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domingo, 7 de dezembro de 2025

UM PALHAÇO AMADO POR TODOS

 Por Fernando Luiz*

Ontem o programa Talento Potiguar, que eu apresento aos sábados pela TV Ponta Negra, apresentou um programa especial com a trajetória do palhaço Facilita, que está comemorando 52 anos de carreira.

Eu me apresentei pela primeira vez em um circo em 1982, na cidade de Macaíba, exatamente no circo do palhaço Facilita. Aquela foi só a primeira de inúmeras vezes que cantei no circo de Facilita em várias cidades do Rio Grande do Norte; além do circo de Facilita, fiz dezenas de shows em circos grandes, médios e pequenos no nosso estado, na Paraíba, em Pernambuco e Alagoas.

O palhaço Facilita tem uma ligação especial com nosso estado, pois nunca levou o seu circo para além da fronteira do RN. Ele começou a trabalhar como ajudante de palco no circo Mágico Nelson e terminou se casando com uma das filhas do patrão. Em meados dos anos sessenta, quando o circo se mudou para Alagoas, Facilita não quis ir: já tinha planos de possuir o próprio circo e mesmo sendo genro do mágico Nelson, preferiu não ir embora: viu sua esposa e filho partirem para Arapiraca, mas permaneceu no Rio Grande do Norte.

Durante mais de quarenta anos o circo de Facilita percorreu dezenas de cidades de todas as regiões do nosso estado. 

Fiz mais de vinte shows no seu circo, mesmo depois do sucesso de Garotinha. Eu, Carlos Alexandre, Evaldo Freire (de Assu) e Paulo Márcio éramos os artistas potiguares que mais cantávamos em seu circo, que também recebia inúmeros cantores, entre os quais Waldick Soriano, Sandro Becker e Gretchen, para citar só alguns.

Onde Facilita chegava, agradava, fazia sucesso, criava bordões e, principalmente encantava as mulheres. Na sua longa trajetória Facilita teve inúmeros filhos e, embora com mulheres diferentes, é amado por todos eles, como ficou provado nos depoimentos destes no programa Talento Potiguar de ontem.

Facilita, com certeza, por sua dedicação ao nosso estado, por sua importância no cenário artístico potiguar, merece, com certeza um título de cidadão norte-rio-grandense.

O programa de ontem em homenagem ao palhaço mais querido do nosso estado, está disponível no canal do programa Talento Potiguar no Youtube.

Instagram: @fernandoluizcantor

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.

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sábado, 6 de dezembro de 2025

O cineminha de nossa rua e a fibra de uma mulher de luta!

 Por João Bosco de Araújo*

Jornalista ▶ boscoaraujo@assessorn.com  

Confesso que não me imaginava no meio da rua, numa brincadeira de crianças. Tampouco poderia imaginar no meio de pessoas cujo tempo não passou. Passaram as imagens de um tempo distante na infância. Iam chegando “Galego” (Jaciel), Joacir, Mirian, Jalmir, depois Ermínia, Marieta, ainda faltavam Fátima, Jurandir, Mércia, “Seu Zé” (Jasiel). Do outro lado havia mais gente. 

Corri na direção do lado esquerdo à minha casa, na Augusto Monteiro. Já era noite, o dever de casa da aula do dia estava pronto no caderno. Outros meninos se reuniam para mais uma brincadeira. Barra-bandeira, garrafão, “mãozuá”, jogo de bola, rabuge. Ninguém decidia, até que surge a ideia de inventar um cineminha. A invenção dos irmãos Lumière iluminava os meninos daquela rua de uma cidade distante de Paris. O projeto se concretiza, após copiar de uma revista antiga como se fazer um projetor de imagens apenas com uma caixa de sapatos, uma lente e uma lâmpada elétrica.

Simples, mas o quê passar naquela máquina e refletir na parede à cal? O lixo do Cine São Francisco, a solução! Pontas de fitas de filmes. ‘No Tempo das Diligencias’, ‘O Dólar Furado’, ‘Django’, ‘Dio como ti amo’, a maioria faroeste. Fora dali, a cidade vivia outro rolo de bang-bang. Concluía-se o imaginário, criando situações vividas no cotidiano familiar, com tiras pintadas a lápis de tinta em pedaços de material plástico, ou seja, o que seria o noticiário cinematográfico.  

Espetacular! Só faltava o escurinho do cinema. Providenciam-se os bilhetes de ingressos, valendo uma lata vazia de doce ou uma garrafa de casco inteiro. Fila de entrada. Vieram “Cabecinha de Dom” (Willame), Roberto de Anita, Geraldo “Besteira”, Manoel “Batata”, ainda chegou da outra rua a patota de Irazu, pouco depois Jorge (“Pé de Pato”) – neto de Seu Horácio do hotel; quem mais, Eugênio de Tio Toinho, uma turma do outro lado da rua, me parece que Netão e “Caçote”, irmãos dos soldados “106” e “107”, e mais outros que também apareceram. Justino Dantas, Rocha de Seu Martiniano, Miranildo, e a fila no beco ia dobrando o canto do muro. 

