Por Wilson Galvão da ASCOM/Agência de Inovação da Reitoria/UFRN
Os
dados são levados em consideração em diferentes publicações, como o Ranking
Universitário Folha e o Ranking Instituto Nacional da Propriedade Intelectual
(INPI), nos quais a Universidade já havia atingido relevância com os números de
2019. Para termos ideia, no Ranking INPI, a UFRN foi top 15 nacional em
depositantes de patente já no ano passado, enquanto que, no mesmo levantamento,
a Universidade esteve entre as cinco maiores depositantes de programas de
computadores ou softwares. Com um incremento superior a 40%, a expectativa é
atingir o topo no país.
“Acredito
que a UFRN alcance um novo patamar em termos de proteção à produção
intelectual. Penso que o resultado é fruto de uma conscientização, cada vez
maior, dos pesquisadores a respeito da proteção das invenções e de um maior
conhecimento do apoio que a UFRN dá para que seus cientistas patenteiem e
registrem o resultado de suas pesquisas”, defendeu o diretor da Agência de
Inovação (AGIR) da UFRN, Daniel de Lima Pontes.
O
gestor contextualiza ainda que, desde que instituiu, com a criação do Núcleo de
Inovação Tecnológica em 2007, um setor específico para ampliar o potencial
inovador e empreendedor da UFRN, a Universidade insere, como estratégico para a
instituição, o incentivo às pesquisas voltadas para a inovação, nas quais
projetos com potencialidades comerciais possam ser transformados em benefício à
sociedade, por meio de novos produtos ou patentes. Em 2019, esse compromisso é
reforçado com a criação da Agência de Inovação (AGIR) da UFRN. Inclusive, em
seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2029 aprovado no mês de
novembro, a instituição assume como visão de futuro sua consolidação como uma
Universidade inovadora e inclusiva, socialmente referenciada. Outro número de
relevo dentro da Instituição são as 25 patentes concedidas, registrado em
dezembro e que coloca a UFRN como líder nas regiões Norte e Nordeste neste
quesito.
“Conseguimos
ajustar os nossos processos de trabalho com a chegada da pandemia, aprimorando
práticas já existentes e implementando novas. No que se refere ao campo das
patentes, adotamos práticas que visaram à aproximação dos inventores com a
nossa equipe, como atendimentos por videoconferência e aplicativos de mensagem,
além da troca de informações por e-mail e por ligação telefônica. Essas formas
de contato nos possibilitaram fornecer orientações e esclarecer dúvidas,
proporcionando maior agilidade no processo. Apesar de 2020 ter sido um ano
atípico, nós da AGIR conseguimos manter nosso ritmo de trabalho”, pontuou
Lawrence Medeiros, assessor em patentes da unidade.
Daniel
Pontes fez questão de frisar, por sua vez, que o desafio momentâneo é
desenvolver estudos de prospecção tecnológica e de inteligência competitiva no
campo da propriedade intelectual, de forma a orientar as ações de inovação na
UFRN e facilitar a transferências dessas tecnologias para o setor produtivo.
“Um dos pontos em que estamos trabalhando é a confecção de um Plano de
Comunicação para esse fim”, finalizou Daniel Pontes.
Propriedade
Intelectual
De
acordo com o INPI, a propriedade intelectual decorre diretamente da capacidade
inventiva ou criadora do intelecto humano (conhecimento, tecnologia e saberes)
de seus criadores. Em geral, entende-se que o Sistema de Propriedade
Intelectual compreende direitos relativos aos direitos de autor e conexos, à
propriedade industrial e aos direitos sui generis, cada com suas especificidades.
Entretanto, o instituto frisa que a propriedade intelectual não é o único meio
de proteção aos conhecimentos gerados pelo ser humano e que a sociedade pode se
utilizar. Outros instrumentos são know how, segredo de negócio e tempo de
liderança sobre competidores. Assim, o INPI sempre pontua a recomendação de
analisar as diversas circunstâncias de uma invenção para uma gestão eficiente
dos instrumentos de proteção de propriedade intelectual e dos demais
instrumentos, com a finalidade de promover a atividade econômica e estimular a
inovação tecnológica.
Foto: Cícero Oliveira/Assessoria de Comunicação
Agência de Inovação da Reitoria da UFRN
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