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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Como evitar problemas com uso inadequado da mochila; confira dicas de especialista

Além do excesso de peso, fisioterapeuta alerta para o tipo de mochila e como usá-la

A partir de 01 de fevereiro começam as aulas na maioria das escolas. São muitos livros e cadernos, entre outros materiais, que crianças e adolescentes precisam transportar todos os dias até o final do ano. Por isso, que pais e responsáveis devem ficar atentos ao peso que será colocado nas mochilas dos filhos. A professora do curso de Fisioterapia da Estácio Ponta Negra, Kalyne Cavalcanti dá algumas dicas para evitar os problemas provocados pelo leva e traz da mochila de casa para a escola.

De acordo com a fisioterapeuta, o peso, o tipo e o tempo que crianças e adolescentes ficam com a mochila nas costas podem provocar sérios problemas de postura, por atingir diretamente a coluna vertebral. Nestes casos, podem ocorrer dores, cansaço, câimbra, ou até mesmo uma lesão por sobrecarga devido ao uso contínuo da bolsa. “Um dos acometimentos mais comuns é a hipercifose, conhecido popularmente como corcunda. A criança tende a curvar os ombros para frente para equilibrar o peso da mochila e o seu peso corpóreo, acentuando a hipercifose”, destaca Kalyne.

Para evitar o problema, a professora alerta que na mochila não deve ser carregado mais do que 10% do peso corporal. Então, por exemplo, uma criança que possui 40 quilos não deve carregar mais que 4 kg nas costas.

Além do peso, Kalyne Cavalcanti ressalta que os pais devem ser cuidadosos na escolha da mochila e na forma de uso. “Quando escolher as mochilas, observe se possuem alças largas e se são acolchoadas nas alças e nas costas, pois estas distribuem melhor o peso por atenderem uma área maior dos ombros e minimizam a sobrecarga”, explica.

Sobre o posicionamento da mochila, a professora explica que ela deve ficar centralizada na coluna vertebral com as alças ajustadas simetricamente nos ombros. Desta forma, há uma distribuição adequada do peso, minimizando a necessidade de inclinações para compensações, pois estas geram sobrecarga nos músculos, ossos e articulações, o que potencializa o desenvolvimento de dores e lesões. “O ajuste das alças deve feito de acordo com o tamanho da criança, reguladas de forma que a parte inferior da mochila fique na linha da cintura ou um pouco abaixo, mas nunca abaixo da altura dos glúteos”, afirma.

Kalyne diz ainda que as mochilas com rodinhas também são aceitáveis, desde que respeitem a carga de no máximo 10% do peso corporal, “com atenção para frequentemente mudar o lado do corpo que puxa a mochila”, explica. A fisioterapeuta também recomenda alguns cuidados ao puxá-las para que não gere lesões. “As crianças não devem estar inclinadas para trás, nem devem ter que girar o tronco em grande amplitude para carregar a mochila, que deve ficar próxima ao corpo, quase ao lado e na altura da cintura para que a criança ande ereta e não posicione a mão muito para trás”, explica a professora.

Todas essas dicas são fundamentais para a saúde corporal das crianças, alerta a fisioterapeuta. “Também podemos destacar que o excesso de peso corporal, a ausência de atividade física, o mobiliário inadequado às atividades escolares, são fatores que também podem levar a desvios posturais”, pontua. Para uma melhor avaliação e orientação o indicado é procurar um fisioterapeuta. [por assessoria de imprensa]

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