A Síndrome do Ovário Policístico atinge 20%
das mulheres em idade reprodutiva. Hábitos alimentares saudáveis auxiliam no
tratamento da doença, que não tem cura
Você já
ouviu falar da síndrome do ovário policístico? É um distúrbio que interfere no
processo de ovulação no ciclo menstrual. A doença afeta cerca de 20% das
mulheres em idade reprodutiva. Mas, o que poucas pessoas sabem é que uma dieta
alimentar equilibrada é fundamental no tratamento da Síndrome, combatendo,
principalmente, a obesidade e a diabetes – sintomas da SOP.
De acordo
com a professora de Nutrição da Estácio Ponta Negra, Nayara Soares, o ganho de
peso excessivo já é um precedente da doença, através do qual, muitas mulheres
descobrem que são portadoras da Síndrome. “Os principais sintomas que sinalizam
algo de errado, é justamente o ganho de peso e a dificuldade para engravidar. A
Síndrome não tem cura, mas há tratamento para amenizar estes e outros sintomas.
A dieta alimentar supervisionada deve fazer parte deste tratamento”, explica.
Os
principais sintomas da SOP são: a ausência de ovulação por um longo período,
ciclos menstruais irregulares, dificuldade para engravidar. O distúrbio
favorece também o desenvolvimento da diabetes, doenças cardiovasculares e
obesidade. “A partir da introdução de uma nova dieta alimentar e logo no início
da perda de peso, há relatos de uma estabilidade no ciclo menstrual, diminuição
de manchas na pele, também originadas da Síndrome, além de melhorias nos
índices de triglicerídeos e glicose”, relata a professora da Estácio.
É um ciclo
fechado. Enquanto a Síndrome provoca a obesidade nas mulheres portadoras, o
combate a esse ganho de peso auxilia na diminuição de diversos sintomas da
doença. Segundo Nayara, a orientação é que as mulheres com a SOP adotem a
prática, basicamente, de redução no consumo de alimentos ricos em carboidratos,
substituição de alimentos industrializados por frescos, e aumento no consumo de
frutas, verduras e legumes. Essa associação do acompanhamento nutricional à
conduta médica pode significar, principalmente, mais qualidade de vida às
mulheres acometidas pela Síndrome do Ovário Policístico. [por assessoria de imprensa]
Foto relacionada à divulgação
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