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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Artigo Casa Durval Paiva: Fisioterapia na assistência ao paciente com câncer

Por Cinthia Moreno
Fisioterapeuta – Casa Durval Paiva
CREFITO 83476-F

A presença de um setor ou espaço para reabilitação dentro de uma instituição que presta assistência psicossocial a pacientes com câncer é fundamental, pois os sintomas (mesmo os iniciais) e o tratamento complexo e agressivo podem causar comprometimentos musculoesqueléticos e sequelas funcionais importantes para o paciente.

A fisioterapia tem uma atuação com foco no bem estar e qualidade de vida do paciente. Para isso, atuamos com exercícios e técnicas específicas para promover independência funcional, manutenção da integridade física e melhora de alguns parâmetros como: a dor; restrição na amplitude de movimento articular; diminuição da força muscular; alterações na coordenação motora, equilíbrio, postura, padrão respiratório e condicionamento físico.

A reinserção social também deve fazer parte dos objetivos do fisioterapeuta. No processo de reabilitação, é importante que o foco seja o retorno às atividades cotidianas, brincadeiras, escola e a tudo que faz parte da rotina do contexto familiar.
Iniciar exercícios precocemente é fundamental para prevenir algumas sequelas. Durante o tratamento de quimioterapia, os exercícios também podem ser feitos, mas sempre avaliando o estado geral do paciente e os exames laboratoriais, pois alterações nas hemácias e plaquetas, por exemplo, podem repercutir diretamente no desempenho das atividades do paciente.

Na Casa Durval Paiva todos os usuários cadastrados são avaliados no setor de fisioterapia, sendo atendidos de acordo com o diagnóstico, queixa apresentada, sintomas e o tratamento. O acompanhamento de reabilitação perpassa em todas as fases do tratamento clínico, iniciando no momento do diagnóstico até a cura. Também há uma forte interação com outros profissionais (assistente social, médico, nutricionista, psicólogo, farmacêutico, dentista, professor, terapeuta ocupacional) para garantir a melhora do paciente, sua interação social e seu bem estar.

Em alguns poucos casos, não há possibilidade terapêutica de cura, mas há muito que se fazer para que o paciente sinta conforto e desfrute de momentos especiais com sua família e com quem tem um significado importante em sua vida. É preciso estabelecer uma boa comunicação com o paciente, seus familiares e toda a equipe, pois às vezes, nessa fase, há restrições desnecessárias. Ao contrário, ele deve ser estimulado a exercer as atividades que são capazes, de acordo com sua condição física. Orientar quanto a um posicionamento no leito ou um padrão respiratório pode fazem muita diferença para a sensação de bem estar do paciente. E é essa sensação que almejarmos promover durante todo o processo de enfrentamento da doença, buscando a cura com o mínimo de sequelas.
Assessoria de Imprensa
Casa Durval Paiva - (84) 4006.1600/ 9981-3474/ 9622-4544
Na luta contra o câncer, quanto mais cedo, melhor!
Foto relacionada à divulgação
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