Como não era um clube do Bolinha, várias meninas engrossaram a fileira, adentrando-se ao recinto fechado, aos fundos da casa, local de onde se realizaram, posteriormente, outras brincadeiras. Antes, porém, de abrirem-se as cortinas acontece o inusitado. Na portaria, meu irmão Gilberto não deixara entrar Pedro nem Paulo Afonso, que não compraram os ingressos. Desolados, os dois irmãos saem apressadamente. Ligeiro foi o retorno de Paulo, com ingresso em punho. Só que ninguém esperava uma revanche. Poucos minutos após o início da magia daquela sessão, o cineminha esvaziava-se, totalmente, com insuportável odor, pior do que cheiro de enxofre, resultado de quem ingeriu batata misturada a ovos. 

Sadia foi a ideia daquele cineminha de rua, explorando a criatividade para outras atividades fora da escola, surgindo daí o circo com encenações teatrais, a bandinha de lata e cornetas de ‘mangueira’ e uma convivência formada na união e no sentimento de companheirismo. 

À velocidade do tempo, volto e percebo que Fátima, Jurandir e Mércia não estavam na fila, agora daquele banco de igreja. Estiveram anteriormente. 

Nem “Seu Zé”. Porém “Zebu”, como também era chamado Jaziel, partira antes para a morada do Deus Pai, assim como Dona Maria Cunha, a mãe de todos esses filhos, cuja família e amigos participavam, naquele momento, da missa de trigésimo dia de seu falecimento, celebrada dia 4 de julho por outro caicoense, Monsenhor Lucas Batista, na Igreja de Santo Afonso de Ligório (Mirassol), em Natal. 

Maria Cunha do Nascimento que nasceu para a eternidade aos 85 anos, deixa uma lição de vida para todos, ao seu redor; exemplo de resistência, perseverança e abnegação. Sua experiência de vida fica anotada na fita de nosso cineminha de criança surgido em sua casa em uma rua caicoense. Quem a conheceu, sabe muito bem da sua fibra, de uma mulher de luta!

*JBAnota - Esse texto foi publicado em julho de 2008, no Diário de Natal/DN Seridó, um mês após o falecimento de Maria Cunha, carinhosa vizinha da rua de nossa infância e esta foto foi atualizada em 2018 que agora republico por ocasião do falecimento de Jalmir Cunha do Nascimento (1961+2025), sábado dia 30 de novembro, cuja missa de sétimo dia é hoje, 6 de dezembro, às 17h, na Igreja de Santa Rita, em Ponta Negra, Natal/RN.

FOTO na janela do sítio da família, área urbana de Caicó, Açude Itans: da esquerda para a direita - lado interno: Zé Silvestre, Miriam, Jalmir (recentemente falecido), Fátima e Marieta; do lado externo: Jurandir, Joacir e Jaciel (Galego). Faltando Ermínia, Mércia e Jaziel (Seu Zé, já falecido).

AGORA um destaque, esse sítio o visitei por muitas ocasiões na infância e minha mãe Alzira contava que ela também na infância passava o final de semana com as meninas filhas de Seu Luiz Cunha, avô dessa turma de amigos e vizinhos de mais de uma geração

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II Festival Literário Macambira recebe apoio do BNB

 Apoio à iniciativa da Ufersa é parte da estratégia de realização de ações conjuntas em eventos de parceiros institucionais  

O II Festival Literário Macambira, promovido pela Editora da Universidade Federal Rural do Semiárido (EdUfersa) com o apoio do Banco do Nordeste Cultural Mossoró, começou na quarta-feira. A participação do banco de desenvolvimento regional faz parte da estratégia de investir em iniciativas de instituições parceiras, reforçando a programação e a participação do público. 

O Macambira tem mais de 30 manifestações culturais, atrações musicais, de teatro, aulas-shows, lançamentos de livros, apresentações de fanfarras, artes visuais e cênicas, que estão ocupando espaços da própria Ufersa e da cena cultural mossoroense. O evento se consolida como um dos principais espaços de valorização da literatura e das expressões artísticas no semiárido, reunindo escritores, artistas e pesquisadores em torno da palavra, da arte e da identidade regional. 

“O BNB aparece em boa hora como importante parceiro para realizar o objetivo de mobilizar a cultura popular e trazer para o mundo universitário a produção cultural de artistas e literatas que costumam ficar invisíveis porque não dispõem de meios para sua promoção. Há um profundo sentimento de gratidão por essa parceria e esperamos que ela continue nos próximos Macambiras, este que já é o maior festival literário do estado”, assegura o professor da Ufersa e coordenador do festival, Ayala Gurgel.

O apoio do Banco do Nordeste Cultural Mossoró tem ajudado na realização de eventos em todo o estado potiguar. “É uma estratégia de atuação que tem rendido excelentes frutos. Ao investir em projetos culturais pensados por instituições parceiras e executá-los em conjunto, incluindo ações culturais que enriquecem o evento, nos levam a alcançar maiores públicos”, avalia a gerente executiva em exercício do BNB Cultural, Mical Martins.

A programação completa do II Festival Literário Macambira pode ser conferida no site da Ufersa e no Instagram @bancodonordesteculturalmossoro. No segundo link você confere outras atrações do BNB Cultural. Tem oficinas, teatro e muita música até o domingo.

