Professora de curso de
Enfermagem dá orientações sobre as principais doenças infectocontagiosas comuns
neste período chuvoso
A
forte incidência de chuvas traz transtornos além dos alagamentos e do caos no
trânsito. Em cidades como Natal, de clima tropical, com chuvas intercaladas ao
calor e umidade, o ambiente torna-se propício para doenças infectocontagiosas,
também chamadas “doenças de chuva”. Cuidados pontuais, como a atenção na
higienização dos alimentos e a proteção ao contato com a água contaminada, são
medidas essências para prevenção.
A
professora do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Natal – unidade Ponta
Negra, Alessandra Lucchesi, relata que as doenças mais frequentes neste período
são as infecções respiratórias (como influenza e coqueluche), a leptospirose
(transmitida pela urina do rato) e as arboviroses (dengue, zika vírus e
chikungunya).
A
falta de ações de prevenção, por parte da sociedade, colabora para a
disseminação destas doenças, alerta a professora. “No caso das arboviroses, por
exemplo, é necessária a manutenção dos cuidados contra a proliferação do
mosquito Aedes Aegypt – evitando, principalmente, o acúmulo de água”, reforça.
Para garantir a prevenção, o uso de repelentes é indicado onde há incidência do
mosquito.
Descartar
o lixo corretamente e no local apropriado também é uma medida essencial. A água
das chuvas poluída aumenta o risco de doenças infecciosas, que pode afetar a
população. O risco maior aqui é o contágio pela urina do rato.
“Higienizar
bem os alimentos, lavar as mãos antes das refeições, evitar locais com grandes
concentrações de pessoas, e procurar não ter contato com a água com as águas
das chuvas são cuidados essenciais para se prevenir destas doenças”, frisa a
enfermeira. Além disto, é indicada uma boa limpeza em residências ou
estabelecimentos comerciais, caso sejam atingidos pelos alagamentos. [com assessoria de imprensa]
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