisticados, consolidou ainda mais o nome da banda como uma força criativa dentro da música cristã brasileira. A versão em inglês do álbum, lançada em 2023, expandiu o alcance da banda para o público internacional.

Influência e legado

A influência da Kruyssen ultrapassa os limites da própria música. Ela abriu caminhos para outras bandas locais, inspirando novos músicos cristãos a explorarem o rock com autenticidade e qualidade. Sua participação em festivais, congressos e turnês , ajudou a consolidar o rock gospel como um gênero legítimo e respeitado dentro das igrejas e no cenário musical mais amplo, e foi um verdadeiro motor de um estilo diferente do popular, rompendo barreiras da música gospel, contribuindo significativamente para o aumento de eventos e rádios.

Outros grupos como Getsemani, Discipulos, Santuario, Kairós Rock, Verbo Vivo, Êxodo 20, Elyon,  também contribuíram para o crescimento do estilo, mas foi a Kruyssen , através da liderança resiliente de Israel Tenório (que desenvolvia múltiplos papéis de produção musical e executiva dentro da banda), que pavimentou o caminho com maior consistência e alcance, tornando-se sinônimo de inovação e compromisso espiritual no rock cristão potiguar.

Relevância atual

Mesmo após mais de 20 anos de trajetória, a Kruyssen segue ativa e relevante. Seus videoclipes, como “One More Time”, continuam sendo lançados com produção profissional e mensagens impactantes, mantendo a conexão com uma nova geração de ouvintes. A banda está presente nas principais plataformas digitais e tem uma base sólida de seguidores nas redes sociais, o que demonstra sua vitalidade e influência contínua, tanto pelo seu profissionalismo quanto pela projeção nacional e internacional.

Histórico

Considerada a primeira banda de rock gospel do Brasil, o Rebanhão surgiu no Rio de Janeiro no início da década de 1980. Seus integrantes — como Pedro Braconnot e Carlinhos Félix — misturavam rock progressivo, MPB e letras cristãs. Seu ápice fica por conta do álbum "Mais Doce que o Mel" (1981), sendo duramente criticado por alguns líderes evangélicos, mas também extremamente influente. Sendo os primeiros a se apresentarem com instrumentos elétricos e linguagem jovem nas igrejas.

A década de 1990 consolidou o rock gospel no Brasil com a visão e investimentos da igreja “Renascer”,  bandas como Oficina G3 (SP) que misturava metal, hard rock e pop com letras cristãs; Katsbarnea (SP),  marcante pelo apelo evangelístico nas ruas e shows; Resgate (SP) que trouxe um som mais voltado ao rock clássico e ao humor inteligente nas letras; Fruto Sagrado com um som pesado , abordando temas como desigualdade social e violência. E, por fim, Catedral que fazia um pop rock  com letras sutis sobre amor e salvação marcaram gerações, legitimando o gênero, influenciando no surgimento de gravadoras especializadas e ajudando a normalizar a presença de cristãos no mainstream musical.

Aqui no Rio Grande do Norte o rock gospel nasceu como uma expressão de fé moderna, dialogando com os anseios da juventude cristã que buscava uma linguagem musical mais conectada com seu tempo. Em meio a um cenário musical dominado por estilos tradicionais nordestinos, o rock potiguar teve seu desenvolvimento sólido apenas no fnal dos anos 90 e início  dos anos 2000, com força nas igrejas evangélicas — especialmente entre os jovens que encontravam nesse gênero uma forma autêntica de adoração e mensagem.

Por Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.b

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terça-feira, 8 de julho de 2025

Revil Alves surpreende e ganha aposta como candidato a deputado federal pelo RN; caicoense agora se aposenta da política


 Esta postagem de 2014 por Assessorn.com vem chamando a atenção pelo total de acessos nos últimos dias. Na verdade, "Revil Alves surpreende e ganha aposta como candidato a deputado federal pelo RN" foi uma revelação do próprio candidato e surpreendeu a ele mesmo, segundo disse. 

O Dr. Revil voltou a se candidatar em 2018 pela legenda Patriota, obtendo menos votos, 134, e em 2022 pelo mesmo partido. Embora Revil se declare um defensor da democracia se candidatou nos últimos anos pelo Patriota considerado um partido de direita a extrema direita.

Ao que parece, o caicoense, advogado, jornalista e radialista Revil Alves não mais cogita se candidatar a cargo nenhum, embora sua trajetória política se tornou propícia como ex-candidato de todos os cargos, porém, o destaque foi para a vice-presidência da República nas eleições de 2010.

