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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Ministério da Saúde seleciona médicos especialistas para atuarem em localidades onde há falta desses profissionais: 32 no RN

 O Nordeste concentra 51% do total de profissionais selecionados na 1ª chamada do edital para provimento de mais médicos especialistas. Atendimentos começam a partir de setembro

O Ministério da Saúde selecionou 501 médicos que vão atuar em todo o país pelo programa Agora Tem Especialistas. Distribuídos em 212 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, eles serão destinados a regiões onde há falta desses profissionais. Para o Nordeste, que historicamente conta com menor número de médicos especialistas, serão destinados 260 profissionais. Todos os nove estados nordestinos serão contemplados com destaque para o Ceará, que receberá 64 médicos, e a Bahia, com 48. Já para o Maranhão serão destinados 43 profissionais; Rio Grande do Norte, 32; Piauí, 27; Pernambuco, 17; Paraíba, 14; Alagoas, 10; e Sergipe, 5.

Do total de médicos selecionados, 67% vão reforçar o atendimento no interior do Brasil em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. Assim, ampliarão a assistência à saúde da população, reduzindo o deslocamento para os grandes centros urbanos. Considerando as regiões remotas do país, 25,7% atuarão em áreas classificadas como de alta ou muito alta vulnerabilidade; 20% na região da Amazônia Legal; e 9% em áreas de fronteira.

Esses profissionais integram a primeira chamada de edital inédito do Agora Tem Especialistas que, pela primeira vez, selecionou médicos que já são especialistas para atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS). Com 12 anos de experiência em média, eles vão reforçar o atendimento em 258 hospitais, policlínicas, centros de apoio diagnóstico e outras unidades da rede pública nas cinco regiões do país.

Médicos que só atuavam na rede privada passam a atender no SUS

Entre os 501 selecionados, 131 (26%) trabalharam anteriormente apenas em hospitais privados. Pela primeira vez, eles passarão a atender os pacientes da rede pública, o que representa um avanço do programa em vista da Demografia Médica de 2025. O estudo aponta que, atualmente, a maior concentração de médicos especialistas está na rede privada de saúde. Apenas 10% atendem o SUS exclusivamente.

Do total de selecionados, 75% serão destinados a hospitais públicos para a realização de cirurgias, internações e tratamentos, como radioterapia e quimioterapia. Outros 18% serão alocados em ambulatórios, onde farão consultas e exames, como endoscopia, ecocardiograma, colonoscopia, colposcopia e ultrassonografia. Os demais profissionais atuarão em unidades de apoio diagnóstico e terapêutico.

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