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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Antena de pesquisa com dez metros de diâmetro desaparece do Campus Central da UFRN

Quem informa do sumiço do histórico e importante equipamento de pesquisa é o jornalista Luiz Gonzaga Cortez, em sua página, que escreve ao físico e pesquisador Liacir Lucena, o qual responde em outra postagem. Confira abaixo:
 
Antena do laboratório de rádio-comunicação e pesquisas da Ionosfera sumiu do Campus da UFRN. (1)
 
Foto de acervo
Decorridos mais de 90 dias do seu desaparecimento do Campus da UFRN, em Natal, o mistério permanece e a pergunta circula nos corredores, salas de aulas, no restaurante do Centro de Convivência: onde está a antena de dura alumínio,  de 10 metros de diâmetro, com peso total de cerca de 2 toneladas, que durante décadas serviu ao Departamento de Física e, por último, ao Departamento de Geofísica?
 
O "estranho" sumiço" da antena de radioastronomia, onde foram realizadas as primeiras pesquisas que possibilitaram a consolidação da UFRN no cenário científico nacional e internacional, a partir de 1976 (a instalação começou em 1973), serviu de comentários entre alguns participantes do V Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia e IV Forum de Pesquisa e Inovação, no Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno. Um deles, Pierre Kaufamnn, da Universidade de Campinas/SP, perguntou pela antena rádio da Universidade e, ao saber do ocorrido, as lágrimas correram dos seus olhos.
 
Ninguém para onde a antena foi levada e quem cometeu o crime. Até ontem, não se sabe se foi aberta uma sindicância na UFRN para apurar a destruição da antena que, durante três anos, professores, técnicos e funcionários suaram, diuturnamente, para a sua efetiva instalação e transformação num avançado laboratório de pesquisas da Ionosfera, juntamente com cientistas e instituições dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Índia e Inglaterra.
 
O que já se sabe que a antena foi serrada em pedaços e transportada em caçambas de coleta seletiva. Quem autorizou? Quem comprou o material? O que fizeram com o propalado e suposto "apurado"? Ninguém sabe. Mas que viram o desmonte e o transporte sorrateiro, é que se comenta no Campus. Na semana passada, mandei um imeio para o físico Liacir Lucena. Confira aquimais sobre o sumiço da antena.
 
- Leia aqui a resposta do físico Liacir Lucena: "É triste que um equipamento de alta relevância para a pesquisa e para história da UFRN, tenha sido perdido".
 
- Na foto de 1983, no Campus Central da UFRN: Liacir Lucena, Remarque Fernandes, Luciano Rodrigues e Elias, físicos e pesquisadores de nível internacional.
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