- Confira aqui a postagem de 2014: Revil Alves surpreende e ganha aposta como candidato a deputado federal pelo RN

Imagem reproduzida do whats app  


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domingo, 6 de julho de 2025

Banda musical caicoense celebra aniversário e nome foi retirado de concurso na Rádio Rural há 50 anos

 

A Banda Circuito Musical está comemorando, neste ano, trinta anos de história, com celebração no Teatro Riachuelo de Natal, mas o que o blog registra são as origens  do nome e um dos proprietários.
O nome Circuito Musical foi criado através de um concurso promovido na Rádio Rural de Caicó, pelo radialista Getúlio Costa, para uma banda ou conjunto do clube “A Palhoça”, que surgia no bairro  Barra  Nova, hoje a sede social do Atlético Clube Corinthians de Caicó, e quem venceu o concurso, na época, foi o estudante Paulo Perigo, com Circuito Musical, por volta de 1976, ou seja, praticamente 20 anos antes da grande banda.

Já o caicoense Divaldo Medeiros, que deu vida a banda se destacando no cenário nacional, foi colega deste blogueiro ainda criança/adolescente no curso primário, em Caicó, e lembro dele ensaiando ser cantor em cima da calçada do refeitório da escola, Instituto de Educação, hoje, CEJA - Centro Educacional José Augusto, tocando com o braço de uma carteira, imitando a guitarra que se tornou seu instrumento profissional no futuro, tanto que o jovem Divaldo criou uma banda (ou seja, um conjunto como se falava), nos anos da década de 1970, onde os jovens dançavam no Clube Cabana, nas tardes/noites de domingo, e décadas depois a famosa banda Circuito Musical.

Imagem reproduzida/divulgação

Leia também: Banda Circuito Musical celebra 30 Anos de história no palco do Teatro Riachuelo


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DEVOLVAM MEU SÃO JOÃO

  Por Fernando Luiz*

O mossoroense Marcus Lucenna, que mora no Rio de Janeiro há mais de quarenta anos, é um ferrenho defensor da cultura nordestina. Poeta, cantor, compositor e cordelista, é conhecido como “O Cantador dos Quatro Cantos” por causa das suas andanças Brasil afora. É ocupante da cadeira número 7 da ABLC (Academia Brasileira de Literatura de Cordel) e conheceu de perto dezenas de grandes nomes da música nordestina, entre os quais Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Elino Julião e Luiz Gonzaga, este último, sua grande inspiração para ingressar no universo da música nordestina de raiz. Marcus Lucenna é autor de vários livros, sendo o mais recente “As aventuras de Marcus Lucenna na Corte do Rei Luiz” 

No rádio, Marcus Lucenna dirigiu e apresentou os primeiros programas de forró em horário nobre; no Rio de Janeiro, na Imprensa FM e Tropical FM.  Também esteve à frente dos programas  “Nação Nordeste”, na Rádio Viva Rio e  “Marcus Lucenna – a Voz do Povo”, na Rádio Carioca AM.

Sempre que era convidado para participar de programas de TV, o mossoroense defendia a cultura nordestina, especialmente na área da música. Quando participou do programa Sem Censura da TV Brasil em 2017, o talentoso mossoroense falou sobre a invasão de outros estilos musicais nas festas juninas,  com um aumento cada vez mais crescente de estilos alheios à cultura nordestina nos últimos anos.

Todos nós sabemos que a participação de grandes nomes da música nacional nos festejos juninos contribui para o fortalecimento do Turismo, da geração de renda e para o aumento da arrecadação de impostos. Mas, como afirmou Marcus Lucenna em determinado momento da entrevista: “O melhor do Nordeste é a gente ver a verdadeira música nordestina; não sou preconceituoso, mas sugiro às pessoas que organizam o São João no Nordeste, que façam uma espécie de intercâmbio. Por exemplo: as cidades que fazem São João trocarem artistas entre si. Mais adiante, Marcus Lucenna conclui: “Pode-se contratar as megas estrelas; mas não é justo se usar dinheiro público para um evento, tirando o elemento que criou a festa.”*

Este ano o São João de Natal foi um sucesso absoluto. Bateu recordes de público nos eventos em todas as quatro regiões administrativas da cidade e nos shows da Arena das Dunas. 

É preciso reconhecer que a programação da prefeitura de Natal foi a melhor dos últimos anos. Mesmo assim não se pode negar que os verdadeiros defensores do forró autêntico potiguar não tiveram o espaço que mereciam. Podemos citar como exemplo  dois nomes:  Roberto do Acordeon e Deusa do Forró. 

