Por
João Bosco de Araújo
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Foto: Saci/acervo de assessorn.com
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O povo de Caicó jamais
esquecerá essa data de 18 de outubro. A cidade já viveu outros momentos de medo
e euforia com repercussão nacional de assassinatos de políticos, empresários,
médicos, de renomes na sociedade local. Mas foi o nome de F. Gomes, covardemente
executado na porta da sua casa, diante da família, que mais indignação causou.
Seja qual fosse a opinião, de quem fosse, o sentimento fora unânime: revolta e
comoção.
Assassinado após chegar
do trabalho, ao anoitecer do dia 18 de outubro de 2010. Trabalho que sempre fez
com coragem e dignidade, nos microfones do rádio, nas folhas impressas.
Denunciando, combatendo, mostrando as mazelas do submundo do crime. Ofício
também de cunho social ao colaborar com sua mensagem na recuperação de jovens e
adultos das ações e usos das drogas e do álcool. Missão dos abnegados,
profissional de grandeza, fibra da mais alta categoria sertaneja.
Vitima da trama, da
covardia, sua morte não ficou impune, nem poderia! A repercussão do fato correu
o mundo, na velocidade das balas que o atingiram. Organismos internacionais, de
jornalismo ou não, entidades de classe,
as redes sociais, a imprensa de modo geral, bradaram por justiça. As
autoridades públicas uniram esforços para que o assassino fosse preso, não
apenas um, mas todo o bando envolvido no crime.
A voz de F.Gomes não
morreu. Seu exemplo continua, sua coragem se perpetua e engana-se que bala vai
calar os meios de comunicação, batalhão da liberdade de expressão em marcha, na
defesa dos ideais democráticos.
E assim, F.Gomes vive!
Na foto F.Gomes em Vancouver, no Canadá, onde mora
seu amigo Inácio Teodoro, amigo desde criança na Barra da Espingarda, zona
rural de Caicó. No Canadá em 2008, na excursão internacional do Corintians de
Caicó.
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