Com Imprensa Banco do Nordeste

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Festival Círculo das Cores celebra o samba potiguar às margens do Potengi, na Rampa, neste sábado (06)

 Neste sábado, 6 de dezembro, das 16h30 às 23h30, o Complexo Cultural Rampa, às margens do Rio Potengi, em Natal/RN, recebe a primeira edição do Festival Círculo das Cores, um encontro dedicado ao samba e às artes integradas, com acesso totalmente gratuito. O projeto nasce como desdobramento da trajetória do Cores do Nosso Samba, roda idealizada e comandada pela cantora e compositora Valéria Oliveira, que após celebrar uma década de atuação contínua segue ampliando seu movimento de ocupação cultural na cidade.

A programação reúne mais de sete horas de música ao vivo, mesclando DJ set, rodas de samba e ações audiovisuais. Quem aquece o início da tarde é a DJ Marti, trazendo uma pesquisa que atravessa samba e brasilidades. O palco também recebe o Quarteto Linha com participação da cantora Dani Cruz, aproximando o gênero de referências regionais.

A roda anfitriã Cores do Nosso Samba conduz dois sets ao longo da noite, sob direção musical de Raphael Almeida, com a força de uma super banda e um repertório que circula por diferentes vertentes do samba: do samba de roda ao partido-alto, passando por pagode, ijexá e releituras de grandes referências do gênero. Ao lado de Valéria Oliveira, sobem ao palco as convidadas potiguares Damiana Chaves, Jôsy Ribeiro, Will Barros, Luanda Damasceno, Íris Lima e Nara Costa, reforçando o protagonismo de compositoras, intérpretes e instrumentistas locais. Entre as apresentações, o festival exibe sessões de videoclipes de samba potiguar, fortalecendo sua frente audiovisual.

O público também assiste ao documentário “A Raiz Canguleira do Cores do Nosso Samba - 10 anos”, que revisita a trajetória, os bastidores e o simbolismo do projeto em linguagem cinematográfica.

Encerrando a noite, a Família Além do Normal, uma das formações mais queridas da cena, sobe ao palco em roda especial, trazendo o clima festivo que marca sua trajetória, com participação de Analuh Soares.

Além dos shows e do documentário, o festival dedica um espaço especial ao artesanato potiguar, trazendo para a Rampa o Labirinto do Reduto, patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Norte. A mestra artesã Dona Mariquinha e a labirinteira Robéria Menezes apresentam peças da coleção Meu Reduto, aproximando o público dessa tradição têxtil e fortalecendo a geração de renda das artesãs da comunidade.

A experiência também se amplia com uma área dedicada à economia criativa e à gastronomia potiguar. O público encontra pratos tradicionais, como bobó de camarão, paçoca, caldinhos e drinques com frutas da estação, produzidos por empreendedores locais, como Cozinha da Nêga, Caldinho do Léo, Salute Caipifrutas e Gostoso Beer, entre outros participantes.”.

O festival ainda apresenta as Conexões Criativas, iniciativa em parceria com o Sebrae que reúne projetos, marcas e produtores apoiados pela instituição, fortalecendo a circulação de renda, a visibilidade de pequenos negócios e o encontro entre diferentes iniciativas criativas do estado.

O festival também assume o compromisso de oferecer condições amplas de acessibilidade física e comunicacional. Haverá área reservada próxima ao palco para pessoas surdas e ensurdecidas, com atuação de intérprete de Libras durante os shows, além de espaço destinado a cadeirantes, idosos e pessoas com mobilidade reduzida. O evento contará ainda com área reservada para pessoas cegas e com baixa visão, com oferta de audiodescrição ao vivo por meio de equipamentos individuais. Toda a equipe está orientada para acolher diferentes demandas de deslocamento e permanência ao longo da programação.

Por acontecer em área externa, às margens do rio, a produção recomenda que o público chegue cedo para aproveitar o pôr do sol, use roupas confortáveis, protetor solar e, se desejar, leve chapéu ou boné. Não é necessário retirar ingresso antecipado: basta chegar ao Complexo Cultural Rampa no horário do evento, respeitar as orientações da equipe, cuidar do espaço e aproveitar a noite ao lado de amigos e família. A classificação indicativa é livre.

O Festival Círculo das Cores é uma realização vinculada ao projeto Cores do Nosso Samba, com produção geral da Green Point Produções e Valéria Oliveira Produções. O festival é financiado por emenda parlamentar do deputado Fernando Mineiro e conta com apoio da Funcern, Fundação José Augusto, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Realização: Sistema Nacional de Cultura, Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal. Informações sobre programação e acessibilidade estão no Instagram oficial: @festivalcirculodascores.

SERVIÇO

Festival Círculo das Cores

Dia 06 de dezembro, sábado, das 16h30 às 23h30

Local: Complexo Cultural Rampa – Ribeira, Natal/RN

Acesso: gratuito, sem necessidade de retirada de ingresso, até a capacidade do evento.