Muito precisa ser feito para aumentar a participação dos nossos talentos forrozeiros de raiz nos festejos juninos de Natal. Enquanto isso não acontecer, precisamos repetir as palavras de Marcus Lucenna, que afirmou certa vez "Devolva meu São João!”

*Entrevista disponível no canal de Marcus Lucenna no Youtube.

@fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no 

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sábado, 5 de julho de 2025

Banda Circuito Musical celebra 30 Anos de história no palco do Teatro Riachuelo

 

No dia 02 de outubro, o Teatro Riachuelo Natal, será palco de uma celebração inesquecível: os 30 anos da banda Circuito Musical. Em parceria com o Opus Entretenimento, a banda promete um espetáculo especial para homenagear três décadas de estrada, música e conexão com o povo nordestino.

Ao longo desses anos, o Circuito Musical vem construindo uma trajetória marcada por grandes sucessos, presença nos maiores eventos do Nordeste e um amor genuíno pelo forró. Sob a voz inconfundível de Tetê Pessoa, acompanhada da energia de Marquinhos Carrera, a banda atravessando gerações, mantendo sua essência e conquistando novos públicos a cada ciclo.

Esse será um momento para reviver os clássicos que marcaram época, relembrar grandes fases da banda e comemorar com quem sempre esteve ao lado: o público. O show também simboliza a força da música nordestina e seu papel cultural inegociável no Brasil.

Circuito Musical – 30 anos é um tributo à história, à música e ao povo que mantém viva essa paixão.

SERVIÇO

Circuito Musical 30 anos

Dia 02 de outubro, quinta-feira, às 19h, no Teatro Riachuelo

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:

Bilheteria do Teatro Riachuelo ou no site uhuu.com

Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.br - (84) 98728-0813

Imagem relacionada à divulgação/banner do evento


JBAnota: apenas um registro de reconhecimento ao caicoense Divaldo que deu vida a banda se destacando no cenário nacional; Divaldo Medeiros foi colega deste blogueiro ainda no curso primário, em Caicó, e lembro dele ensaiando ser cantor em cima da calçada do refeitório da escola, Instituto de Educação, hoje, CEJA - Centro Educacional José Augusto, tocando com o braço de uma carteira, imitando a guitarra que se tornou seu instrumento profissional no futuro.

Origem nome Circuito Musical 

E registrar, ainda, que esse nome Circuito Musical foi retirado de um concurso promovido na Rádio Rural de Caicó, pelo radialista Getúlio Costa, para uma banda do clube A Palhoça, que surgia no bairro  Barra  Nova, hoje a sede social do Atlético Clube Corinthians de Caicó, e quem venceu o concurso, na época, foi o estudante Paulo Perigo, por volta de 1976, ou seja, praticamente 20 anos antes da grande banda passar para as mãos do guitarrista Divaldo.

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Natal sedia evento nacional sobre cidades inteligentes e gestão pública inovadora: Confira programação

 Summit vai reunir líderes e especialistas para discutir soluções digitais de alto impacto

Nos dias 21 e 22 de julho, Natal será palco do Smart Metropolis FIWARE iHub Summit 2025, evento inédito que reúne gestores públicos, especialistas e empreendedores para discutir o futuro das cidades inteligentes no Brasil. A programação será realizada no Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), e marca o lançamento oficial do Smart Metropolis FIWARE iHub, primeiro centro de inovação FIWARE oficialmente reconhecido no país.

A iniciativa é fruto de uma década de atuação do IMD em projetos voltados para a transformação digital da gestão pública, com foco em soluções baseadas em padrões abertos e interoperáveis. Voltado especialmente para prefeitos e líderes municipais, o Summit propõe uma agenda prática de inovação, conectando experiências e tecnologias aplicadas à administração pública.

A tecnologia FIWARE, de código aberto e origem europeia, estará no centro das discussões. Reconhecida por promover a integração entre diferentes sistemas urbanos, ela permite que as cidades adotem soluções mais eficientes, transparentes e sustentáveis, com redução de custos, maior autonomia tecnológica e melhor prestação de serviços ao cidadão.

“Com vagas limitadas e o interesse crescente de gestores de todo o país, este Summit é um convite exclusivo aos prefeitos e administradores públicos que desejam posicionar seus municípios na vanguarda da transformação digital”, aponta Frederico Lopes, Diretor do Smart Metropolis.

Programação

Durante os dois dias de evento, os participantes terão acesso a painéis, visitas técnicas e apresentações de casos reais, como o projeto AMUREL Conectada, desenvolvido pela startup SmartCityTec, que criou um dos primeiros espaços de dados regionais do Brasil usando a plataforma FIWARE.

