Por Sirleide Pereira (Ascom-reitoria)
Foto pesquisa Google/divulgação |
Parte da história de preconceito
ideológico, perseguição, tortura e cassação de direitos políticos de
integrantes da comunidade universitária da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte (UFRN) durante o regime militar no país virá à tona nessa
quarta-feira, 14, pela manhã, conforme publicação do Relatório da Comissão da
Verdade da instituição.
Organizada pelo presidente da
Comissão, Prof. aposentado Carlos de Miranda Gomes (foto), a obra publicada pela
Editora da UFRN (EDUFRN) será lançada às 9h da manhã, no Auditório Otto de
Brito Guerra, no prédio da reitoria, no campus central, em Natal, em
solenidade aberta ao público.
Entre as atividades, a aposição de
uma placa alusiva aos integrantes da comunidade universitária da UFRN vítimas
de violação de direitos humanos, além da placa simbólica à extinta Assessoria
de Segurança e Informações (ASI) da UFRN.
Relatório
Em quase três anos de trabalho, oito
pessoas da Comissão da Verdade da UFRN se dedicaram a “efetivar o direito à
memória e à verdade história e apurar as violações praticadas contra os
professores, técnicos administrativos e estudantes, em âmbito da UFRN, durante
os anos 1964-1985”, conforme coloca o Professor Carlos Gomes, na introdução da
obra.
As 489 páginas ilustradas com provas
documentais evidenciam fatos praticados contra esse segmento da sociedade
potiguar. A documentação produzida pela Comissão da Verdade da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (CV/UFRN) está sob guarda do Departamento de
História do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (DHI/CCHLA), até a
organização do Memorial.
Para o leitor/internauta entender um
pouco mais sobre o assunto, um resumo de 25 páginas do conteúdo da publicação
encontra-se anexo. Mais informações sobre o evento contatar a secretária
executiva da Comissão da Verdade da
UFRN, Kadma Lanúbia da Silva Maia, pelos telefones (84) 3342.2317, ramal 119 e
(84) 9224.0007.
Depoentes
Dentre os depoimentos prestados à comissão, dez têm origens em
Caicó, entre os quais, Padre Tércio e o
médico Salomão Gurgel. Confira matéria completa de Sirleide aqui, na página do jornalista Luiz
Gonzaga Cortez.
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