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A greve dos servidores federais ganha adesão de
cerca de 450 mil trabalhadores em todo o País. A Secretaria do Patrimônio da
União do Rio de Janeiro iniciou greve na última quarta-feira (27), enquanto o
Museu do Índio também aderiu ao "Estado de Greve". No Distrito
Federal, os servidores da Presidência da Funasa decidiram por unanimidade
aderir ao movimento. No Acre, servidores do Incra e Funai também vão cruzar os
braços. São 20 Estados de todo o País com registros de paralisações.
Marcha a Brasília
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público
Federal no Estado do Rio de Janeiro (Sintrasef) informa que o Conselho
Deliberativo de Entidades (CDE) aprovou a realização de um acampamento na
Esplanada dos Ministérios, em Brasília, entre os próximos dias 16 e 20 de
julho. No dia 18 de julho está prevista a realização de uma marcha à Brasília,
para cobrar do governo a resposta das pautas protocoladas. Durante todos os
dias, conforme informações do Sintrasef, haverá atividades políticas na
Esplanada. E no dia 20 acontece uma Plenária Unificada de Avaliação com todas
as entidades que estão com categorias em greve.
O sindicato registra, até essa sexta-feira, 29,
treze órgãos federais, que compõe o movimento paredista nacional, em greve. O
Ministério da Agricultura chama seus trabalhadores para participarem das
assembleias diárias e, através da Associação (ASA) convocam também os
aposentados e pensionistas para apoiar a paralisação. De acordo com o Sintrasef,
a greve acontece desde o último dia 18 de junho em todo o Brasil, são 20
Estados que incorporam a greve dos trabalhadores da União.
Reivindicações
A categoria reivindica avanços nos processos de
negociação e a apresentação de propostas concretas por parte do Governo, uma
vez que o sindicato já apresentou uma pauta com os tópicos questionados e não
obteve resposta. "Nós não temos nem data base da categoria, entre as
reivindicações, nós pedimos que seja determinada uma data para aprovação de
reajustes e reestruturações", afirma o diretor da secretaria de finanças
do Sintrasef, Josemilton Costa.
De acordo com Costa, a categoria pede reestruturação
de carreira, reestruturação da tabela remunerativa, ou seja, revisão salarial,
paridade entre os aposentados e pensionistas e data base para o dia 1º de maio.
Costa afirma ainda que em todos os Estados do País há adesão à greve, mas que
nem todos os trabalhadores paralisaram os trabalhos como acontece no Rio de
Janeiro de no Distrito Federal. [Fonte: A Tarde/UOL com Agência
Estado]
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