Primeiro passo é
procurar um especialista em Medicina Esportiva para fazer a melhor escolha da
modalidade e evitar futuras lesões
Todo
mundo sabe que para se ter boa saúde é preciso praticar algum tipo de atividade
física. O que pouca gente faz, no entanto, e que também é critério importante,
é procurar um médico para avaliar as condições físicas e orientar sobre a
melhor prática. E o especialista em Medicina Esportiva é o indicado para este
assunto, como o ortopedista Márcio Rego, que atende no Hospital Memorial São
Francisco. Ele reforça que, antes de começar uma atividade física, é preciso
passar por uma avaliação para que a pessoa tire o melhor proveito da modalidade
escolhida e evite problemas futuros.
“Cerca
de 90% dos praticantes de atividade física que nos procuram no consultório vêm
por causa de alguma lesão provocada devido à falta de orientação médica antes
do início da prática ou por má execução do exercício”, explica ele. Os
problemas mais comuns são as chamadas lesões de corredores, aqueles que
simplesmente começam a correr sem preparo ou orientação e só procuram
orientação especializada quanto o problema está instalado, como aponta o
médico.
As
patologias mais frequentes nos atletas em geral, o especialista esclarece, são
lesões de joelho, tornozelos e ombros. Há também, de acordo com o médico, as
situações em que o atleta ultrapassa seu limite fisiológico, ou seja, quer se
superar cada vez mais e não tem preparo muscular e esquelético para isso, o que
resulta em problemas como periostite, mais conhecida como canelite – inflamação
do osso da perna.
“Para
a prática de atividades como o Crossfit, esporte da moda que exige o limite
máximo do atleta, é preciso uma preparação muscular e esquelética prévia. Essa
atividade foi originalmente criada nos Estados Unidos para treinamento de
soldados, ela demanda muito esforço físico, por isso não é para todo mundo. O
médico deve ser consultado antes para avaliar se a pessoa está apta”, alerta.
Em
esportes de contato, como a famosa pelada de fim de semana, o comum são as
lesões por trauma, como pancada e choque entre os atletas. “Entre aqueles
atletas que jogam futebol após o trabalho, são frequentes problemas como lesões
de tendão, tendinites ou problemas nos meniscos”, aponta o médico.
Ele
ainda reforça que os que têm artrose no joelho não podem praticar esse tipo de
esporte. Devem antes, conversar com o médico para que seja orientado sobre que
modalidade pode praticar. “Em geral, nesses casos, a alternativa é a
musculação, que reforça a estrutura do corpo”, esclarece.
Outro engano frequente
entre os atletas, Márcio Rego diz, é quando, durante o tratamento, a dor
desaparece e ele acredita que com isso, está curado. “Cerca de 95% das lesões
se recuperam totalmente, mas é preciso ter paciência e seguir o planejamento e
orientação médica, para que possa se recuperar por completo e voltar à
atividade física com as condições necessárias para que tenha o melhor
aproveitamento e o que é melhor: sem transtornos”, finaliza. [por assessoria de imprensa]
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