A necessidade do isolamento social fez o estudo em casa essencial para a continuidade da aprendizagem. E, mais do que nunca, as crianças e adolescentes precisaram assumir mais responsabilidades pelo seu aprendizado. Apesar dos desafios e adaptações das aulas virtuais, professores e pais já identificam que os estudantes podem sair com uma lição a mais de tudo isso: autonomia no aprendizado. Mas, para isso, é preciso incentivo, disciplina e vontade por parte do aluno.
Para
a fotógrafa Ana Galvão, mãe de Ana Luíza Galvão (foto), 14 anos, estudante do 9° do
Instituto Educacional Casa Escola, as dificuldades fizeram com que sua filha se
empenhasse ainda mais para dar tudo certo nos estudos. “Ana Luíza é uma
adolescente com um pouco de aversão à tecnologia e isso, em um primeiro
momento, me preocupou, pois poderia ser um problema. Mas me surpreendi, pois
ela ficou ainda mais focada do que antes, com as aulas presenciais”, relata.
A
mãe conta que a própria filha escolheu o ambiente de estudo em casa, definiu os
horários para realizar as atividades, e também quando seria o tempo livre. E,
realmente, a ideia de independência e compreensão da responsabilidade pessoal
está bem clara para Ana Luíza. “Eu organizo minha rotina, acho que já tenho
idade para isso e minha mãe já tem as responsabilidades dela. Então, não tem
por que eu dar mais esse trabalho a ela”, comenta. Para a jovem, a temporada de
quarentena está sendo muito proveitosa, pois “como estou mais em casa, tenho
mais tempo para estudar”. Sobre a dinâmica de sua rotina de estudos, ela
explica que quando recebe uma atividade já executa na hora, ou programa na
agenda do celular o dia e horário para a realização.
Andréa
Pernambuco, mãe da Luíza Pernambuco, 14, também estudante do 9o ano da Casa
Escola, vê na pedagogia da instituição um diferencial para os estudantes, já
que incentiva a autonomia. “Tenho a impressão de que essa sistemática da Casa
Escola com as planilhas de estudos deixa a criança mais independente, pois não
é algo programado vindo do professor para o aluno, mas os estudantes têm a
autonomia para definir como e quando vão realizar as atividades. Isso vai dando
jogo de cintura para a criança, o que é importante para um momento como agora,
pois ajuda na segurança e facilidade para se adaptar às situações, como esta do
isolamento e aulas virtuais”, opina.
A
diretora da Casa Escola, Priscila Griner, frisa que ajudar a desenvolver a
autonomia dos estudantes é uma das propostas da escola. “A autonomia se aprende
com os outros e se efetiva através das distintas práticas diárias.Ela se
desenvolve a partir da forma como a criança interage consigo mesma, com os outros
e com tudo que a cerca. Se não for dada a oportunidade à criança de realizar
tarefas tangíveis sozinha, ela terá maiores dificuldades em sua circulação
social, como ser adulto na hora de buscar soluções para seus problemas”,
explica.
Segundo
a diretora, o ambiente escolar tem papel essencial nessa construção. “Sendo a
escola a primeira experiência social fora do seio familiar, ela tem um papel
fundamental no desenvolvimento da autonomia da criança. É um processo planejado
e articulado com uma parceria da família e a escola. O resultado em ser uma
criança autônoma é ser uma criança com maturidade, e por isso, uma criança mais
feliz”, sustenta. [por assessoria de
imprensa]
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©2020 www.AssessoRN.com | Jornalista João Bosco Araújo - Twitter @AssessoRN
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