Uma
cooperação inédita entre Brasil, Colômbia e Organização Pan-Americana da Saúde
(OPAS) permitiu que o sangue doado por um jovem brasileiro de Fortaleza
salvasse a vida de uma criança na cidade colombina de Medellín. A menina, de um
ano e três meses de idade, precisava de transfusão de um tipo raro de sangue: o
fenótipo Bombaim. Mas em todo o território colombiano não havia nenhum doador
compatível.
O Instituto Nacional de Saúde (INS) da Colômbia então entrou em contato com outros países latino-americanos e caribenhos por meio de um grupo do aplicativo Whatsapp, criado durante uma reunião organizada no mês de abril deste ano pela OPAS, em Brasília. A resposta positiva da rede de bancos de sangue do Brasil foi dada em pouco tempo. A partir daí, a Organização Pan-Americana da Saúde intermediou o contato entre os governos brasileiro e colombiano para viabilizar o transporte do produto.
O Instituto Nacional de Saúde (INS) da Colômbia então entrou em contato com outros países latino-americanos e caribenhos por meio de um grupo do aplicativo Whatsapp, criado durante uma reunião organizada no mês de abril deste ano pela OPAS, em Brasília. A resposta positiva da rede de bancos de sangue do Brasil foi dada em pouco tempo. A partir daí, a Organização Pan-Americana da Saúde intermediou o contato entre os governos brasileiro e colombiano para viabilizar o transporte do produto.
Como foi a
primeira vez que o Brasil exportou e a Colômbia importou sangue de outro país,
a OPAS se encarregou de agilizar e financiar o processo, indicando quais
documentações eram necessárias para que o produto biológico sem valor comercial
saísse do Brasil e chegasse à Colômbia sem problemas.
As
autoridades nacionais de saúde de ambos os países também agiram rápido para
concluir o transporte feito de avião por uma funcionária brasileira do Centro
de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), em Fortaleza, dentro de uma
caixa térmica, até a capital colombiana Bogotá. De lá, o produto foi levado
pela equipe do Instituto Nacional de Saúde da Colômbia até o hospital San Vicente
de Paúl, em Medellín, a tempo de ser usado na criança. A transfusão sanguínea
foi feita nesta quarta-feira (12).
Para a
representante adjunta da OPAS/OMS no Brasil, Maria Dolores Pérez-Rosales, esse
é um exemplo de como a cooperação internacional, a troca de experiência entre
países e o uso de novas tecnologias ajuda a salvar vidas. “Nós começamos a agir
na última sexta-feira, quando o primeiro contato foi feito no nosso grupo de
Whatsapp chamado ‘OPS Amigos de Sangre’ [OPAS Amigos de Sangue, em português].
Todos os envolvidos – INS, Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária],
Ministérios da Saúde do Brasil e da Colômbia, Hemoce, OPAS Colômbia e OPAS
Brasil – trabalharam intensamente para que o sangue doado chegasse à menina o
mais rápido possível”. [Blog da Saúde > Saiba mais]
Imagem relacionada à divulgação
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