O primeiro dia de evento contará com painéis sobre os fundamentos da tecnologia, seu impacto na gestão pública e exemplos de aplicação prática em mobilidade urbana, energia inteligente e segurança pública. Destaque para a apresentação do bairro Harmonia, da construtora Ecocil, planejado desde sua origem como um bairro inteligente com base na interoperabilidade de dados.

Já no segundo dia, uma programação será voltada para visitas técnicas guiadas, incluindo o Plano de Cidades Inteligentes de Natal, apresentado pela Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLA), além de visitas ao Metrópole Parque e ao projeto Harmonia.

O evento é uma realização do Smart Metropolis FIWARE iHub, iConects, Consórcio CIGA e UFRN, com patrocínio do Grupo Interjato. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/smart-metropolis-fiware-ihub-summit-2025/2976344

Programação do Smart Metropolis FIWARE iHub Summit 2025

21 e 22 de julho de 2025

Local: IMD - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

9h - 9h40: Abertura e Boas-Vindas

José Daniel Diniz Melo, Reitor da UFRN

Emerson Maas, Prefeito de Mafra e Presidente do CIGA José Ivonildo do Rêgo, Diretor do IMD/UFRNEloi Ronnau, Presidente do iConectsFrederico Lopes, Diretor do Smart Metropolis FIWARE iHub

9h40 - 10h10: O Papel do Smart Metropolis FIWARE iHub na Construção de Cidades Inteligentes. O que é Fiware e por que as prefeituras deveriam adotar

Frederico Lopes, Diretor do Smart Metropolis FIWARE iHub

Karine Symonir, Consultora PNUD vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

10h10 - 11h: O poder público como indutor das cidades inteligentes

Vagner Araújo, Secretário de Planejamento de Natal (a confirmar)

Emerson Maas, Prefeito de Mafra e Presidente do CIGA

11h - 11h50: Vitrine: soluções prontas com fiware - Como a Fiware pode transformar sua cidade (Destaque para as Filiadas ao FIWARE iHub: Grupo Interjato e SmartCityTec)

11h50 - 14h: Almoço e Networking (Restaurante Nau)

14h - 14h30: Harmonia: O bairro inteligente que nasce com Fiware

Equipe da Ecocil - Harmonia

Apresentar como o bairro Harmonia, desenvolvido pela Ecocil, está sendo planejado desde sua concepção para ser um bairro inteligente, utilizando FIWARE como base para interoperabilidade, sustentabilidade e bem-estar urbano.

14h30 - 15h20: Desafios e Oportunidades no Uso de Dados para a Construção de Cidades Inteligentes

Painel de discussão com especialistas sobre os desafios tecnológicos, legais e éticos na implementação de soluções de dados abertos e interoperabilidade nas cidades.

Prof. Daniel Sabino (Smart Metropolis FIWARE iHub), especialista em IA para cidades inteligentes

Mestrado. Rodrigo Romão, Diretor do Metrópole Parque e Vice-diretor do Smart Metropolis Fiware iHub

Prof. Raimundo Nonato Jr., Coordenador do Laboratório de Inovação e Inteligência Territorial (LI2T)

15h20 - 16h: Inovação e colaboração na segurança pública no contexto das cidades inteligentes .

Prof. Nelio Cacho (Smart Metropolis FIWARE iHub), especialista em Engenharia de Software e Vice-coordenador do Smart Metropolis

Coronel Emiliano Loyola, Coordenador de TI da SESED/RN

Coronel Kléber Macedo, Secretário de Segurança de Macaíba

16h - 17h: Visita ao Metrópole Parque

17h - 17h30: Encerramento do Dia 1

Dia 2 - 22 de julho de 2025 - Visitas Técnicas

9h - 10h30: Visita Técnica para conhecer o Plano de Cidades Inteligentes de Natal: Inovação e Sustentabilidade em Ação

10h30 - 12h Visita à Ecocil para tradição no Harmonia

13h - 14h: Almoço e Networking

14h - 16h: Visita ao Grupo Interjato para conhecer soluções Powered by Fiware

Por Metrópole Parque <metropoleparque@imd.ufrn.br

Imagem relacionada à divulgação


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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Peregrinos de Sant’Ana celebram 25 anos com livro e tem lançamento no Jantar da Festa da Padroeira de Caicó

 

No dia 17 de julho de 2025, um momento de grande emoção e fé marcará o tradicional Jantar de Sant’Ana, em Caicó: é o lançamento do livro “Devoção e Tradição: Peregrinos de Sant’Ana no Sertão do Seridó”, uma obra que resgata, celebra e eterniza os 25 anos de história da peregrinação em homenagem a Sant’Ana, a amada padroeira do povo seridoense.

