Por Isabelle Medeiros Resende
Farmacêutica - Casa Durval Paiva
CRF 2541
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe que, para o uso racional de
medicamentos, é preciso, em primeiro lugar, estabelecer a necessidade do uso do
medicamento; a seguir, que se receite o medicamento apropriado, a melhor
escolha, de acordo com os ditames de eficácia e segurança comprovados e
aceitáveis. Além disso, é necessário que o medicamento seja prescrito
adequadamente, na forma farmacêutica, doses e período de duração do tratamento;
que esteja disponível de modo oportuno, a um preço acessível, e que responda
sempre aos critérios de qualidade exigidos; que se dispense em condições
adequadas, com a necessária orientação e responsabilidade, e, finalmente, que
se cumpra o regime terapêutico já prescrito, da melhor maneira possível.
Depois de
tomado o medicamento, leva algum tempo para começar a aliviar as dores ou
outros sintomas, isso não ocorre como passe de mágica, é importante a
conscientização das pessoas pois o medicamento que foi feito para promover a
cura, se tomado de forma exagerada e compulsiva sem as devidas orientações,
pode trazer sérios danos à saúde, deixando sequelas no organismo e podendo
levar o paciente à morte.
Para se ter
uma boa qualidade de vida é recomendável não consumir medicamentos através da
automedicação, sem a orientação de um profissional qualificado e sem uma
prescrição médica. É necessário adotar hábitos saudáveis diários; como
exercício físico, alimentação balanceada e também podem ser introduzidos outros
métodos não farmacológicos, como: massagem, terapias, auriculoterapia, dentre
outros, pois ajudam a relaxar e a diminuir o stress.
Tomar
medicamento sem orientação é um risco. Durante a consulta médica, o
acompanhante deverá informar as medicações usadas pelo paciente. Devido as
embalagens coloridas e o fácil acesso em casa as crianças podem sofrer uma
ingestão acidental, levando a intoxicações. Um levantamento feito pelo Sistema
Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fiocruz, feito em
2009, revela que 27% do total dos casos registrados por problemas relacionados
à intoxicação em crianças ocorreram na faixa etária em 1 a 4 anos, o que
reitera os cuidados necessários junto a esse público.
Na Casa
Durval Paiva o profissional farmacêutico orienta e educa os pacientes e
acompanhantes sobre a importância de seguir a prescrição médica não só durante
o tratamento, mas mesmo quando interrompido ou concluído, que os medicamentos
só devem ser utilizados quando necessários e prescritos. Dessa forma, buscamos
garantir a segurança do paciente, pois durante o tratamento de câncer em
crianças a dose terapêutica quimioterápica é bem próxima da dose tóxica.
Para as
crianças em tratamento de quimioterapia, caso haja alguma intercorrência
durante esse período e seja necessário a consulta com outra especialidade
médica, se faz necessário a comunicação entre esses profissionais para a
segurança da criança, pois mesmo sendo dispensado em acordo com a prescrição
médica de outra especialidade, esse medicamento pode trazer algum dano,
diminuindo ou potencializando os efeitos dos medicamentos quimioterápicos.
Concluímos assim ser de grande importância o uso racional dos medicamentos,
especialmente para os pacientes em tratamento oncológico.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
Foto relacionada à divulgação
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