Campanha deve levar 58 milhões de pessoas
aos postos de vacinação em todo o país, entre os dias 10 de abril e 31 de maio.
As gestantes e crianças serão priorizadas até 22 de abril
A Campanha
Nacional de Vacinação contra a Influenza começa nesta quarta-feira (10) em todo
o país. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa do lançamento
oficial da Campanha em Porto Alegre (RS). A pasta pretende vacinar 58,6 milhões
de pessoas, entre os dias 10 de abril e 31 de maio. Para isso, enviou aos
estados 63,7 milhões de doses da vacina. Até o dia 18 de abril, serão
priorizadas crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações
causadas pela influenza. Neste ano, a faixa-etária do público infantil foi
ampliada, de até 5 anos para até menores de 6 anos, incluindo 2,8 milhões de
crianças na campanha. Neste ano, também, gestantes e crianças poderão atualizar
as demais vacinas previstas na Caderneta de Vacinação.
Durante o
lançamento da campanha, o ministro da Saúde assina portarias que habilitam
novos serviços, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando mais R$ 17,3
milhões ao ano no Teto de Média e Alta Complexidade (Teto MAC) do estado do Rio
Grande do Sul. Os serviços abrangem áreas, como oncologia, serviços
especializados em reabilitação e cuidados intermediários neonatal convencional,
localizados em 11 municípios.
A partir do
dia 22 de abril, a vacinação contra influenza se estenderá também aos demais
públicos-alvo da campanha, que são: trabalhadores de saúde; povos indígenas;
puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60 anos);
professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de
risco clínico, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens
de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema prisional,
além das gestantes e crianças de seis mese a menores de seis anos (5 anos, 11
meses e 29 dias). O dia D de mobilização, em que postos de todo o Brasil
estarão abertos, será no dia 4 de maio.
A meta do
Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos
prioritários. A escolha dos grupos que receberão a vacina segue recomendação da
Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é baseada em estudos
epidemiológicos e no comportamento das infecções respiratórias, que têm como
principal agente os vírus da gripe. Por isso, são priorizadas as populações com
maior chance de complicações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Para atender
todo o público, o Ministério da Saúde enviará aos estados 63,7 milhões de doses
da vacina. Durante a campanha, estarão funcionando no país 41,8 mil postos de
vacinação, com o envolvimento de 196,5 mil pessoas e a utilização de 21,5 mil
veículos terrestres, marítimos e fluviais.
A vacina
produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem o
imunobiológico, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais
circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS:
A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017
(linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e reduz as
complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos.
Durante todo
o período de vacinação, para reforçar junto ao público-alvo a importância de
buscar um posto de vacinação, será veiculada campanha publicitária na
televisão, rádio, jornais, redes sociais, painéis em ônibus e metrô. O slogan é
“Não Coloque a sua vida e a de quem você ama em risco. Vacine contra a gripe”.
Em 2018, as
gestantes e as crianças foram os únicos grupos que ficaram abaixo da meta, com
80,8% e 77,8% de cobertura, respectivamente. Todos os outros grupos atingiram o
patamar de 90%. Neste ano, a faixa-etária do público infantil foi ampliada.
Durante a campanha, receberão a vacina todas as crianças entre 6 meses e
menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias). Até o ano passado,
eram vacinadas as crianças menores de 5 anos. [Portal Saúde > Saiba mais]
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