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sábado, 3 de agosto de 2013

Seminário de Psicologia e Psiquiatria Forense debate no RN decisões judiciais



Natal irá sediar entre os dias 13 e 14 de setembro Seminário de Psicologia e Psiquiatria Forense voltado para o debate entre as decisões judiciais e a saúde mental

Foto: Divulgação
O evento será promovido no Hotel Parque da Costeira, e está direcionado a psiquiatras, psicólogos e profissionais da área jurídica. Nos debates, será abordada a análise mental do réu durante as fases processuais, fazendo uma imersão nos princípios da Psicologia Jurídica e Psiquiatria Forense.

Durante os dois dias de evento, diversos profissionais da área ministrarão palestras sobre o tema e os seus desdobramentos. Os pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) Antonio de Pádua Serafim, Daniel Martins de Barros e Fabiana Saffi, que coordenam o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor) estão entre os convidados.

Criado há mais de dez anos, o Núcleo especializado da USP concentra os estudos na área de perícia psiquiátrica e psicológica, presta assistência as vítimas e familiares de violência, realiza perícias nos vários âmbitos do sistema judiciário e colabora para a otimização das políticas públicas das Instituições, órgãos federais e estaduais relacionados à questão da saúde mental e justiça.

Abaixo, um bate-papo com a pesquisadora Fabiana Saffi:


1º - Como poderíamos distinguir o trabalho de um PSICÓLOGO / PSIQUIATRA FORENSE  de um trabalho de um PSICÓLOGO / PSIQUIATRA CLÍNICO?
Existe convergências e divergências na atuação do clínico e do forense. A convergência está no uso de técnicas e conhecimentos clínicos para entender o caso jurídico estudado. Já as divergências são várias, como a finalidade, a motivação, as fantasias que permeiam uma situação pericial.
2º - Quais os instrumentos necessários para uma avaliação de ambos os profissionais, PSICOLOGO E PSIQUIATRA?
A perícia deveria ser realizada apenas por especialistas na área (peritos), mas infelizmente nem sempre isso é possível. Para o perito, além do conhecimento específico de sua área, é muito importante o conhecimento básico da legislação, inclusive de seu código de ética, de como responder a um quesito e como realizar a redação de laudo.

3º -  Em que situação o profissional PSICOLOGO OU PSIQUIATRA é solicitado?
O psicólogo e o psiquiatra forense são chamados a atuar quando existem dúvidas em relação a saúde mental de pessoas que estão em litígio; quando é necessário traçar um perfil psicológico em determinadas situações, como em caso de disputa de guarda; quando existem dúvidas sobre a veracidade das informações fornecidas (ex: em casos de abuso sexual).

4º - Quem solicita o serviço do profissional, a justiça ou as partes?
Tanto a justiça como as partes podem solicitar a atuação do profissional forense. Sendo solicitado pela justiça ele é o perito oficial, sendo solicitado pelas partes ele é o Assistente Técnico, também conhecido como Perito Particular.

5º - Quais os compromissos e/ou riscos que o profissional assume ao realizar uma avaliação de um réu?
Segundo Nerio Rojas, um renomado médico legista: "O dever de um perito é dizer a verdade; no entanto, para isso é necessário primeiro saber encontrá-la e, depois, querer dizê-la. O primeiro é um problema científico, o segundo é um problema moral.”

Para maiores informações sobre o seminário e inscrições, acessem o site www.captaeventos.com.br .

João Maria Medeiros 
Assessoria de imprensa
(84) 9144-6632 / 2226-9092
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