A sensação permanente de cansaço, muito sono e ânimo em baixa podem sinalizar o surgimento do hipotireoidismo. A disfunção aparece quando a glândula tireóide produz menos hormônio do que o corpo precisa para produzir energia. Contrariando a atividade normal, que garante o bom funcionamento do coração, cérebro e outros órgãos vitais.
O endocrinologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, Sylvio Provenzano, faz o alerta. “Esse mecanismo de poupança de energia vai acarretar com o aumento do peso e outros sintomas como pele ressacada, queda de cabelo e fadiga muscular”. Sylvio diz que nas mulheres há alteração do ciclo menstrual, e normalmente vem acompanhada de um quadro de anemia.
O hipotireoidismo se tornou mais conhecido depois que o jogador "Ronaldo Fenômeno" apontou o problema como causa para a aposentadoria. A deficiência da tireóide atinge 2,5% da população. É mais comum entre os mais velhos, mas pode também atingir os jovens. É o caso da jornalista Heloísa Ribeiro. Ela descobriu a doença quando tinha 22 anos. Depois que percebeu o problema, Heloísa aprendeu a conviver com essa disfunção de forma equilibrada e vigilante.
Hoje com 28 anos, a jornalista diz que foi diagnosticada com hipotireoidismo há cinco anos e leva uma vida normal graças à medicação. “É muito importante que todo mundo que tem essa doença faça o mesmo. Se você faz o tratamento corretamente, sua vida será normal sem nenhum risco pra saúde ou alteração de sua rotina".
O hipotireoidismo é silencioso. E quanto mais cedo for diagnosticado é melhor. O problema é que os sintomas podem ser confundidos com outros distúrbios, como por exemplo, a depressão. As pessoas que sentirem sonolência excessiva, intolerância ao frio, prisão de ventre, cansaço ou desanimo devem procurar um posto de saúde e conversar com um médico. [Ascom/MS]
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