Classificação indicativa: livre

Acessibilidade:

Intérprete de Libras

Área reservada para pessoas surdas e ensurdecidas

Espaço destinado a pessoas em cadeiras de rodas, idosos e pessoas com mobilidade reduzida

Área reservada para pessoas cegas e com baixa visão

Audiodescrição ao vivo com equipamentos individuais

Sinalização acessível

Mais informações: @festivalcirculodascores

Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.br 

Imagem relacionada à divulgação/Vitória Oliveira

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Banco leva experiência do Agroamigo ao XVI Encontro da Sober Regional Nordeste, em Mossoró

 Com foco no desenvolvimento sustentável do campo, evento tem mesa redonda com histórico de 20 anos do programa do BNB de microfinança rural, suas contribuições e desafios   

A Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober) está promovendo o XVI Encontro da Regional Nordeste, no Campus Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), em Mossoró. O evento tem como tema central “Desenvolvimento territorial, cooperativismo e questões climáticas na agricultura do Nordeste”, que vai ao encontro da política desenvolvida pelo Banco do Nordeste. Além do apoio, via patrocínio, a instituição de desenvolvimento regional contribui com a programação do encontro. 

O BNB assinou a mesa redonda “Agroamigo 20 anos - duas décadas apoiando a realização de sonhos e transformando a agricultura familiar”, realizada na tarde da quinta-feira, dia 4. O momento teve a participação do professor Joacir Aquino, da Uern, da gerente do Ambiente de Microfinança Rural, Cristiane Garcia, e das pesquisadoras do Escritório Técnico do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, Carolina Braz de Castilho e Maria Odete Alves, que mediou o debate.  

Na oportunidade, foram destacadas as duas décadas de atuação consistente no apoio ao crédito rural e à transformação da agricultura familiar no Nordeste. “A mesa reuniu profissionais que vivenciam, pesquisam e constroem diariamente a história do Agroamigo e seu impacto no desenvolvimento rural. Foi uma oportunidade de falar sobre os avanços do programa, os desafios, os resultados e, sobretudo, o papel que desempenha na promoção da inclusão produtiva, fortalecimento das famílias agricultoras e dinamização dos territórios rurais”, pontua Cristiane Garcia. 

Reconhecido como um dos mais importantes fóruns de discussão sobre o meio rural nordestino, o Encontro da Sober Regional Nordeste reuniu pesquisadores, professores, estudantes, técnicos, empresários e formuladores de políticas públicas para debater estratégias que fortaleçam a agricultura familiar, promovam a integração com a agroindústria de pequeno porte e enfrentem os desafios impostos pelas mudanças climáticas. 

Nos três dias do evento, encerrado hoje, foram realizadas duas conferências, cinco mesas-redondas, seis minicursos, duas visitas técnicas e a publicação de cerca de 250 trabalhos científicos com ISBN (o número de identificação padronizado internacionalmente para livros e outras publicações). Mais do que um espaço acadêmico, o encontro busca aproximar universidades, sociedade civil e setor produtivo, estimulando o empreendedorismo rural e a difusão do conhecimento científico. 

IMPRENSA - Banco do Nordeste

Imagem relacionada à divulgação

(84) 3220-5800 / (85) 9 9965-0339


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Segunda edição da Parada da Diversidade toma conta da Rua Chile sábado, dia 13

Ingressos gratuitos através do site https://www.teialab.com/

 A segunda edição da Parada da Diversidade chega à Rua Chile, no dia 13 de dezembro, trazendo as cores da alegria e da liberdade de expressão para este local histórico da capital potiguar.

O evento contará com uma programação extensa, com música, oficinas, intervenções, e performances, ocupando dois palcos na Rua Chile, além do Galpão 29.

Os ingressos gratuitos já podem ser retirados no site https://www.teialab.com/

A Parada da Diversidade é muito mais que uma festa, é vivência e encontro, porque celebrar é coletivo!

A segunda Parada da Diversidade tem realização da teia.lab, com o patrocínio da Lei Câmara Cascudo, Fundação José Augusto e Governo do estado do Rio Grande do Norte, e com o apoio da Coca-Cola e Monster.

Mais informações: @teia.lab

Por assessoria de imprensa

Imagem relacionada à divulgação


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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Cores do Nosso Samba recebe homenagem da ALRN e realiza pré-estreia do documentário sobre os 10 anos de história

 O impacto cultural, afetivo e artístico do Cores do Nosso Samba reconhecido dia 4 de dezembro, quando a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) realizou uma Sessão Solene em homenagem aos 10 anos do projeto, por proposição da deputada estadual Divaneide Basílio. Durante a solenidade, aconteceu também a pré-estreia do documentário “A Raiz Canguleira do Cores do Nosso Samba - 10 anos”, obra que revisita a origem, os bastidores e a força simbólica dessa primeira década.

Na ocasião, forão homenageados: Valéria Oliveira, idealizadora do projeto; Mônica Mac Dowell, representando toda a equipe de produção; Raphael Almeida, diretor musical; Jubileu Filho, representando os instrumentistas da banda; os mestres Zorro e Aluízio Pereira, em nome dos grandes baluartes do samba potiguar; Jôsy Ribeiro, representando cantoras e cantores participantes residentes em Natal; e Fabiana Cozza, representando artistas convidados de outros estados.

