O Rio Grande
do Norte volta a sediar evento do Projeto Interfederativo Resposta Rápida à
Sífilis nas Redes de Atenção. Nesta terça-feira (3) foi iniciado, em Natal, o
seminário com Apoiadores da região Nordeste e gestores de saúde, com dois dias
de atividades reunido os profissionais selecionados para os noves estados e
gestores da região, apresentando plano de trabalho para a construção das
programações no município em que cada um irá atuar para alavancar esta resposta
rápida à sífilis.
No total,
são 52 Apoiadores selecionados para o projeto em todo o país, os quais
participaram de uma capacitação que
ocorreu no mês passado, em Natal, entre 19 a 23 de março. Ainda de acordo com a
programação, outros dois seminários regionalizados serão realizados neste mês
de abril; dias 12 e 13, em Brasília, com Apoiadores do Centro-Oeste, Norte e
região Sul, e nos dias 26 e 27, em São Paulo, para os profissionais da região
Sudeste.
“Os
seminários traçam um plano de trabalho do que será planejado para o território
no qual o profissional irá atuar para alavancar esta resposta rápida a
sífilis”, disse a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle
das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken. Ela
explica que a sífilis é uma doença mais fácil de ser impactada por conta de sua
característica epidemiológica. “É fácil de diagnosticar, fácil de tratar e tem
cura, além do que a transmissão após a primeira injeção de penicilina torna-se,
praticamente, nula”, analisa e conclui ressaltando que “o processo está apenas
começando e que todos somos caminhantes, andarilhos na saúde pública, no
sentido de construir um projeto forte para impactar a sífilis no país”.
Para o chefe
da Divisão de Gestão do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio Grade do
Norte (NEMS/RN), Francisco Júnior Rego, este novo papel do Ministério da Saúde
no território com sua área de apoio Institucional fortalece os instrumentos de
Gestão em conjunto com Estado e municípios (COSEMS/RN), bem como as regiões de
saúde, e monitorar as redes de atenção à saúde. Na oportunidade, o gestor deu
às boas-vindas aos profissionais que participam do seminário, em Natal.
Para o chefe
da Divisão de Gestão do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio Grade do
Norte (NEMS/RN), Francisco Júnior Rego, este novo papel do Ministério de apoio
institucional fortalece as regiões de saúde, das redes de atenção e destaca as
parcerias para a promoção da saúde no âmbito do SUS, e na oportunidade dá boas
vindas aos profissionais que participam do seminário, em Natal.
Representante
do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Maranhão (NEMS/MA), a chefe da
Seção de Apoio Institucional e Articulação Federativa (SEINSF), Rosana Lima Viana
assinala que o projeto é importante para o fortalecimento das redes de atenção
em relação à sífilis. “É fantástico um seminário que reúne gestores dos
núcleos, gestores municipais, representantes dos conselhos de secretários
municipais de saúde, além de técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS), em Brasília”. A gestora acrescenta afirmando que “é fundamental este
evento para que possamos estruturar melhor os serviços nos municípios em
relação à doença”. No seu estado, ela relata que quatro municípios estão na
lista de prioritários com maiores taxas de casos de sífilis acumulados nos
anos, os municípios de Passo do Lumiar, São José de Ribamar, Timom e Raposa.
Os 52
Apoiadores irão trabalhar em 72 municípios brasileiros, dos 100 que
inicialmente foram apontados, que acumulam 60% dos casos da doença, todos com
mais de 100 mil habitantes, em 28 regiões de saúde no país. No primeiro dia do
seminário foi apresentando um panorama da realidade de cada desses municípios
prioritários.
“Este é um
momento de conhecermos os outros colegas profissionais e que a partir deste
panorama da sífilis apresentado, poderemos elencar as prioridades para colocar
em prática o projeto”, pontua Chyrly Lidiane de Moura, 38, enfermeira
sanitarista e obstétrica, Apoiadora do projeto de pesquisa de resposta fácil à
sífilis que atuará em Natal. No estado o outro Apoiador ficará no município de
Parnamirim.
Sofia
Santos, 55, é sanitarista e terapeuta ocupacional, Apoiadora do projeto em
Salvador, que diz a cidade ter taxa considerada alta. Sua expectativa em
relação ao seu trabalho “é de fortalecer a vigilância epidemiológica da sífilis
e, consequentemente, a rede de atenção no que se refere ao diagnóstico e
assistência com ênfase no acompanhamento do pré-natal, prevenindo a transmissão
vertical da doença, reduzindo os casos de sífilis congênita”. Ela resume
afirmando que “tem esperança de que se possa integrar assistência, vigilância
epidemiológica e buscar essa redução do agravo no município, criando
estratégias de fortalecimento dessas redes”. O outro município prioritário é
Camaçari. Três Apoiadores atuarão na Bahia.
O Ministério
da Saúde, em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS)
vinculado ao Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN), promoveu o processo seletivo dos profissionais de
saúde para o trabalho de apoiadores de pesquisa e intervenção no Projeto
Integração Inteligente Aplicada ao Fortalecimento da Rede de Resposta Rápida à
Sífilis.
Foram convidados
para a mesa das autoridades, o
pró-reitor de Planejamento da UFRN, João Emanuel Evangelista; a diretora do
DIAHV Adele Benzaken; o gestor do NEMS/RN, Francisco Júnior Rego; o diretor do
Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde, Ricardo Valetim; o coordenador do
programa estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, Sérgio Cabral, a
representante da Sesap-RN), a secretária Adjunta de Ação Integral à Saúde do
município Natal, Genilce Almeida; o representante do Conselho Nacional de
Saúde, Luiz Carlos Medeiros; e a segunda vice-presidente do Conselho de
Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RN), Dalva Bezerra da Silva.
Ascom/MS/RN
Fotos: Laryssa Souza
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