Organizado pelos pesquisadores Josemery Alves e Pedro George de Brito, o livro é um marco documental e afetivo, um verdadeiro tesouro da fé popular no sertão potiguar.

Dividido em cinco capítulos, a publicação convida o leitor a um percurso de espiritualidade, memória e identidade cultural, enraizado na rica tradição seridoense.

A obra contou com a inestimável colaboração de Mirna Medeiros Pacheco, Maria Gizelda de Medeiros, Rachel Dantas de Medeiros Santos e Roberto Fontes, que contribuíram com textos, pesquisa, imagens e organização de conteúdo, enriquecendo ainda mais o projeto.

Lançamento do Livro: “Devoção e Tradição: Peregrinos de Sant’Ana no Sertão do Seridó”

Data: 17 de julho de 2025 (quinta-feira)

Evento: Jantar de Sant’Ana

Local: Igreja Catedral de Sant’Ana (Caicó/RN)

Organização: Josemery Alves e Pedro George de Brito

Colaboradores: Mirna Medeiros Pacheco, Maria Gizelda de Medeiros, Rachel Dantas de Medeiros Santos, Roberto Fontes

Capa: Vandeberg Medeiros

Editora: Sebo Vermelho edições

- Com Blog do Heitor Gregório

imagem relacionada à divulgação/
capa do livro


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domingo, 29 de junho de 2025

WALDICK NÃO ERA CACHORRO, NÃO

  Por Fernando Luiz*

Se fosse vivo, Waldick Soriano teria completado 82 anos no dia 13 de maio passado. A atriz Patrícia Pilar afirmou, quando o cantor era vivo, que sempre gostou das músicas do “Frank Sinatra” brasileiro, dizendo que suas canções tinham “um que” especial que sempre a impressionaram e deslumbraram. Ela o admirava tanto que em 2006 resolveu fazer um filme sobre a vida do artista.

Waldick Soriano compôs verdadeiras pérolas da música romântica brasileira, mas sempre foi discriminado pela elite preconceituosa e por pessoas que, alegando ter “bom gosto musical”, detestavam seu trabalho, embora o artista fosse amado por milhões de brasileiros.

O cantor baiano, de origem pobre, sempre foi estigmatizado e sofreu a mesma discriminação da qual também foram vítimas artistas populares como Paulo Sérgio, Odair José, Agnaldo Timóteo, Lindomar Castilho, Nelson Ned, os potiguares Carlos Alexandre e Carlos André (Oséas Lopes) e inúmeros outros.

Compondo e cantando um tipo de música cujo tema central era a história de amores frustrados, utilizando-se de visuais aberrantes e inusitados – considerados de mau gosto – os artistas que, como Wakdick Soriano cantavam músicas consideradas cafonas, faziam parte da geração brega, que teve seu apogeu em meados dos anos 70, em plena ditadura militar. 

Os cantores bregas não tinham formação cultural sólida e as suas canções, quando tinham apelo social, isso ocorria de maneira inconsciente. A única exceção a essa regra era Odair José. Por compor músicas elevando a autoestima das empregadas domésticas (Deixe Essa Vergonha de Lado), protestando contra o programa governamental do governo militar de controle da natalidade (Pare de Tomar a Pílula) e quebrando o preconceito contra as prostitutas (Eu Vou Tirar Você Desse Lugar), Odair foi chamado pelo jornalista e produtor musical Luiz Antônio Mello de o “Bob Dylan da Praça Mauá”.

Nos anos setenta, os cantores de brega faziam shows em circos, cinemas e clubes do interior. Ganhando cachês muito abaixo da média dos medalhões da MPB, os bregueiros eram campeões da venda de discos, davam lucros exorbitantes às gravadoras e muitas vezes cobriam o prejuízo dado pelos discos gravados por grandes nomes da MPB, cujos discos (de qualidade excepcional e de suma importância para a música brasileira) vendiam pouco por causa das produções caríssimas; mesmo assim, os cantores cafonas ainda enfrentavam – pasmem – a Censura, embora fossem pessoas despolitizadas.

