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Foto pesquisa Google/Divulgação
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“Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno
lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de
música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de
autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga
na plateia’, alguma coisa está fora de ordem.
Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como
tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É
vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito
doente.
Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita
por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns
poucos anos”, comentário em artigo do dramaturgo e escritor paraibano Ariano
Suassuna. [confira em postagem também na página do Cortez]
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