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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pery Lamartine e sua Timbaúda dos Gorgônios



Foto extraída do blog/divulgação

Nesta data de 2 de maio de 1926, nasce em Caicó, Hypérides (Pery) Lamartine. Filho do casal Clóvis Lamartine de Farias e Maria de Lourdes da Nóbrega, iniciou seus estudos em Serra Negra, terra de seus ancestrais. Mas Pery ganhou o mundo e se tornou aviador, escritor e agente de viagens ou como descreve seu perfil em seu blog (acesse): um seridoense, fazendeiro, vaqueiro, aviador e guardador de sonhos.

É no blog que Pery Lamartine vem postando, ultimamente, parte de seu livro "TIMBAÚBA - Uma fazenda no século XIX" (Nossaeditora Ltda-1984-Natal/RN), propriedade de seus avós maternos, localizada no município de Caicó.

Confira, abaixo:

TIMBAÚBA – EPÍLOGO

Nos anos 40/42 estive cursando um colégio do Estado de Minas Gerais. Através de correspondência com meus pais, tomei ciência  do grave estado de saúde do velho Zuza, o qual havia extraído um cisto da pele, atrás da orelha direita e cujos exames de laboratório davam como maligno. No final de 1941, vim ao Nordeste, de férias de fim de ano, ficando  maior parte do tempo na Fazenda Timbaúba. Encontei ali um ambiente de desolação; o velho ainda resistindo à doença, a Fazenda enfrentando já um ano de seca e a família toda em estado de expectativa, diante daquele quadro desesperador.

A administração da Fazenda estava dividida entre o tio José (o filho que na época morava mais perto) e a velha Nanu, que não abria a mão das decisões. Mantinha um homem de plantão permanente (o negro Murixaba), para em caso de emergência, ir atrás de medicamentos (controlados), para aliviar as crises do velho Zuza. [LEIA MAIS]

TIMBAÚBA - OS PROPRIETÁRIOS

No ano de 1856, quando a Casa Grande estava sendo levantada, José, filho caçula do proprietário, tinhas dois anos de idade. Certamente por iniciativa dos obreiros, a criança pôs o pé num tijolo ainda fresco, deixando gravado o seus rastro. O aludido tijolo foi depois assentado no piso da sala da escada, onde permanece até hoje. O menino José, com aquele ato, estava, na sua inocência de criança, marcando o início de uma vida que se desenrolaria pelos oitenta e seis anos seguintes. Ali ele cresceu, constituiu família e morreu. Foi a primeira conquista daquele casarão, de construção sólida e em estilo “Colonial Rural do Seridó.” [Clique e LEIA MAIS]

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