A
Inteligência artificial cria a perspectiva de que robôs escrevam peças
jurídicas ou textos jornalísticos. O Big Data permite a consulta a uma enorme
base de dados, entrelaçados em infinitas relações, em um espaço de tempo que
beira a instantaneidade. A indústria 4.0 refaz postos de trabalho a partir da
automação. Os avanços tecnológicos e as mudanças no estilo de vida impactam a
relação de consumo, as empresas e os profissionais; consequentemente, influenciam
nas escolhas das carreiras no mercado de trabalho.
Esse
contexto provocativo, permeado de desafios que rondam o ambiente de trabalho,
frente a profusão de novas tecnologias na sociedade atual, será o cerne central
da exposição da Aula Magna da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) que abre o segundo semestre letivo de 2019 e que contará com uma
explanação de Francesco Farrugia. Para ele, um aspecto diferenciador para as
universidades é a capacidade de adequar-se à revolução digital. “Essa
revolução, com características de aceleração de suas potencialidades, derruba
paradigmas da revolução industrial”, defende.
A palestra
acontecerá no auditório da Escola de Música, no dia 15 de agosto, a partir das
9 horas. Farruggia vai abordar questões como "Quantos trabalhos existirão
no futuro? Quais?"; "O que é de verdade na inovação?"; "No
Brasil, a revolução digital já chegou, está chegando ou vai chegar?".
Palestrante
Francesco
Farruggia é Presidente do Instituto Campus Party, experiência tecnológica do
mundo que reúne jovens geeks em um festival de inovação, criatividade, ciência,
empreendedorismo e entretenimento digital. Ex-editor de Jornal e Televisão,
colaborou com o escritor Gabriel Garcia Marquez na produtora de cinema Amaranta
e na fundação da
Escola de Cinema Latinoamericana em La Habana. É sócio fundador, junto ao ex–Vice-Presidente
dos Estados Unidos, Al Gore, da Futura Estudios, empresa cujo objetivo é
estudar a estrutura da sociedade da informação. [Ascom Reitoria/UFRN]
Foto: Cicero Oliveira/AR12
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