O Governo do
RN garantiu segurança jurídica para empresa de produção de ferro no Seridó
potiguar. A confirmação foi realizada, nesta terça-feira (30), pela governadora
Fátima Bezerra durante reunião com representantes da MHAG Mineração e a B8biz,
sócios no empreendimento.
“O Governo
está de portas abertas para que as tratativas prosperem. Daremos apoio às
questões de segurança jurídica, patrimonial e manteremos diálogo para
avançarmos”, disse a governadora sobre o projeto de modernização apresentado
pela empresa que propõe a retomada das atividades de produção de ferro e outros
minérios no Estado.
A MHAG
Mineração iniciou suas atividades na Mina do Bonito, no município de Jucurutu,
em 2005, produzindo cerca de 400 mil toneladas de ferro por ano. A produção
estava paralisada desde 2009 por falta de investimentos. Segundo Miguel Bentes,
a B8biz será capaz de mudar essa realidade. A empresa pretende captar
investidores para aplicação na lavra e concentração de minérios, siderurgia,
metalurgia de metais especiais, centros operacionais de alta tecnologia,
infraestrutura e criação de polos industriais e logísticos.
De acordo
com Miguel Bentes, diretor técnico da B8biz, o projeto propõe obter recursos
para a instalação de uma siderúrgica e um porto multicargas no Rio Grande do
Norte associados à mineradora potiguar. O empreendimento tem potencial de
geração de 7.600 empregos dentro dos próximos 4 anos e 54 mil nos próximos 9
anos.
O projeto
está em fase de estudos e licenciamento ambiental. Nesta primeira etapa, que
inclui terraplanagem e conceituação do projeto, serão investidos 900 milhões de
dólares, o que representa 10% do valor total de investimentos previstos. O
diretor da MHAG, Pio Egídio Sacchi, explica que os estudos serão capazes de
revelar o enorme potencial mineral distribuídos nos 3 principais polos da
região. “São 600 milhões de toneladas que nós sondamos. A gente sabe que esse
valor pode chegar a 1.2 bilhão, mas é preciso continuar a pesquisa”, afirmou."É
disso que o Rio Grande do Norte precisa: de pessoas que tenham essa visão para
trazer investimentos e projetos que de fato ajudem o Estado a crescer",
acrescentou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado.
Leonlene
Aguiar, diretor-presidente do IDEMA, destacou o interesse do órgão em
contribuir com celeridade nos licenciamentos. “A gente sabe que um projeto
desse porte leva pelo menos 6 meses para obter a licença prévia, a primeira do
processo. Esperamos que até o final do ano a empresa, cumprindo com todas as
normas, possa estar com essa licença em mãos”, destacou.
Também
estiveram presentes na reunião o vice-governador Antenor Roberto, o secretário
de tributação Carlos Eduardo Xavier, e a supervisora de mineração do IDEMA Ana
Valéria. [Assessoria de Imprensa SEDEC]
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