Meios e Sindicato discutem futuro dos funcionários



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O administrador provisório do Movimento de Integração e Orientação Social - Meios, Marcos Lael, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 02, o presidente do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional do RN (Senalba), Edinaldo Gomes, para, juntos, encontrarem uma solução no que se refere à situação futura dos servidores da Ong.

Demissões e liquidação

Com relação às demissões, já que os avisos prévios estão sendo entregues aos 1.843 componentes do atual quadro, o administrador externou que se não há trabalho, não tem sentido que se continue remunerando funcionários ociosos. No caso das creches, por exemplo, são mais de 700 pessoas que perderam suas funções no Meios, já que todas as creches passaram a ser de responsabilidade do Município, esclareceu Lael. Ele também fez questão de frisar que não veio para liquidar, e sim para fazer com que determinados projetos tenham continuidade, desde que se mostrem autossustentáveis.

A liquidação será o último passo a ser dado. É preciso ouvir os sócios-fundadores e suas pretensões para com a Entidade para, aí sim, tomar decisões definitivas, finalizou.

O Senalba

Por parte do Senalba, o presidente Edinaldo disse que tenciona operacionalizar a situação da forma que foi feita na Ativa. “Naquela situação, a prefeitura assumiu os débitos trabalhistas parcelando-os em seis vezes, além de assegurar o direito de que os funcionários sacassem o FGTS e dessem entrada no Seguro Desemprego. Segundo ele, Tudo foi conseguido através de uma ação judicial coletiva e de muita negociação com a Prefeitura. Tentaremos proceder da mesmo maneira junto ao Governo do Estado.

Por fim, a Assessora Jurídica do Senalba, Eliane Fialho, fez questão de deixar transparente que“Aqueles que entraram com ações judiciais de forma individual, estarão fora da ação coletiva.

Também participaram do encontro, Minervino Wanderley, Conceição Góes e Ana Angélica, pelo Meios, e os diretores do Senalba, Luiz André Gomes e Juarez Barbalho.

Por Minervino Wanderley

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