O brega sempre foi considerado como um subproduto do gueto da cultura de massa, apesar de ser apenas um movimento musical de grande importância. O “santo protetor” dos cantores de Brega (São Caetano... Veloso) deu o primeiro passo para resgatar o movimento, ao regravar Coração Materno, de Vicente Celestino. Depois, continuou quebrando tabus: regravou Eu Vou Tirar Você Desse Lugar, de Odair José (ao vivo, no evento Phono 73 promovido pela gravadora Philips), Sonhos (de Peninha), Você Não Me Ensinou a Te Esquecer (de Fernando Mendes)  e Sozinho, também de Peninha, que rendeu a Caetano o primeiro disco de platina da sua carreira. A partir daí, os intelectuais passaram a considerar como “joias da MPB” canções que eram “inaudíveis”, nas vozes dos seus criadores...

O escritor e pesquisador baiano Paulo Cézar Araújo – citado por mim em outros artigos anteriores – no seu livro Eu Não Sou Cachorro Não, colocou o brega no seu devido lugar, como um movimento musical autêntico. 

Não se pode afirmar que a música brega é rica em poesia e melodia; todavia, a “intelectuália” brasileira precisa se lembrar das lições de Caetano Veloso e de Paulo Cézar Araújo, reconhecer a importância do brega e respeitar os artistas que fazem parte do movimento. Respeitá-los como artistas e seres humanos. E se possível, voltar no tempo e lembrar que Patrícia Pilar resgatou a memória de Waldick Soriano.

Afinal, Waldick Soriano, não era cachorro, não.

Instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.


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sábado, 28 de junho de 2025

Samba de Arruar estreia nova temporada: música, encontros e resistência no coração da Cidade Alta

 

No sábado, 5 de julho, o projeto sociocultural Samba de Arruar dá início à sua décima edição com novidades que prometem dar ainda mais vida à roda de samba: a partir de agora, o evento passa a acontecer no Largo Ruy Pereira, às 14h, acolhido pelo tradicional Bar do Zé Reeira, no coração boêmio da Cidade Alta.

Idealizado e comandado pela cantora e compositora Valéria Oliveira, o Samba de Arruar reafirma seu compromisso com a valorização da cultura popular, da música potiguar e do protagonismo feminino no samba. Desde sua estreia em 2024, no bairro do Alecrim, o projeto vem ocupando espaços públicos e populares da cidade, levando a força dos tambores, das vozes e das tradições a públicos diversos.

Mais do que um título, o nome Samba de Arruar carrega um propósito: o de ocupar as ruas com música, afetos e memórias. A palavra “arruar”, que remete ao ato de sair em cortejo pelas ruas, sintetiza a proposta do projeto de levar o samba ao encontro do povo – ao ar livre, em espaços democráticos e de convivência.

Valéria divide o palco e o canto com o músico e cantor Kelliney Silva, parceiro em diversos projetos e presença marcante nas rodas. Com eles, estão os músicos Jubileu Filho (violão 7 cordas), César Sampaio (banjo e cavaquinho) e Ninho Brasil (percussão), além das musicistas Deny Nascimento e Mirelly Angélica (percussões), reafirmando a presença de mulheres instrumentistas no samba potiguar.

A roda preserva seu espírito de encontro e improviso, com repertório que reverencia mestres do samba e compositores locais, abrindo espaço para participações espontâneas – uma celebração da diversidade musical que pulsa em Natal.

“Esse novo horário veio pra deixar tudo mais leve: quem quiser já almoça no Bar do Seu Zé e emenda no samba; quem preferir, chega depois pra tomar uma cervejinha gelada e cair na roda. É um convite pra ocupar a cidade com alegria, pra estar junto, cantar, dançar e celebrar o que a gente tem de mais bonito: o encontro”, ressalta Valéria Oliveira.

Realizado por Valéria Oliveira Produções com produção de Mônica Mac Dowell, o Samba de Arruar destaca e dá visibilidade a sambistas potiguares, promovendo o encontro entre tradição e contemporaneidade, incentivando novas parcerias e fortalecendo laços com a comunidade por onde passa.

A nova temporada conta com patrocínio da Prefeitura do Natal, Fundação Capitania das Artes e HC Cardio, por meio do Programa Djalma Maranhão, e do professor Robério Paulino, parceiro do projeto desde sua criação. Esta edição também conta com apoio do Bar do Zé Reeira e de Hélio Lima Cabelo e Arte. 

SERVIÇO

Roda de Samba – Samba de Arruar

Dia 05 de julho, sábado, a partir das 14h

Largo Ruy Pereira (Bar do Zé Reeira), Cidade Alta – Natal/RN

Acesso gratuito

Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.br

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Pórtico dos Reis Magos em Natal sofre novo ataque dos vândalos

 Lamentável e revoltante: Pórtico dos Reis Magos é novamente vandalizado horas após ser concluída a revitalização

Apenas horas depois de ter sido revitalizado pela Prefeitura de Natal, o Pórtico dos três Reis Magos, localizadas às margens da BR-101, na zona sul da cidade, já sofreu uma nova ação de vândalos. O monumento foi pichado na madrugada desta quarta-feira (25). 

