
No jornalismo,
atuou em jornais da capital, como a Tribuna do Norte e Diário de Natal e deixou
sua marca de repórter na então Rádio Cabugi, ao lado de Agnelo Alves e
outros nomes consagrados do jornalismo nos anos 1970/80. Nunca esqueceu sua terra
Caicó, de onde publicou revistas e jornais, com maior ênfase no período da festa
da padroeira Sant’Ana.
Nos anos
seguintes, o jornalista Caboré passou a escrever livros, foram nove publicações,
“a maioria de causos e besteirol puro”, como ele afirmava, embora ressaltasse que
“O Fogo da Pedreira”, lançado em 2001 (foto ao lado), e “A Síndrome da Rua Grande”, em 2010,
transcendem aos demais. Aliás, o texto de apresentação de O Fogo da Pedreira
foi deste blogueiro-jornalista que tive a honra de ser convidado para participar
da publicação cujo prefácio é do escritor e historiador Pery Lamartine (já
falecido).
Na política,
Orlando Rodrigues Caboré foi vereador em Caicó e na carreira era juiz classista
aposentado do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte (TRT-RN),
cargo que não existe mais no país.
Casado com Elisa
Nóbrega, filha de João Perício da Nóbrega – João Baé (da fazenda Umari), teve quatro
filhos: Reno, Fabió, Marielle e Thaise, e sete netos. Seus pais: Júlio
Rodrigues Barbosa e Rosália Rangel.
VELÓRIO
O velório do
jornalista Caboré está sendo no cemitério Morada da Paz, em Emaús, na grande
Natal, e às 16h ocorrerá missa e em seguida o sepultamento. Ele faleceu na
madrugada desta quarta-feira (18), na UTI do Hospital Promater, em Natal, onde
estava internado vítima de hemorragia gástrica que evoluiu para outras
complicações. Caboré era transplantado de rins e fazia hemodiálise há muitos
anos. Há dois dias nas redes sociais fora divulgada sua morte, porém era grave
seu estado de saúde.
Seu filho Fabió é casado com Eva, neta de meu tio Manoel
Salviano de Araújo, do sítio Ourives.
Neste momento,
rogo a Deus que o acolha na plenitude eterna e descanse em paz! Aos familiares,
minha solidariedade e sentimentos de pesar.
Foto 1- reproduzida
no lançamento
do livro O Fogo
da Pedreira
foto 2- nos
barracos em frente ao mercado público de Caicó
no Solar Bela Vista, em Natal, na noite de autógrafos.
Foto 3- Colação de Grau Turma Jornalismo 1979 da UFRN
(do acervo de Luiz Gonzaga Cortez ao lado de Orlando Rodrigues)
Foto 4- Editor Abimael, o autor e este blogueiro, no Solar Bela Vista, em Natal, na noite de autógrafos.
Post
atualizado com fotos
-Clique aqui e saiba sobre seu último livro: “A Síndrome da Rua Grande”.
- O fogo da Pedreira: a saga do
ataque da polícia ao bando de Antônio Silvino em Caicó. Editora Sebo Vermelho,
2001 Natal.
Ao que consta, "João Baé" chamava-se João Perício da Nóbrega , segundo Caboré e Braz me disseram várias vezes. Braz é filho de sr. JOÃO BAÉ, gente boníssima, já falecido.
ResponderExcluirMuito bem lembrado, Cortez, e fiz a correção. Braz é irmão de Elisa, filhos do saudoso João Baé, todos descendentes de Cosme Pereira.
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