Dificuldade
para interação social, dificuldade com a linguagem e comportamento repetitivo e
restritivo. Essas são as principais características de quem convive com o
autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas em todo o mundo são
autistas, com maior incidência no sexo masculino. As causas ainda não são
determinadas. Porém, estudos apontam que diversos fatores tornam uma criança
mais propensa a ter o TEA, dentre os quais destacam-se fatores genéticos e
ambientais.
A
coordenadora da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Odília
Brígido, explica que o termo espectro deve-se ao fato de envolver situações e
apresentações que variam quanto a intensidade dos sintomas, numa graduação que
vai da mais leve à mais grave.
No caso de
Samuel (nome fictício) de 8 anos, filho da funcionária pública Priscila (nome
fictício) não é necessário o uso de medicamento, mas ele tem acompanhamento com
psicóloga e regularmente vai à neurologista. “Por esse motivo, acaba que a
rotina dele é bem “leve” comparada com os demais autistas”, relata a mãe.
Para ela, um
dos maiores problemas hoje é a falta de informação das pessoas. Muitas vezes,
isso causa dificuldade na socialização da criança. “Nesse momento, nós temos um
problema grande com relação à compreensão das outras crianças. A leitura que
elas fazem dele é que ele não sabe brincar direito, que ele só se interessa por
algumas coisas, que as vezes fura fila (quando normalmente ele nem notou que
havia uma fila), que faz barulhos chatos, que não para de cantar”, explica a
mãe. Saiba mais > Fonte: Blog da Saúde.
Foto relacionada à divulgação/ms
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