O documentário, com 20 minutos de duração - uma realização da Fundação José Augusto, Secretaria Estadual da Cultura, Governo do Rio Grande do Norte, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal, que conta também com recursos de emenda parlamentar do Deputado Fernando Mineiro e apoio da Funcern - traz depoimentos, registros de memória e cenas inéditas do Cores do Nosso Samba. Dirigido por Valéria Oliveira, o filme tem roteiro de Andréa Mousinho e Mônica Mac Dowell, que também assina a produção, e conta com a direção de fotografia e montagem de Carito Cavalcanti, além de finalização e mixagem de Eduardo Pinheiro. A narrativa conduzida por Valéria revela o elo profundo entre o projeto, as tradições das Rocas e a herança cultural que moldou o samba potiguar.

Com mais de uma década de atuação contínua, o Cores do Nosso Samba se consolidou como um dos capítulos mais importantes da memória recente da música do Rio Grande do Norte. Liderado por Valéria Oliveira, o projeto nasceu com vocação clara: ser um espaço de protagonismo para cantoras de samba e um território onde compositoras e compositores pudessem apresentar suas obras autorais.

A semente desse caminho está no álbum Em Águas Claras, homenagem à cantora Clara Nunes, fruto de um processo criativo que atravessou Natal e Rio de Janeiro. A obra marca o reencontro de Valéria com o samba e com as raízes que carrega desde as Rocas - território historicamente reconhecido como epicentro do samba potiguar. No timbre, na interpretação e no repertório da artista, pulsa a memória coletiva de um bairro que celebra sua ancestralidade através da música.

O surgimento do Cores é, também, um gesto simbólico: uma mulher conduzindo uma roda de samba em uma cena tradicionalmente ocupada por homens. O projeto amplia esse gesto ao colocar, nos bastidores, uma equipe majoritariamente feminina nas áreas de produção e comunicação - reafirmando a equidade como prática diária, não apenas discurso.

Ao longo dos anos, o Cores tornou-se um celeiro de artistas autorais, incentivando sambistas da cidade a lançarem seus repertórios e estimulando a criação de novas narrativas musicais. Diante do público, o projeto reúne diversas gerações, bairros e histórias pessoais, criando um espaço de circulação, formação de plateia e afirmação da diversidade que caracteriza o samba potiguar.

A partir dessa trajetória, o Cores do Nosso Samba ganha agora um novo desdobramento: o Festival Círculo das Cores, que acontece no sábado, 6 de dezembro, no Complexo Cultural Rampa, em um dia inteiro de atividades gratuitas. O festival amplia o diálogo iniciado pela roda, reunindo música, audiovisual, gastronomia, artesanato e economia criativa - celebrando o samba e a cultura potiguar em sua pluralidade.

SERVIÇO

SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS 10 ANOS DO CORES DO NOSSO SAMBA

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

Plenário Deputado Clóvis Motta

Praça Sete de Setembro, 120 – Cidade Alta – Natal/RN

Quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, às 14h

Proposição: Deputada Estadual Divaneide Basílio

Evento gratuito e acessível

Saiba mais: @coresdonossosamba

Luciana Oliveira/Assessora de Imprensa

luciana@sollarcomunicacao.com.br

Imagem relacionada/Vitória Oliveira


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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

TVU 53 Anos; a primeira do RN!

 Neste 2 dezembro faz exatos 53 anos da fundação da TV Universitária, a TVU, primeira emissora de tevê do Rio Grande do Norte, inaugurada em 02/12/1972, por meio de uma parceria firmada entre a UFRN, o Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Governo do Estado, cujo objetivo levar educação através da implementação de um projeto pioneiro no Brasil de tele-aulas, ou seja, o Projeto SACI (Satélite Avançado de Comunicações Interdisciplinares). 

Assim, por 15 anos a TVU foi a única emissora de televisão do RN e desde então vem cumprindo com o seu papel de emissora educativa. Parabéns a TVU, onde este blogueiro trabalhou por todo este período das primeiras décadas!  

- Confira artigo dos 60 anos da UFRN e 46 da TVU e AQUI mais sobre a nossa pioneira TVU

Vídeo e foto reproduzidos do Instagram da TVU 


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domingo, 30 de novembro de 2025

“EU TE AMO, EU TE VENERO”

 Por Fernando Luiz*

Talvez para a juventude de hoje, frases como eu te amo ou eu te venero sejam abomináveis, no mínimo “caretas”. 

Os jovens adolescentes dos dias atuais carecem de romantismo, apesar de terem à sua disposição uma verdadeira parafernália tecnológica e facilidades impensáveis há alguns anos. 

Embora pareça fora de moda, ser romântico é algo essencial à vida, aos sonhos, aos desejos humanos. Em termos musicais, é claro que jamais poderemos exigir dos jovens que apreciem frases ou expressões que eram comuns há algumas décadas, ou que curtam e dancem músicas que mexam mais com os sentimentos do que com os músculos. Um Pena. Mas o que fazer? Atualmente, nesses tempos de redes sociais implacáveis e consumo desenfreado, o movimento (do corpo) é mais importante do que o sentimento (da alma) e ter bens materiais, para muitos, muito mais importante do que ser portador de qualidades morais; esse modelo influencia muito – e negativamente – os nossos jovens.

