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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Raiva: Saúde do RN orienta para a prevenção de acidentes com animais


Diante do crescente número de casos de COVID-19 no Brasil e no RN e da necessidade de liberar as unidades básicas de saúde e hospitalares para estes atendimentos, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) pede que a população evite ao máximo o contato com animais desconhecidos, que podem ocasionar um acidente e a necessidade de ir até uma unidade de saúde.

A maioria dos casos de atendimento antirrábico registrados pelas unidades de saúde são por agressão por cães e gatos e observa-se que a maioria dos casos poderiam ser evitados. Muitos acidentes ocorrem com animais de rua e silvestres que agridem pois se sentem ameaçados ao serem tocados por pessoas.

“A prevenção dos acidentes com animais evita que o indivíduo se exponha em unidades de saúde e, ao mesmo tempo, diminui a demanda para os profissionais de saúde da assistência. Obviamente muitos acidentes são inevitáveis e a avaliação médica é imprescindível, pois a raiva é uma doença grave e não tem cura”, explicou Aline Rocha, subcoordenadora de vigilância ambiental da Sesap.

Transmitida pela saliva de animais mamíferos doentes através de mordedura, arranhadura ou, mais raramente, lambedura de feridas ou mucosas, a raiva é uma doença grave e 100% letal. Já há muitos anos são diagnosticados casos de animais positivos no Rio Grande do Norte, especialmente morcegos, animais considerados de alto risco para transmissão da doença.

Em 2019 foram 95 casos, sendo 85 morcegos, 05 raposas, 02 cães, 02 bois e 01 égua. Neste ano já são 26 animais positivos, todos morcegos, oriundos de nove municípios: Alexandria (1), Santo Antônio (10), Macaíba (3), Natal (4), Serra Caiada (4), Nova Cruz (1), Ielmo Marinho (1), Caicó (1) e Jaçanã (1).

Para prevenção da raiva é necessário que toda pessoa agredida ou em contato com mamíferos suspeitos, tais como cães, gatos, morcegos, raposas, saguis, seja avaliada por um profissional de saúde, geralmente em uma unidade hospitalar, para definir um esquema profilático. O esquema pode incluir a observação do animal agressor, no caso dos cães e gatos, e a administração de soro antirrábico, para os casos mais graves ou que envolvem animais silvestres. Quando é necessário vacina, estas são aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde Pública


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