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quinta-feira, 5 de março de 2020

Pacientes com osteoporose têm mais riscos de fratura; confira orientações de especialista

A cada três segundos uma pessoa sofre fratura em consequência da doença no mundo. Especialista indica tratamento e cuidados para pacientes acometidos

Dores nos ossos e fraturas espontâneas são alguns dos sintomas avançados de uma doença que se instala de forma silenciosa. A osteoporose afeta 200 milhões de pessoas no mundo, 10 milhões apenas no Brasil, e atinge principalmente os pacientes com idade mais avançada. Com tanta incidência, os dados chegam a ser alarmantes: a cada três segundos uma pessoa sofre fratura por osteoporose no mundo.

“Osteoporose é uma doença da massa óssea que acontece por um desequilíbrio entre a produção de células ósseas jovens, os osteoblastos, e as células ósseas envelhecidas, que são os osteoclastos. Então, quando há um desequilíbrio nessa produção, desencadeia esse processo de doença”, explica Hermann Gomes, ortopedista do Hospital Memorial São Francisco. Esse desequilíbrio ocorre principalmente por deficiências de algumas vitaminas, como a vitamina D, o principal transportador de cálcio do sangue para o osso.

Com a massa óssea enfraquecida, o índice de fraturas tende a aumentar. Os locais de maior incidência dessas fraturas são, principalmente, o colo do fêmur, a coluna vertebral, e o punho. Para Hermann, a fratura mais grave para esses pacientes é a do fêmur. “Ela é a causa do alto índice de mortalidade pelas complicações que podem trazer ao paciente. Ele fica acamado, o que pode trazer doenças oportunistas como pneumonia e tromboembolismos e complicar o quadro clínico geral”, explica.

As fraturas sofridas, geralmente têm indicação cirúrgica, mas o tratamento para a osteoporose é clínico, à base de medicamentos. O primeiro passo para reestabelecer a densidade óssea é equilibrar as vitaminas, além do uso de medicamentos bisfosfonatos. O tratamento também pode ter auxílio da dieta diária, instituindo alimentos ricos em cálcio e vitaminas D e B, por exemplo. “Também é essencial fazer o controle do ganho de massa óssea por meio do exame de densitometria óssea, que é indicada pelo menos uma vez ao ano para controle e ver se o tratamento está fazendo efeito. Com isso, podemos ir ajustando as medidas de acordo com o resultado” complementa o ortopedista.

Já para prevenir as consequências mais sérias da osteoporose, que são as fraturas, a indicação é cuidar dos chamados fatores ambientais, como o domicílio. A Sociedade Brasileira de Ortopedia possui, inclusive, um modelo de casa adaptada para evitar quedas, principalmente para os idosos. Barras nas paredes, preferência por rampas antiderrapantes e banheiros adaptados são alguns dos exemplos de medidas para a prevenção de quedas e, consequentemente, fraturas em pacientes com osteoporose. [por assessoria de imprensa]
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