O gosto comum dos jovens enfrenta, nos dias de hoje, um problema: o romantismo nas músicas foi substituído por uma espécie de vulgaridade onde a figura feminina é bastante vulgarizada. Para grande parte dos nossos adolescentes, divertir-se significa “raparigar” beber em excesso e dança forró “de plástico,” (como afirmou Chico Cézar). Não tenho nada contra nenhum estilo musical, mas o chamado forró urbano, que os estudiosos – com razão – acusam de descaracterizar o autêntico forró nordestino, também trouxe, por incrível que pareça, algumas vantagens: gerou renda para muitos artistas e freou a invasão de músicas estrangeiras nas emissoras de rádio. Mas com o crescente uso de expressões como raparigar e beber cachaça, a coisa ficou perigosa. Sabemos que os jovens cantam e dançam esse tipo de música apenas para se divertir, mas nelas há ideias embutidas, imperceptíveis para a grande maioria deles: trata-se de um incentivo velado ao machismo, à desvalorização da figura feminina e ao consumo de álcool. A mídia e as redes sociais criam ícones, ídolos de papel, bodes expiatórios, vítimas, heróis (às vezes, falsos heróis) e sempre está do lado do que é compatível com seus interesses.

Toda “onda” musical tem os dias contados. No fundo, já ocorreram certas mudanças no conteúdo de algumas músicas preferidas dos jovens. Aos poucos, músicas de expressões chulas começaram a ceder espaço para canções com temas mais românticos.

“Eu te amo, eu te venero” é o título de uma música do falecido cantor Paulo Sérgio, gravada nos anos setenta. 

Pessoalmente, torço para que nas músicas atuais, as expressões musicais “modernas” raparigar e beber cachaça” sejam substituídas por expressões “bregas” como “eu te amo, eu te venero”. Para o bem dos nossos jovens.

Instagram: @fernandoluiznatal

*Fernando Luiz: Cantor, compositor, escritor e produtor cultural. Formado em Gestão Pública, apresenta o programa Talento Potiguar, aos sábados, às 8h30 na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no RN.


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sábado, 29 de novembro de 2025

Série Tio Antenor-4:”Treco, taracutreco, treco-teco, tantan, turu-tuntun!”

 Por João Bosco de Araújo*

Jornalista ▶ boscoaraujo@assessorn.com

Teria eu talento para a música? Não sei! Sei que por volta aí de uns oito anos de idade comecei a tocar tamborim. Quer saber como? Foi nessa época, já morando na rua (não nos canteiros) para as primeiras lições na escola de Dona Marizene, passando para a Escola de Aplicação de Caicó, no Instituto de Educação, que os meninos coleginhas rimavam cantarolando “entra burro e sai ladrão” (Inaugurado em 1960 pelo governador Dinarte Mariz, o prédio ainda cheirava a novo), que me descobri um percussionista se bem que nem seria esse o termo certo, pois menino brincava de puxar carrinho, jogar bola, biloca, pião, pular, rabugem, barra-bandeira e outro montão de brincadeiras, dependendo do período do ano e das férias.

O tamborim me apareceu meio por acaso e mais por curiosidade. Meu Tio Antenor Tavares, um carnavalesco autêntico, caicoense, antes de migrar para São Paulo, foi criador de blocos e de uma escola de samba que em companhia de “Chico Pindóba”, Chico Avelino, Miguelzinho (Miguel Elias Filho), “Arroz” (Hortêncio), Charles Garrido, “Zé da Gata” (José Benévolo Filho) e de outros rapazes competiam com a rival “Acadêmicos do Samba”, a escola de samba mais famosa da região, comandada por Manoel de Nenem, sem dúvida, a maior representatividade foliã seridoense de todos os tempos.  

E lá estavam o tamborim e outros instrumentos, e até restos de fantasias, encostados, sem a alegria de outrora, num canto de parede da velha oficina de chapéu de couro de meus avós maternos Severino e Luzia Tavares, da rua Augusto Monteiro, parede e meia com a Bodega de Zé Teófilo.

Sozinho, me vi no meio da avenida, na cadência de ritmos e vozes que repetiam aos ouvidos: “Balancei a roseira, balancei a roseira e a rosa caiu, ôu, ôu... Rosa tem espinhos, Rosa me traiu...”  

Por instantes, estava eu com o tamborim repicando e batucando àquela música que já ouvira no rádio de pilha da sala de visitas, sintonizado na amplitude modulada da Emissora de Educação Rural de Caicó. Pura emoção, uma energia contagiante me envolveu ao perceber que sabia tocar aquele instrumento, tão simples, feito de pedaços de madeira e de couro cru. Idêntica alegria de quando me vi assoviando pela primeira vez uma melodia.

Não segui ou persegui a aptidão que me aparecera, precocemente. Fui incompetente de assimilar uma vocação nata. Nos anos seguintes, já adolescente, por falta de condicionamento para a prática da educação física, a escola me ausentava das atividades, me dispensando das aulas e do desfile cívico do 7 de Setembro.

Sozinho, me vi obrigado a buscar algo que me compensasse àquela ociosidade. Formei um grupo com os amigos-vizinhos de rua. Cabecinha (William do Hotel Guanabara), meu irmão Gilberto, “Galego” (Jaciel) e Jurandir (filhos de Maria Cunha), Pedro e Paulo Afonso (filhos de Manoel Dantas), e da outra rua, meu primo Eugênio, Roberto de Anita e outros que não me recordo os nomes, seriam os componentes da bandinha de tambores de lata a tocar nas ruas, todas às noites e por todas as vezes que se aproximavam os ensaios dos alunos dos colégios para o desfile de aniversário da Independência do Brasil.

