--- Walter Medeiros* - waltermedeiros@supercabo.com.br
Durante todo o mês de outubro, instituições e
comunidades de todas as origens e localizações vêm intensificando e tornando
cada vez mais abrangente a luta contra o câncer de mama, que vem se tornando
uma importante causa no âmbito da saúde. Entretanto, esse período de 31 dias
parece não estar sendo aproveitado com a plenitude que deveria, em vista dos
anseios da humanidade por medidas mais concretas e firmes no enfrentamento
desse problema. A impressão que se tem é de que se trataria de um evento anual
que dura um mês e cada um procura disputar publicamente, a fim de mostrar quem
brilhou mais com luzes cor-de-rosa ou quem fez o enfeite mais chamativo, que
resulta em belas imagens a ocupar espaços nas revistas, jornais e TV. É
importante que tudo isso seja feito, porém sem perder o foco do problema, que é
o tratamento e a cura da doença que atinge principalmente as mulheres de forma
muitas vezes fatal.
Enquanto as luzes estavam acesas e as belas imagens
eram distribuídas, comentadas, festejadas, algumas notícias de pessoas notáveis
ou anônimas chegavam dos quatro cantos, entre elas a notícia da morte, neste
Outubro Rosa, da atriz baiana global Regina Dourado, vítima do câncer de mama
desde 2003. Tristeza no meio artístico, como tristeza também em todos os meios
onde faleceram outras vítimas dessa doença. Tristeza também para pessoas que
perderam familiares sem sequer terem o direito de experimentar uma terapia
alternativa que vem ajudando muitas pessoas a superar efeitos colaterais,
desconforto e até o próprio mal: a auto-hemoterapia. Trata-se de uma técnica
que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação
imediata no músculo, que vem salvando vidas há mais de cem anos. No Brasil a
chamada AHT vem sendo difundida pelo Dr. Luiz Moura, do Rio de Janeiro.
Para ir além do simples colorido de tonalidades de rosa
Brasil afora,
o outubro rosa deveria ser um marco também para as pesquisas
científicas e buscar a documentação dessa técnica que é comprovadamente eficaz,
mas que autoritária, ilegal e injustamente tem seu uso proibido pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, sem motivo justificado, e pelo
Conselho Federal de Medicina - CFM, através de parecer incompleto e
tendencioso. Pode ser a hora de unir tantas forças que compõem a campanha para
patrocinar a tão exigida pesquisa científica, e trazer a comprovação da
eficácia da auto-hemoterapia, que multiplica por quatro as defesas do organismo
pouco tempo depois da primeira aplicação e vem sendo o lenitivo para muitos
enfermos de câncer que a utilizam mesmo sem conhecimento dos médicos, pois uma
parte deles desaconselha o uso da técnica sem nem mesmo fazer por onde a
conhecer.
A essas mulheres que morreram nesse outubro e às que
estão em tratamento não foi dada a oportunidade de experimentar uma terapia que
poderia ajudar no tratamento e na cura. Para ter uma ideia de como as
autoridades de saúde têm tratado de forma errada o assunto, dezenas de
trabalhos científicos sobre auto-hemoterapia deixaram de ser considerados pelo
CFM pelo simples fato de terem sido feitos em outros países e estarem escritos
em idiomas diferentes do português. Mas existem inúmeros trabalhos sérios sobre
o assunto, da mesma forma que podem ser encontrados milhares de relatos do uso
da AHT para tratar e curar doenças, entre elas o câncer de mama, dos quais não
devemos duvidar e quem quiser exercer o justo direito da dúvida, que caia em
campo em busca da verdade, pois encontrará cidadãos e cidadãs satisfeitos e
curados, com exames e documentos comprobatórios da eficácia da
auto-hemoterapia.
Sabemos que os que são contra a auto-hemoterapia não
querem pesquisar, para não dar a mão à palmatória e preferem ficar apresentando
justificativas burocráticas, enquanto por um lado muitas pessoas se beneficiam
da técnica e por outro lado muitas outras morrem porque os médicos preferem vê-las
morrer a deixar que utilizem a técnica, mesmo como cuidado paliativo. Por tudo isso esperamos que os que apoiam o
Outubro Rosa tenham mente aberta para se deter sobre esse assunto e ver que as
decisões da Anvisa, CFM e outros órgãos são absurdas. Para beneficiar as
pessoas acometidas do câncer de mama, o correto e ideal seria partir para
pesquisar os efeitos da auto-hemoterapia no organismo. Conforme dizia Chico
Xavier, “Se ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode
começar agora e fazer um novo fim”. O
máximo que poderá ocorrer será os doentes terminais deixarem de ser terminais e
recuperarem sua saúde.
*Jornalista
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