Advogados
que desejam conquistar espaço no mercado, mas não utilizam as suas redes
sociais, estão dormindo no ponto. De acordo a última pesquisa TIC Domicílios,
divulgada pelo NIC.br, braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil
(CGI.br), a internet brasileira mantém expansão e alcança 61% das pessoas com
mais de 10 anos de idade. Nesse contexto, mais de 80% da população com renda
mensal acima de três salários mínimos – ou seja, com maior probabilidade de
contratar advogados – usam a internet regularmente.
Para
entender melhor este universo, a faculdade Estácio Alexandrino promove uma
palestra sobre o Marketing Digital para Advogados. O evento acontece nesta
terça-feira (06), às 19h, na Estácio Alexandrino, no bairro Alecrim. Na
oportunidade, o gerente de marketing da ATI Jurídico, empresa que dispõe de
soluções tecnológicas para área jurídica, irá debater com os participantes as
possibilidade de ações profissionais no ambiente virtual.
Para o
palestrante Pedro Motta, os sites e os cartões de visita ainda são os caminhos
tradicionais de comunicação entre os advogados e seus clientes, “contudo, as
redes sociais vieram para se agregar a essa realidade, uma vez que servem de
canal entre os usuários da internet e o conteúdo disponibilizado pelos
advogados no meio digital”, analisa. De acordo com a pesquisa Digital in 2017,
realizada pelo We Are Social, o Brasil é apontado como o segundo país que mais
passa tempo nas redes sociais. A média diária de uso das redes por usuário é de
3h43min, o que deixa o país atrás apenas da Filipinas, que possui a média de
4h17min.
As ferramentas
disponíveis e possibilidades para o profissional são as mais diversas e ao
alcance de todos. Facebook, Instagram, WhatsApp, Linkedin, entre outros.
“Muitas vezes o advogado possui perfis em várias redes sociais, mas não faz um
bom uso delas. É preciso refletir: será que eu consigo transmitir em meus
canais de comunicação o profissional que eu almejo ser reconhecido?”, reflete
Motta.
De acordo
com o professor de Ética no curso de Direito da Estácio, Pedro Lucas Soares, a
publicidade na advocacia deve ter um caráter estritamente informativo.
“Diferentemente das outras atividades, a publicidade para o advogado não tem -
ou não deve ter -, o objetivo de captação de clientes”, observa. [Por Assessoria de Imprensa]
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