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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Definitivamente morre o último baluarte da pesquisa folclórica do RN

Foto: Giovani Sérgio/divulgação
Confirmada, oficialmente pela família, nessa segunda-feira, 6 de fevereiro (veja TN Online) - uma semana depois -, a morte do pesquisador folclorista Deífilo Gurgel. Na semana passada, as redes sociais e até jornais da capital noticiaram sua morte. Definitivamente, morre a pesquisa, o resgate aos valores da cultura  e manifestações populares não apenas do Rio Grande do Norte, mas nordestinas e brasileiras. Podemos ser otimistas e até esperançosos, mas nesses próximos 100 anos essa área da pesquisa cultural deverá ser difícil de ser preenchida no quilate de Deífilo Gurgel, considerado o sucessor de Câmara Cascudo, o Mestre. Se ele fez escola, quem a conduzirá, eis a questão!

Viva o folclorista Deífilo Gurgel!  

Nascido em Areia Branca, Deífilo Gurgel saiu de sua cidade aos 18 anos para morar e estudar em Natal (em 1944). Dentre suas pesquisas, se orgulhava da descoberta da romanceira Dona Militana, de São Gonçalo do Amarante, que morreu em junho de 2010 (confira post), e de outros nomes talentosos como Dona Maria de Aleixo, de Nísia Floresta e Seu Pedro Ribeiro, de São Pedro do Potengi. Se ao mestre Cascudo não seria designado esse título de folclorista por ele próprio confessado, o nome Deífilo Gurgel se torna a essência do folclorista, no que tem de mais grandioso no âmbito da pesquisa e seu ressurgimento no seio das novas gerações. Que descanse em paz e as futuras gerações o ressurja em glória da mais pura manifestação popular. Viva Deífilo Gurgel, o folclorista!
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