A secretaria municipal de Serviços Urbanos (Semsur) vai providenciar uma nova pintura, aplicando uma manta de resina para dificultar as ações delituosas. “Infelizmente o local foi novamente vandalizado e depredado. Lamentamos bastante a situação. Vamos executar mais uma vez a recuperação do monumento, que homenageia os co-padroeiros da nossa cidade. Também estamos estudando medidas para coibir as ações delituosas como a instalação de câmeras e sensores de movimento no local”, destacou o titular da Semsur, Felipe Alves.

- Blog do Heitor Gregório

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pórtico pichado pelos vândalos após revitalização



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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Secretaria de Cultura/RN conclui pagamentos do primeiro ciclo da PNAB e avança para o Ciclo 2

 Além da conclusão de repasses do primeiro ciclo, a Secult RN também iniciou uma convocação de suplentes e a realização de escutas culturais para o segundo ciclo

A Secretaria de Cultura do Rio Grande do Norte (Secult RN) anuncia nesta quinta-feira (19) a conclusão dos pagamentos referentes ao primeiro ciclo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB RN). Com isso, todos os 21 editais já tiveram seus repasses corretos, garantindo recursos para os fazedores de cultura contemplados executarem seus projetos em todo o estado.

Além da conclusão de repasses do primeiro ciclo, a Secult RN também iniciou uma convocação de suplentes dos blocos I e II, substituindo proponentes desclassificados e agentes que aplicaram os termos de dispensa. Em breve, será uma vez os blocos III e IV.

A Secretária da Cultura do RN, Mary Land Brito, celebrou o momento, destacando a importância dos repasses para o fortalecimento da cultura potiguar. "A Secult tem se dedicado intensamente para apoiar os diferentes setores culturais do estado e garantir que esses recursos cheguem à ponta. Hoje é um dia de felicidade, pois os valores estão finalmente nas contas dos agentes culturais, permitindo que projetos e eventos sejam realizados, remunerando profissionais e impulsionando a produção cultural do RN", disse.

Os valores que ainda permanecem na conta do PNAB estão reservados para desapropriação e restauração do Cinema Panorama, preenchimento de vagas remanescentes, pagamentos em fase de regularização e recursos de operacionalização.

Segundo a coordenadora da PNAB RN, Leka Castro, esse avanço representa um marco importante na execução da política pública. "Com a conclusão dos pagamentos, além de finalizarmos uma etapa essencial do processo seletivo, também garantimos o início de novos projetos fomentados pelos recursos do PNAB. Cumprimos a meta de 60% exigida pelo Ministério da Cultura e estamos aptos a receber os recursos destinados ao Ciclo 2", afirmou.

Com a execução de mais de 60% dos montantes exigidos pelo MinC até o prazo estipulado de 1º de julho de 2025, a Secult RN confirma a continuidade da PNAB no estado. O segundo ciclo da política entra agora na fase de escutas públicas, onde a sociedade civil poderá contribuir na definição dos próximos rumores para a cultura potiguar.

A população é incentivada a participar desse processo, garantindo que as futuras ações do PNAB RN sejam construídas de forma democrática e descentralizada e ampliando o impacto da iniciativa em todas as regiões do estado.

Informações à Imprensa:

Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Norte

E-mail: comunicacaoculturarn@gmail.com

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domingo, 22 de junho de 2025

CADÊ OS TEATROS DE LONA?

 Por Fernando Luiz*

Malabaristas, trapezistas, palhaços, engolidores de fogo, equilibristas, músicos, ilusionistas, contorcionistas, acrobatas... Estes são alguns elementos que fazem parte de um mundo mágico presente nas vidas de quase todas as pessoas: o circo.

A pesquisadora de Artes Circenses Alice Viveiros, que desde 1985 tem escrito artigos sobre a história do circo no Brasil, afirmou em uma das suas inúmeras publicações, que transcrevo aqui literalmente:  "Ao escrever sobre a origem do circo eu gosto de fazer uma separação entre circo e arte circense, porque as artes circenses são milenares; elas estão com o homem desde o início dos tempos: brincar de saltar, de equilibrar, fazer contorção, fazer parada de mão, dar saltos, tudo isso é uma coisa que a gente tem em figuras rupestres antiquíssimas na China, na Índia, no Egito; em todos os lugares onde você encontra grupamento humano, também vai encontrar essas habilidades, essa coisa que o circo é: a arte da proeza."

