Por
Augusto Coelho Leal*
Passo na rua da minha infância lembra-me do poeta. “Quando passo por aqui/ Saudade bate aqui dentro/ Momentos felizes que vivi/ Imagens perdidas pelo tempo.” Passo ligeiro, as recordações são grandes, existem lembranças tristes de pessoas amigas que moravam na rua ou adjacências. Lembro-me de mamãe, papai, minha irmã Niris, meu cunhado Raimundo Jovino, meus amigos Aldacir e Aldemir Vilar, João (Joca) e Eduardo Rodrigues, Duda e Mário Moura, Ivan Leite, Carlinhos Dumaresq, Marcio Marinho, Álcio Suassuna, João Bosco e outros que não recordo
Passo na rua da minha infância lembra-me do poeta. “Quando passo por aqui/ Saudade bate aqui dentro/ Momentos felizes que vivi/ Imagens perdidas pelo tempo.” Passo ligeiro, as recordações são grandes, existem lembranças tristes de pessoas amigas que moravam na rua ou adjacências. Lembro-me de mamãe, papai, minha irmã Niris, meu cunhado Raimundo Jovino, meus amigos Aldacir e Aldemir Vilar, João (Joca) e Eduardo Rodrigues, Duda e Mário Moura, Ivan Leite, Carlinhos Dumaresq, Marcio Marinho, Álcio Suassuna, João Bosco e outros que não recordo
A rua da minha infância, é
a continuação da Rua Ulisses Caldas, começa na Av. Deodoro e termina na Av.
Hermes da Fonseca, perpendicular a capela do colégio Maria Auxiliadora.
Quando chegamos lá para
morar, a rua não era calçada nem pavimentada, piso do solo natural, areia e
argila. No inverno tinham trechos que se formavam lagoas que a gente ia brincar
soltando pequenos barcos, feitos de folhas de papel ou com os sapos, que fez
por outra apareciam.
Jogava-se futebol no meio
das ruas, e até mesmo depois de calçadas com paralelepípedos, ainda assim não
abandonamos as peladas nas calçadas.
A Rua Moçoró era o ponto
de encontro da “galera”. Nessa época dividida em turmas, então da Rua Otávio
Lamartine até a Rua Assú e tendo como limite as Avenidas Deodoro e Hermes da
Fonseca toda meninada/rapaziada que morava neste retângulo, ia para as reuniões
na Rua Moçoró.
Lembro-me de alguns
moradores ilustres, Seu Madruga, Aristófanes Fernandes, Senhor Rochinha, Dante
de Melo Lima, Aderbal de França, Djalma Marinho, Eider Furtado, Aderson Eloy,
José Barbosa de Farias, Cloro Leal, Olímpio Procópio, Iderval Medeiros, Paulo
Sobral, Antonio Justino Bezerra, José Emerenciano, Francisco Maia, João
Rodrigues, José Procópio, Alexis Reis, Paulo Brandão, Chico Lafayete e outros
que a memória não ajuda no momento.
Coisas do passado, não
havia quase veículos circulando pelas ruas, além do futebol jogado na rua,
brincávamos de tica, bandeirinha, esconde esconde, pega ladrão, bolas de gude e
muito outros. Na rua tinha tantos terrenos baldios que a noite a brincadeira
era pegar vaga-lumes e colocar dentro de um pequeno depósito de vidro, para ver
eles piscando a noite.
*Texto publicado em post da página do Jornal Zona Sul
0 comentários:
Postar um comentário