Com
o intuito de contribuir para o combate ao Covid-19, pesquisadores do Instituto
Metrópole Digital (IMD/UFRN) e do Ministério Público do Rio Grande do Norte
(MP/RN), em parceria com a Sesap e Sesed, desenvolveram um sistema para
auxiliar o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) na
prevenção à formação de aglomerações de pessoas no estado potiguar.
Intitulada
Tô de Olho, a tecnologia, acessível por meio deste link, já está em uso e
permite que os usuários possam fazer denúncias online caso saibam da ocorrência
de aglomerações - situação que colabora com a propagação do novo Coronavírus.
"Agora,
ao invés da pessoa ligar para o '190' e denunciar alguma situação de
aglomeração, é possível entrar no sistema e fazer, lá mesmo, a queixa",
explica o professor Nélio Cacho, articulador da iniciativa junto ao IMD e vice
coordenador do Smart Metropolis, Projeto especializado na criação de
tecnologias para Cidades Inteligentes.
Graças
a uma parceria com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn),
todas as cidades do estado foram cadastrados no Tô de Olho e qualquer potiguar
tem acesso ao canal de denúncia e, consequentemente, pode contribuir com a
prevenção da propagação do Covid-19.
Alerta
Além
de canal oficial de denúncias, o Tô de Olho também vai contribuir para reduzir
a propagação do Coronavírus por meio de um algoritmo de rastreamento de
contato.
"O
algoritmo vai detectar, através do histórico de localização, quem teve algum
contato com uma pessoa infectada no período de contágio, sem identificar a
pessoa, obviamente. As pessoas que tiveram contato são notificadas para
reforçar o isolamento", afirma Nélio Cacho.
Para
isso, a equipe conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde Pública
(Sesap/RN), que disponibiliza à ferramenta dados de laudos médicos registrados
em todo o estado, de modo que qualquer um que tenha sido diagnosticado com o
novo vírus seja mapeado pelo aplicativo, sem que haja, no entanto, nenhum tipo
de identificação pessoal.
Outro
requisito para o bom funcionamento da tecnologia é a doação do histórico de
localização - informação que deverá ser disponibilizada no sistema pelo próprio
cidadão usuário de contas do Google.
Assim,
será possível ao Tô de Olho criar o vínculo epidemiológico entre os usuários da
solução. Segundo a equipe, isso ajudará a diminuir a propagação da doença em
ambientes domésticos e profissionais.
De
acordo com Nélio Cacho, a ferramenta também estará em breve disponível para ser
utilizada por meio de aplicativos.
"Preferimos,
ao invés de esperar as validações da loja da Google e Apple, lançar o Tô de
Olho no portal web e, em breve, na Play Store e Apple Store, para que a
população tenha acesso às informações o mais rápido possível", comenta o docente.
Assessoria
de Comunicação
Instituto
Metrópole Digital/UFRN
(84)
3342-2216 (109) | (84) 99229-6564
Imagem
relacionada à divulgação
0 comentários:
Postar um comentário