A equipe
multi-institucional que trabalhou na elaboração dos estudos que embasam o
projeto de instalação, viabilidade e governança do Parque Científico e
Tecnológico do Rio Grande do Norte - o qual ganhará o nome de Augusto
Severo/PAX, esteve reunida na tarde desta terça-feira, 15, com o consultor
sênior do Banco Mundial, o economista Xavier Cirera. Através de vídeo
conferência na sala de reuniões da Secretaria Extraordinária de Gestão de
Projeto e Metas, membros do Governo do Estado e da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) esclarecem dúvidas levantadas pelo economista em relação
ao projeto, entregue ao Banco Mundial no fim do mês de setembro.
“Um projeto
desta magnitude é preciso responder a alguns aspectos, tais quais a necessidade
de um parque tecnológico e como ele é um instrumento de inovação.
Particularmente, estou convencido da pertinência e do objetivo da ação”,
colocou Xavier Cirera. O secretário estadual Fernando Mineiro pontuou que o PAX
é visto como importante espaço de trabalhar a ciência e tecnologia como
ferramenta de desenvolvimento do RN e que há um cuidado especial, que permeia o
projeto, em relação à manutenção e o custeio do espaço.
O professor
da UFRN Jesus Leodaly Salazar Aramayo explicou pontos específicos do estudo de
viabilidade econômico financeira. “A análise da proposta leva em consideração o
amadurecimento gradual do Parque como ecossistema de inovação, e o plano
estratégico trabalha com três fases de expansão, com espaços customizados para
empresas incubadas, aceleradoras e associadas, o que leva em consideração os
tamanhos delas”, descreveu o docente do Departamento de Engenharia de Produção.
Ao todo, o espaço de 50 hectares do Parque prevê a oferta de 118 lotes
dispostos em 11 quadras.
“O espaço é
diferenciado, pois permite um ambiente propício para a construção de um
ecossistema de interação e aproximação com o setor produtivo. O parque oferece
a opçao de não apenas fornecer o conhecimento, mas que esse conhecimento gere
empresas dentro do estado”, afirmou o diretor da Agência de Inovação da UFRN,
Daniel Pontes. Com um parque tecnológico em funcionamento, mas focado em
Tecnologia da Informação, o diretor do Parque Metrópole Digital, Anderson Cruz,
falou a respeito da expertise em governança de parques adquirida pela UFRN e os
números alcançados em pouco tempo. “Já sofremos atualmente com a falta de
espaço para ‘tracionar’ mais empresas”, destacou.
Ambiente de
empreendedorismo adequado e propício para a cooperação entre academia e setor
produtivo no desenvolvimento de soluções inovadoras, o PAX será uma associação
sem fins lucrativos, cujas receitas serão investidas no incremento e
qualificação de sua estrutura e atividades. O Parque tem vocação inicial nas
áreas de energias, reabilitação em saúde e tecnologia de informação, com ampla
oferta de espaços e serviços para as entidades apoiadoras e empresas. No
terreno de 50 hectares que será destinado, na cidade de Macaíba, já há uma
estrutura física construída de 15 mil metros quadrados. “Da parte das
universidades, há o programa de incubação e o programa de empresas juniores. A
academia está alerta para o engajamento em procurar e encontrar soluçoes
tecnológicas. Esse é um dos aspectos que levanto para afirmar que não há mais
razão para adiar a existência desse parque”, defendeu a assessora especial para
o Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), Ângela Maria Paiva
Cruz. [ASCOM - Agência de inovação da
UFRN]
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