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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ruínas de Igreja no RN destruída na invasão holandesa são visitadas por técnicos da FJA

Equipe técnica da FJA visita ruínas da antiga Igreja de Extremoz, destruídas durante a invasão holandesa


Foto: Canindé Santos/divulgação

O local das ruínas da antiga igreja católica do município de Extremoz recebeu nesta terça-feira, 19, a visita de uma equipe técnica da Fundação José Augusto (FJA), composta por um engenheiro e uma arquiteta. A iniciativa foi motivada por solicitação da Prefeitura à secretaria estadual Extraordinária de Cultura, Isaura Amélia Rosado, devido à ameaça de desabamento de uma das partes das ruínas.

Tombada pelo Estado em 1990, as ruínas da igreja construída pelos jesuítas está com a parte direita ameaçando desabafar. Após a vistoria realizada pelo engenheiro da FJA, declarou-se pela equipe que como medida emergencial o primeiro passo deve ser escorar a parte em risco. Disse, também, que em um segundo momento, para se reconstruir a antiga igreja, será preciso retirar um muro que atravessa atualmente as ruínas de propriedade particular

O encontro reuniu o prefeito de Extremoz, Klauss Rêgo, o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Fábio Góis, a presidente da Fundação de Cultura Aldeia do Guajirú, Valdelêda França, arquiteta do município, Mariana Maia, pároco da cidade, João Pedro e a equipe técnica da FJA, o engenheiro Sérgio Paiva e a arquiteta Luana Oliveira.

Estudo
“A prefeitura nos solicitou a reconstrução da igreja, porém a fundação fará um estudo na área, visto que detectamos a presença construções particulares na localidade, tais como muro e portão”, explicou o engenheiro Sérgio Paiva.

O projeto da prefeitura de Extremoz é de reconstruir a igreja católica e tornar o espaço em um complexo cultural com visitação de turistas. “No espaço queremos que a população de Extremoz possa reviver sua história e mostrar para os turistas”, disse o prefeito Klauss Rêgo.

O projeto contempla também a construção de dois quiosques ao lado da trilha de visitação a área verde existente nas ruínas. O prefeito Klauss Rêgo solicitou ao secretário de Meio Ambiente e a arquiteta da prefeitura que seja realizado um levantamento topográfico de toda a área para adequação do projeto de reconstrução da igreja.

Tombamentos

De acordo com orientação da Fundação José Augusto, o levantamento feito pela prefeitura deve ser encaminhado ao Governo do Estado, solicitando o tombamento de outros pontos próximos às ruínas, como por exemplo, os túneis.

A nova igreja de Extremoz deve ser contemplada no novo projeto com espaço físico para 600 pessoas sentadas e mais de mil fiéis em pé. [com informações de Gilmara Costa]
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