Como algumas escolas possuíam sua própria banda marcial, criativamente me dirigia ao local de consertos dos instrumentos e conseguia restos de couro para a nossa bandinha, pois o tarol  (não mais o tamborim), meu instrumento na banda que fazia o ritmo repicando com duas baquetas e comandava o resto do grupo acompanhado da marcação do bombo, esses teriam que ser necessariamente de couro. A indústria posteriormente aboliu esse produto na fabricação, uma medida ecologicamente correta. Completavam os instrumentos da nossa bandinha, latas e tubos de plásticos (mangueiras) que substituíam as cornetas.   

Hoje, é moda reciclar instrumentos e incentivar crianças e adolescentes para a prática da música, uma medida necessária assim como a prática desportiva, de inclusão social.

Não tenho e não toco mais o tamborim. Tenho, e toco, as lembranças. Tentando acalentar o sonho de um dia me ver na Sapucaí, no meio de uma bateria. Nem que seja uma bateria de alegria em plena avenida da ilusão.

Treco, taracutreco, tereco-teco, tam, paracumprum, turu-tuntum, turu-tuntum.

Olha aí, gente!

JBAnota  Esse texto foi publicado inicialmente no Diário de Natal em fevereiro de 2007, em pleno carnaval, e republicado também no Diário de Natal/DN Seridó em 2009, no dia 22 de fevereiro de carnaval e outras postagens de assessorn.com/.

FOTO-MEMÓRIA: Nesta foto, sem crédito autoral, Tio Antenor Tavares é o sétimo a partir da esquerda, e registra o Carnaval de Caicó, no Seridó do RN, na  segunda metade dos anos 1950, ou seja, há 70 anos, um folião autêntico, de uma Caicó doce e ainda que pequena mas enorme de pureza e candura! 

- Leia também da Série Tio Antenor:

▶ 1:"Os livros do meu Tio Antenor, cheios de boas vontades!"

▶ 2:"Desfile Garota Bangu, numa noite quente dos anos 1950”

▶ 3:"Titenor, o meu Tio pé de valsa!"

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IMD abre três vagas para professor com remuneração de R$ 14,4 mil; confira edital

 O Edital da UFRN dispõe de vagas em áreas da Inteligência Artificial

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) lançou hoje (28) edital para um novo concurso público para professores do Instituto Metrópole Digital (IMD). O certame oferece três vagas, com regime de dedicação exclusiva e remuneração de R$ 14,4 mil – valor acrescido de retribuição por titulação e auxílio-alimentação.

As oportunidades estão distribuídas entre as seguintes áreas: Inteligência Artificial (IA) e Computação Quântica; IA em Computação de Alto Desempenho; e Aprendizado por Reforço. Está sendo ofertada uma vaga para cada uma delas e em todos os casos é exigido título de Doutorado em qualquer área.

Conforme estabelecido pelo Edital nº 144/2025, publicado pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp/UFRN), as inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, por meio do SIGRH (menu “Concursos”) da UFRN, no período de 15 de dezembro de 2025 a 9 de janeiro de 2026, até 23h59.

As atividades do cargo incluem ensino, pesquisa, extensão e participação em ações administrativas, de acordo com a necessidade institucional.

Prova

O concurso será composto por Prova Escrita, Prova Didática, Defesa de Memorial e Projeto de Atuação Profissional (MPAP) e Prova de Títulos. As três primeiras etapas têm caráter eliminatório e classificatório, enquanto a última é apenas classificatória.

Os candidatos com inscrição deferida deverão enviar eletronicamente o Memorial, o MPAP e documento de identificação entre 2 e 13 de fevereiro de 2026, por meio do SIGRH. Já a prova escrita, que será aplicada em Natal/RN, e as outras fases acontecerão entre os dias 11 e 26 de abril do próximo ano.

Todo o cronograma da seleção está discriminado no Anexo II do edital e todas as atualizações do concurso poderão ser conferidas diretamente pela página no SIGRH.

IMD

Os candidatos aprovados irão atuar no Instituto Metrópole Digital, uma unidade especializada da UFRN dedicada à formação em tecnologia, à pesquisa aplicada e ao estímulo ao empreendedorismo inovador. O IMD disponibiliza cursos que vão do nível técnico à pós-graduação — incluindo graduações em TI e Inteligência Artificial, especializações, residências, mestrados e doutorados —, além de um parque tecnológico que reúne empresas de tecnologia.

Assessoria de Comunicação do Instituto Metrópole Digital/UFRN

☎ (84) 99229-6564 /Imagem relacionada à divulgação

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Aeroporto de Natal inicia construção de Usina Solar e reforça compromisso com sustentabilidade


O Aeroporto Internacional de Natal, localizado em São Gonçalo do Amarante, deu início nesta sexta-feira (28) às obras para implantação da usina solar que fornecerá energia ao sítio aeroportuário. Ao lado do aeroporto de Macaé – também operado pela Zurich Airport Brasil -, o Natal Airport se tornará o primeiro do Brasil a alcançar a autossustentabilidade energética. Com investimentos de R$ 24 milhões, as obras têm previsão de duração de 10 meses. O evento contou com participação de autoridades locais e representantes do setor produtivo potiguar.

