INCA agora se chama Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

Divulgação

A forma otimista e corajosa com que o ex-vice-presidente José Alencar enfrentou o câncer tornou-se um exemplo não só para pacientes como para toda a sociedade. Em sua homenagem, o Instituto Nacional de Câncer passa agora a se chamar Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Proposta do diretor-geral do Instituto, Luiz Antônio Santini, endossada pelo senador Lindberg Farias, a inclusão do nome consta do Decreto Presidencial 7.530, de 21 de julho, que delimita a estrutura regimental do Ministério da Saúde.

“O ex-vice-presidente se tornou prova de que é possível enfrentar o câncer e seu tratamento sem perder o gosto pela vida. E demonstrou aos brasileiros, como, apesar das dificuldades, não deixar a doença virar protagonista de uma história”, afirmou Santini.

A homenagem acontece no momento em que o Instituto prepara-se para o futuro, com a criação do seu Campus Integrado, que vai ampliar o acesso da população ao tratamento do câncer com qualidade. Somente na área da Assistência, o projeto prevê aumento no número de atendimentos - com capacidade 22% maior de leitos, ampliação de 68% dos leitos de UTI, além da construção de mais salas cirúrgicas, entre outros avanços.

A proposta é reunir em um só espaço - a área onde funciona o antigo Hospital Central do Iaserj (cedida pelo governo do Estado do RJ e em fase de liberação) – todas as atividades de controle de câncer atualmente desenvolvidas em 19 endereços (divisão estrutural ocorrida ao longo das últimas décadas dentro do processo de evolução do trabalho do INCA).

“A inclusão do nome de José Alencar na identificação da nossa instituição neste momento de expansão e integração de diversas áreas, em alinhamento à nova realidade do controle do câncer, é motivo de muito orgulho”, completou Santini.

Orçado em R$ 495 milhões (o segundo maior investimento em obra pública no Estado do Rio de Janeiro), o Campus Integrado do INCA - José Alencar será o mais moderno centro de desenvolvimento científico e de inovação para o controle do câncer do país e vai concentrar, em um só lugar, as áreas de pesquisa, assistência, educação, prevenção e vigilância da doença.

O complexo de edifícios contará com 148 mil m² de área e será construído integrado ao atual prédio-sede do Instituto, localizado na Praça Cruz Vermelha. O projeto arquitetônico do Campus (que já recebeu três prêmios pela eficiência, sendo um internacional) teve recentemente a execução aprovada pelo Ministério do Planejamento. [Ascom/MS]