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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Jornalismo potiguar de luto com a morte do caicoense Orlando Caboré

O jornalismo potiguar está de luto, com a morte de Caboré, mais precisamente Caicó, onde nasceu Orlando Rangel Rodrigues há 71 anos. Irreverente ao extremo, Caboré iniciou sua carreira de jornalista ainda muito jovem e foi um dos pioneiros da Emissora de Educação Rural, inaugurada em Caicó no dia 1º de maio de 1963, anos depois ingressando no curso de Jornalismo já como os primeiros alunos a prestarem vestibular na UFRN, cuja Faculdade Eloy de Souza fora transferida (encampada) para o campus da federal, em Natal, segundo retifica o jornalista Cortez que foram colegas do curso, concluído na Turma de 1979, com apenas três alunos, o outro, Dermi Azevedo.


No jornalismo, atuou em jornais da capital, como a Tribuna do Norte e Diário de Natal e deixou sua marca de repórter na então Rádio Cabugi, ao lado de Agnelo Alves e outros nomes consagrados do jornalismo nos anos 1970/80. Nunca esqueceu sua terra Caicó, de onde publicou revistas e jornais, com maior ênfase no período da festa da padroeira  Sant’Ana.

Nos anos seguintes, o jornalista Caboré passou a escrever livros, foram nove publicações, “a maioria de causos e besteirol puro”, como ele afirmava, embora ressaltasse que “O Fogo da Pedreira”, lançado em 2001 (foto ao lado), e “A Síndrome da Rua Grande”, em 2010, transcendem aos demais. Aliás, o texto de apresentação de O Fogo da Pedreira foi deste blogueiro-jornalista que tive a honra de ser convidado para participar da publicação cujo prefácio é do escritor e historiador Pery Lamartine (já falecido).    

Na política, Orlando Rodrigues Caboré foi vereador em Caicó e na carreira era juiz classista aposentado do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte (TRT-RN), cargo que não existe mais no país.

Casado com Elisa Nóbrega, filha de João Perício da Nóbrega – João Baé (da fazenda Umari), teve quatro filhos: Reno, Fabió, Marielle e Thaise, e sete netos. Seus pais: Júlio Rodrigues Barbosa e Rosália Rangel.

VELÓRIO
O velório do jornalista Caboré está sendo no cemitério Morada da Paz, em Emaús, na grande Natal, e às 16h ocorrerá missa e em seguida o sepultamento. Ele faleceu na madrugada desta quarta-feira (18), na UTI do Hospital Promater, em Natal, onde estava internado vítima de hemorragia gástrica que evoluiu para outras complicações. Caboré era transplantado de rins e fazia hemodiálise há muitos anos. Há dois dias nas redes sociais fora divulgada sua morte, porém era grave seu estado de saúde.

Seu filho Fabió é casado com Eva, neta de meu tio Manoel Salviano de Araújo, do sítio Ourives.

Neste momento, rogo a Deus que o acolha na plenitude eterna e descanse em paz! Aos familiares, minha solidariedade e sentimentos de pesar.
Foto 1- reproduzida no lançamento
do livro O Fogo da Pedreira
foto 2- nos barracos em frente ao mercado público de Caicó
Foto 3- Colação de Grau Turma Jornalismo 1979 da UFRN
(do acervo de Luiz Gonzaga Cortez ao lado de Orlando Rodrigues)
Foto 4- Editor Abimael, o autor e este blogueiro, 
no Solar Bela Vista, em Natal, na noite de autógrafos.

Post atualizado com fotos

-Clique aqui e saiba sobre seu último livro: “A Síndrome da Rua Grande”.
- O fogo da Pedreira: a saga do ataque da polícia ao bando de Antônio Silvino em Caicó.    Editora Sebo Vermelho, 2001 Natal.
©2017 www.AssessoRN.com | Jornalista João Bosco Araújo - Twitter@AssessoRN
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2 comentários:

  1. Ao que consta, "João Baé" chamava-se João Perício da Nóbrega , segundo Caboré e Braz me disseram várias vezes. Braz é filho de sr. JOÃO BAÉ, gente boníssima, já falecido.

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    1. Muito bem lembrado, Cortez, e fiz a correção. Braz é irmão de Elisa, filhos do saudoso João Baé, todos descendentes de Cosme Pereira.

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