“Este foi o nosso segundo encontro com os militares em Assembleia. Como a categoria não aceitou as propostas do Governo, ficou decidido uma nova mobilização. A tropa está muito insatisfeita com o tratamento dado pelo Governo, que demonstra uma posição discriminatória com os policiais e bombeiros militares apesar de sermos os servidores que têm dado melhores resultados ao governo”, expõe a subtenente Márcia Carvalho, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares Estaduais (ASSPMBMRN).
A
presidente explica que o Executivo não apresentou nenhuma solução imediata para
as reivindicações apresentadas. Além disso, deu propostas inferiores em relação
à realidade das demais categorias da Segurança Pública. Por exemplo, Márcia
cita o plano de custear três vales-alimentação em um valor total de R$ 45 por
diária ao policial militar. Contudo, os policiais civis e penais recebem um
valor de R$ 60 para o mesmo período de alimentação.
“Sobre
o fardamento, que há dois anos os militares estaduais não recebem, nos foi
comunicado que está em processo licitatório, mas sem perspectiva de data. Novas
viaturas e reformas nas instalações também só temos promessas, mas nada
concreto. Os encaminhamentos do Sistema de Proteção Salarial e Código de Ética
também não tiveram avanços como foi acordado na reunião anterior”, afirma a
subtenente.
Segundo
Márcia, somado a estes pontos, o Governo afirma não conseguir realizar a
equiparação salarial dos militares estaduais, porém houve aumentos para outras
categorias elevando a discrepância salarial entre as forças de segurança.
Atualmente, a Polícia Militar do Rio Grande do Norte tem o menor salário de
entrada nas polícias militares do Brasil. [por
assessoria de imprensa]
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