Ainda segundo Alice Viveiros, os primeiros relatos de grupos de artistas que entretiam os convidados durante os banquetes de filosofia que duravam dias, datam da Grécia antiga. 

O primeiro circo na forma em que conhecemos hoje, foi criado em Londres, por volta de 1770, por um oficial da Cavalaria Britânica, Philip Astley e tinha um picadeiro com uma espécie de arquibancada. No início oferecia apenas apresentações com cavalos, mas com o tempo foram acrescentados números de malabarismos, e palhaços se juntaram ao espetáculo.

Segundo os pesquisadores, a história do circo no Brasil começou no século XIX e teve sua origem com famílias e companhias circenses vindas da Europa, onde eram perseguidos. Os ciganos sempre tiveram uma forte ligação com o circo; eles viajavam de cidade em cidade e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população das localidades por onde passavam.

No Brasil, alguns circos se tornaram referência, mas pelo menos três podem ser citados como responsáveis pela popularização da arte circense no país: o circo Garcia, fundado na cidade de Campinas em 1928 por Antolino Garcia, que na década de 70, figurou entre as quatro maiores companhias circenses do mundo; o circo Nerino, fundado pelo casal Nerino e Armandine Avanzi, em Curitiba em 1913. Depois de percorrer as principais cidades do Brasil durante meio século, o circo  apresentou seu último espetáculo em setembro de 1964, na cidade paulista de Cruzeiro; o Circo Orlando Orfei, cuja história começa em 1822 quando o então seminarista Paulo Orfei conheceu uma jovem da família Massari no conservatório da cidade italiana de Ferrara. Em 1920 Orlando Orfei, estreou aos cinco anos como palhaço e aos 18 anos se tornou equilibrista, ciclista, acrobático e mágico; ele foi responsável por inúmeras invenções do circo moderno: foi criador da propaganda aérea, das águas dançantes e de um modo pioneiro de domar os animais.  

Os circos também se tornaram palco para dramas, comédias e shows artísticos; na minha infância e adolescência assisti a dezenas de espetáculos nos circos que passavam por Nova Cruz: o circo Mágico Nelson, o circo de Zé Palito, o circo de Zé da Lapa e inúmeros outros. Morando em Natal e já exercendo minha atividade profissional como cantor, realizei dezenas de shows em circos grandes e pequenos como o circo Continental, o circo de Tarzan Moreno, o circo Santa Lúcia, o circo Thianito e o circo Guarani, pano de roda do palhaço Bolachinha, que nunca teve cobertura.

Os circos são – pelo menos eram – verdadeiros “teatros de lona”, estruturas temporárias, espaços de cultura, arte e entretenimento que proporcionavam experiências únicas, acessíveis às camadas mais humildes da população. Com a modernidade e as exigências cada vez mais complexas para continuarem na estrada, atualmente os poucos circos que resistem precisam se modernizar, usar as mídias sociais com competência, atender às exigências dos órgãos públicos (Corpo de Bombeiros, órgãos de defesa do Meio Ambiente etc.) e se reinventar para não sucumbir à modernidade. O que, infelizmente nem todas as companhias circenses conseguem.

Cadê os Teatros de Lona? Quase todos sucumbiram à modernidade.

Instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.


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sábado, 21 de junho de 2025

"Contos. Porque Conto" livro de Públio José tem lançamento da 2a. edição

 O livro "Contos. Porque Conto", de autoria de Públio José teve lançamento de sua 2a. Edição na plataforma da Amazon.com para venda mundial, devido o conteúdo da obra, conforme o autor ressaltou ao radialista, advogado e jornalista Revil Alves.

Ainda segundo o autor, a publicação conta histórias que ele presenciou e viveu e foram repassadas ainda na adolescência. Ele diz que mesmo tendo escrito, ao reler dá boas risadas, pelas passagens e experiencias vividas. 

"Graças a Deus tive uma infância e  adolescência muito 'brilhante', rica, e tudo isso está no livro um pouco desse universo, para alegria de quem adquirir a publicação". 

O natalente Publio José é jornalista, escritor, publicitário, radialista, apresentador, conferencista, mora atualmente nos Estados Unidos, há 8 anos, e na juventude estudou em Caicó, no Seridó, onde foi contemporâneo do amigo caicoense Revil Alves. 

O livro Contos. Porque Conto: Historias ouvidas, experiencias vividas, resgata, da infância e adolescência, historias ouvidas, experiências vividas e "coisas do ouvir falar" e está à venda em (Portuguese Edition)  https://a.co/d/ddPtTPV 

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