Projeto atende pessoas com lesão medular
congênita ou de origem traumática, para sessões de Fisioterapia individuais e
personalizadas
A terapia
física e a reinserção social são os pilares do projeto Medular, que atende
pacientes com deficiência física em decorrência de lesão medular. Em seus
atendimentos, o projeto de extensão da faculdade Estácio de Natal - unidade
Ponta Negra - oferece avaliação física, ambiental (com visita em domicilio),
conduta fisioterapêutica e atividades de adaptação ao cotidiano social. Há
vagas em aberto para novos pacientes.
A lesão
medular ou traumatismo raquimedular (TRM) é quando a medula espinhal é danificada
seja por um trauma, doença ou defeito congênito, ocasionando paralisia
temporária ou permanente dos músculos dos membros e do sistema nervoso
autônomo, bem como alterações na sensibilidade, dependendo da localização.
Neste contexto, a Fisioterapia tem um papel fundamental na reabilitação do
paciente.
Nos
atendimentos da Clínica Escola de Fisioterapia da Estácio, a terapia física é
individual e personalizada, de acordo com o tipo de lesão e das sequelas.
“Nosso objetivo com os pacientes é reduzir ao máximo as sequelas e desenvolver
os movimentos remanescentes. Além disso, realizamos atividades preventivas à
trombose, osteoporose, entre outras doenças. Tudo isto focando em uma melhor
qualidade de vida e autonomia para o lesionado na realização das suas atividades
diárias”, explica o professor coordenador do projeto, Jonilson Carvalho.
No primeiro
contato na Clínica Escola, o paciente é recebido pelos alunos do curso de
Fisioterapia da instituição e por outros pacientes “veteranos”. “Ao mesmo tempo
em que realizamos a avaliação, os pacientes que lidam há mais tempo com a lesão
recepcionam estas pessoas, dividindo uma visão de nova vida e suas experiências
pessoais”, relata o professor.
Isto
acontece, explica Jonilson, porque além da dificuldade física, muitas vezes uma
pessoa recém-lesionada também está enfrentando suas emoções e se adaptando a um
novo contexto de vida. “Dependendo da situação, também encaminhamos ao setor de
Psicologia, que oferece acompanhamento gratuito na Estácio”. Após a análise do
paciente, ele é direcionado para uma das duas turmas de atendimento, divididas
entre crônicos e agudos. “Nos casos mais graves, que chamamos de agudos, o foco
é desenvolver a capacidade de independência. Alguns que chegaram aqui sem
conseguir sair da cama, hoje já pegam ônibus sozinhos”, relata o professor.
O projeto
Medular também realiza colóquios para discussão acadêmica sobre acessibilidade,
além de promover idas aos cinemas, atividades na praia e trabalho de mobilidade
de transferência ao ar livre com os pacientes – tudo isto visando a reinserção
social.
As sessões
de Fisioterapia acontecem todas as terças e quintas-feiras à tarde para os
pacientes com lesão aguda e recém-lesionados, e nas segundas-feiras são
atendidos os pacientes crônicos, que já têm independência, mas precisam manter
uma conduta fisioterapêutica.
Os
interessados nos atendimentos devem entrar em contato pelo telefone 3642-7514
(ligar durante a tarde). Após o contato o paciente será encaminhado para
triagem e agendamento das sessões. [por
assessoria de imprensa]
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