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sexta-feira, 20 de março de 2020

Em tempos de crise, medidas são tomadas para conter o efeito econômico do Covd-19

Especialista comenta medidas governamentais e aconselha autônomos durante este período turbulento na economia

A pandemia da Covid-19, além de mudar o comportamento da população brasileira, também está afetando e muito o cenário econômico do país. Na última semana a Bolsa de Valores brasileira sofreu duras quedas e deixou o mercado econômico instável e temeroso diante dos obstáculos que estão por vir. Empresários e trabalhadores também estão em alerta, principalmente pela mudança de hábitos da população, que altera a forma de trabalho e o consumo.

Diante de todo esse cenário, o governo propôs algumas medidas emergenciais para conter o efeito econômico da nova doença. “A expectativa é, com essas medidas, injetar mais dinheiro na economia, fazendo com que os empregadores consigam ter condições de, mesmo com a redução de receitas, cumprir as obrigações com os trabalhadores”, destaca Daniel Carvalho, contador e sócio da Rui Cadete Consultores.

Uma das medidas que devem injetar cerca de R$ 46 bilhões na economia é a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS. A primeira parcela deve ser liberada em abril e a segunda parcela em maio. Os aposentados e pensionistas também vão ter o teto de juros de empréstimo consignado reduzido e um aumento no prazo de pagamento. Além disso, há propostas que preveem transferência de valores para o FGTS, o reforço ao programa Bolsa Família e antecipação do abono salarial.

As iniciativas governamentais também incluem a manutenção dos empregos neste momento de crise. As empresas que fazem parte do Simples Nacional, por exemplo, poderão pagar a parte do imposto destinado ao Governo Federal com seis meses de adiamento, ou seja, o pagamento de 20/04 passa para 20/10, 20/05 para 20/11 e 20/06 para 21/12. “Essa medida auxilia dando folego para pagamento de despesas por parte das empresas”, comenta Daniel.  Também existe proposta para o pagamento do FGTS ser favorecido com o adiamento por três meses.

“Durante este processo, o recomendado é que as pessoas consigam se organizar financeiramente. O ideal é não criar pânico e manter o consumo e investimentos da mesma maneira como já vinham fazendo, para garantir a circulação financeira”, recomenda o especialista. Porém, há uma parcela da população que deve sentir mais essa crise do que outras – são os trabalhadores autônomos, que dependem do lucro diário para manter as contas em dias.

Para auxiliar a essa parcela do mercado, o Governo Federal auxiliará cerca de R$ 20 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, com R$ 200 por mês durante os próximos três meses. Este auxílio foi divulgado nesta semana e pode dar um alívio para os trabalhadores informais e autônomos. “Eles precisam se preparar buscando uma forma segura de continuar prestando os seus serviços e até mesmo para uma redução em seus recebimentos. Este é um momento de até buscar outras formas de renda, com a oferta de outros serviços e produtos”, indica Daniel. [por assessoria de imprensa]

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