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sábado, 15 de julho de 2017

Criança colombiana recebe sangue doado por brasileiro

Uma cooperação inédita entre Brasil, Colômbia e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) permitiu que o sangue doado por um jovem brasileiro de Fortaleza salvasse a vida de uma criança na cidade colombina de Medellín. A menina, de um ano e três meses de idade, precisava de transfusão de um tipo raro de sangue: o fenótipo Bombaim. Mas em todo o território colombiano não havia nenhum doador compatível.

O Instituto Nacional de Saúde (INS) da Colômbia então entrou em contato com outros países latino-americanos e caribenhos por meio de um grupo do aplicativo Whatsapp, criado durante uma reunião organizada no mês de abril deste ano pela OPAS, em Brasília. A resposta positiva da rede de bancos de sangue do Brasil foi dada em pouco tempo. A partir daí, a Organização Pan-Americana da Saúde intermediou o contato entre os governos brasileiro e colombiano para viabilizar o transporte do produto.

Como foi a primeira vez que o Brasil exportou e a Colômbia importou sangue de outro país, a OPAS se encarregou de agilizar e financiar o processo, indicando quais documentações eram necessárias para que o produto biológico sem valor comercial saísse do Brasil e chegasse à Colômbia sem problemas.

As autoridades nacionais de saúde de ambos os países também agiram rápido para concluir o transporte feito de avião por uma funcionária brasileira do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), em Fortaleza, dentro de uma caixa térmica, até a capital colombiana Bogotá. De lá, o produto foi levado pela equipe do Instituto Nacional de Saúde da Colômbia até o hospital San Vicente de Paúl, em Medellín, a tempo de ser usado na criança. A transfusão sanguínea foi feita nesta quarta-feira (12).

Para a representante adjunta da OPAS/OMS no Brasil, Maria Dolores Pérez-Rosales, esse é um exemplo de como a cooperação internacional, a troca de experiência entre países e o uso de novas tecnologias ajuda a salvar vidas. “Nós começamos a agir na última sexta-feira, quando o primeiro contato foi feito no nosso grupo de Whatsapp chamado ‘OPS Amigos de Sangre’ [OPAS Amigos de Sangue, em português]. Todos os envolvidos – INS, Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], Ministérios da Saúde do Brasil e da Colômbia, Hemoce, OPAS Colômbia e OPAS Brasil – trabalharam intensamente para que o sangue doado chegasse à menina o mais rápido possível”. [Blog da Saúde > Saiba mais]
Imagem relacionada à divulgação
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