Comitiva do IHGRN revisita a viagem de Leão Veloso de 1861
A
província compreendia o que é hoje o Estado do Rio Grande do Norte com uma área
de cerca de 53 mil quilômetros quadrados, 0,62% do território nacional, 23
municípios, 6 comarcas e 27 paróquias e uma população de mais ou menos 200 mil
habitantes.
O
presidente da província, Pedro Leão Veloso, não só sabia disso como, no ano de
1861, partiu com uma comitiva para conhecer o sertão. Era subir a sela no
cavalo e percorrer léguas, comendo poeira, seja sol a pino, à tardinha, à
noite, ou mesmo viajando pela madrugada fria e tranquila, por caminhos ainda
desabitados, em distâncias entre serras, açudes, rios perenes ou não, no meio
da mata, repousando em fazendas hospitaleiras, recebidos festivamente nas
cidades com fogos, girandolas e banda de música.
A
comitiva partiu de Natal no dia 16 de julho de 1861, às oito horas da manhã no
vapor Jaguaribe. Além de Leão Veloso, sabe-se que formavam a comitiva, o
inspetor da tesouraria provincial, João Carlos Wanderley; o engenheiro Ernesto
Augusto Amorim do Valle; o ajudante de Ordens, Manoel Ferreira Nobre e o
jornalista Francisco Othilio Álvares da Silva que registrou tudo em reportagens
para o jornal O Recreio.
Uma
viagem que duraria 44 dias, passando por Assú, Príncipe (Caicó), Imperatriz
(Martins), Mossoró, Jardim (Jardim do Seridó), Macau e as vilas de Apodi, Pau
dos Ferros e Portalegre e que agora, 162 anos depois, em 2023, Honório de Medeiros, André Felipe Pignataro e
Gustavo Sobral, em uma comitiva do Instituto Histórico e Geográfico do Rio
Grande do Norte (IHGRN), pretendem refazer.
Não
vão à navio e nem a cavalo, tampouco na marcha cavalar dos 44 dias, vão de
carro, em três etapas, em viagens de quatro dias, e aos mesmos pontos visitados
pela comitiva de Veloso. A primeira etapa da viagem está marcada para 27 de
julho, com saída de Natal rumo à Macau, seguindo o itinerário. O mais é
aguardar os relatos da viagem.
A
comitiva
Em
1861, a Comitiva do presidente da Província Leão Veloso saiu para uma viagem de
44 dias pelo sertão do Rio Grande do Norte. Foram e voltaram de navio e
percorreram o sertão a cavalo. Agora, em 2023, Honório de Medeiros, André
Felipe Pignataro e Gustavo Sobral pretendem refazer o itinerário em uma
Comitiva do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), mais antiga instituição
cultura do Estado, fundada em 1902, abriga biblioteca, arquivo e museu.
Honório
de Medeiros é professor de Filosofia do Direito e Direito Constitucional,
ensaísta, escritor, autor de Poder Político e Direito, Massilon e História de
Cangaceiros e Coronéis.
André
Felipe Pignataro Furtado de Mendonça e Menezes é advogado e pesquisador,
diretor de pesquisa do IHGRN.
Gustavo
Sobral é jornalista e escritor, tudo que escreve e publica está no site pessoal
gustavosobral.com.br/.
O
Instituto - 121 anos
Fundado
em 1902, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte completou
121 anos em 2023. É a mais antiga instituição cultural potiguar. Abriga a
biblioteca, o arquivo e o museu mais longevos em atividade do Estado. Promove
exposições, palestras e atividades voltadas à manutenção e divulgação da cultura,
história e geografia norte-rio-grandense, e publica a sua revista desde 1903,
sendo a mais antiga em circulação no Rio Grande do Norte.
Gustavo
Sobral/Comissão de Comunicação
comunicacao@ihgrn.org.br
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relacionada à divulgação
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