A usina terá potência de 5 MW, com 11 mil placas solares instaladas ao lado do pátio do aeroporto, capazes de gerar 1 milhão de kWh por mês – energia suficiente para abastecer cerca de 6.800 residências, considerando consumo médio de 150 kWh/mês.

Segundo o CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse, o projeto é um dos principais investimentos da concessionária no aeroporto e não está previsto no contrato de concessão, reforçando o compromisso voluntário com inovação e responsabilidade socioambiental.

“A implantação da nossa usina solar reflete nossa visão de longo prazo: reduzir emissões e tornar o Aeroporto de Natal um dos mais sustentáveis do Brasil. Queremos liderar pelo exemplo, mostrando que é possível crescer de forma competitiva e, ao mesmo tempo, cuidar do planeta”, disse o CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse.

A empresa contratada é a WSO Solar, de Natal, priorizando a economia circular e a geração de empregos no Rio Grande do Norte. Serão 54 empregos gerados durante a construção da usina.

Além do início da construção da Usina Solar, a Zurich Airport Brasil tem promovido uma série de ações relacionadas ao meio ambiente no aeroporto, como por exemplo, o fornecimento de energia limpa para aeronaves em solo.

Outras ações dizem respeito ao resíduo gerado no aeroporto, que é desviado de aterro, alcançando 90% do quantitativo de resíduo. A ação conta ainda com uma parceria junto a uma cooperativa de reciclagem, gerando emprego e renda para famílias. O Aeroporto de Natal também tem rígido controle quanto ao reuso de água e aplica diariamente medidas de descarbonização.

Desde fevereiro de 2024, a Zurich Airport Brasil já investiu outros R$ 25 milhões em melhorias no aeroporto, incluindo climatização, Wi-Fi gratuito de alta velocidade, sala multissensorial, banheiro pet, nova sinalização, ações para atração de voos e rotas e novas salas VIP, totalizando R$ 50 milhões de investimento. Em dezembro, o Aeroporto de Natal inaugurará voos diários da Jet Smart para Buenos Aires e em março de 2026 dará início à rota para Montevidéu, por meio da Gol Linhas Aéreas.

Mais informações: Ícaro Carvalho (84) 99666-0164

Foto: Alex Régis 

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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Projeto Ecoando Agroecologia promove intercâmbio de saberes rurais no Alto Oeste potiguar

 Ação de convivência com o semiárido é desenvolvida pela OSC Seapac com recursos de edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci) do BNB

O pojeto Ecoando Agroecologia no Rio Grande do Norte chega à fase de troca de saberes. Nesta quinta-feira, 27, os agricultores beneficiados com a iniciativa do Serviço de Apoio a Projetos Alternativos Comunitários (Seapac), realizada com recursos do edital social Fundeci do Banco do Nordeste, visitam a comunidade Retiro, no município de São Miguel, para aprender com famílias que já vivem a experiência de integração de tecnologias sociais à produção agroecológica.

As trinta famílias selecionadas a partir de um diagnóstico social em comunidades quilombolas, assentamentos da reforma agrária e comunidades rurais de Pau dos Ferros, Encanto, São Miguel, Venha-Ver, Coronel João Pessoa, São Francisco do Oeste, Ipanguaçu, Assú e Carnaubais participam do intercâmbio rural. O encontro é considerado a etapa central do projeto, iniciado em setembro, e proporciona a troca de saberes entre os agricultores contemplados.

No sítio Retiro, o grupo será apresentado a uma unidade integrada de tecnologias sociais, com cisterna, biodigestor, reuso de águas cinzas e secador solar. O quintal ecológico está em plena atividade, permitindo a observação de soluções concretas, que podem ser replicadas em qualquer ponto do semiárido potiguar para proporcionar a produção de ração animal e de alimentos saudáveis para as famílias do campo.

“Durante o intercâmbio, as famílias participantes terão um momento dedicado à troca de sementes crioulas, fortalecendo a circulação de saberes e o início do processo de ecoar a agroecologia por meio da partilha comunitária e da produção cultivada em cada quintal. Teremos, ainda, famílias e parceiros do Território da Cidadania Açu Mossoró”, relata o coordenador do projeto e agrônomo do Seapac, Fabrício Edino.  

Além do Banco do Nordeste, a iniciativa tem como parceiros as prefeituras, Emparn, Emater-RN, associações comunitárias e sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.  

“Estivemos em Assú por ocasião do lançamento do Ecoando Agroecologia e acompanhamos com atenção os projetos que recebem o apoio do Banco do Nordeste, por meio de nosso edital Fundeci. São recursos não reembolsáveis, mas o retorno às famílias de agricultores reforça a importância desse tipo de investimento social. E quem adota as tecnologias preconizadas pelo Seapac ainda vai contar com nossas linhas de financiamento”, explica o superintendente estadual do BNB, Jeová Lins.    

Serviço: 

Intercâmbio Rural - Ecoando Agroecologia

Data: 27 de novembro 

Hora: 8h30 

Local: Comunidade Retiro, São Miguel (RN) 

IMPRENSA - Banco do Nordeste

(84) 3220-5800 / (85) 9 9965-0339


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