Fisioterapeuta – Casa Durval Paiva
CREFITO 83476-F
Por se
tratar de uma doença com tratamento prolongado e, algumas vezes, agressivo com
relação aos efeitos da quimioterapia e procedimentos cirúrgicos, as pessoas às
vezes pensam que a criança deve ter repouso, descansar e ficar quieta. Mas o
câncer, dependendo do local acometido e de seu tratamento, pode restringir o
movimento das articulações e, até mesmo, de todo o corpo. Os sintomas iniciais,
como a dor e o aumento de volume no local afetado, já podem comprometer o
sistema musculoesquelético, causando deficiência e algum grau de limitação. Se
houver restrição ao leito, ou seja, se o paciente não for autorizado a sair da
cama, vai ter o condicionamento físico comprometido, sentindo cansaço com
pequenos esforços, como dar alguns passos.
Para
recuperar o movimento e toda a integridade física, a criança precisa sim de
fisioterapia. O nosso corpo foi planejado para o movimento. Ficar muito tempo
de repouso, tendo condições de realizar as atividades de vida diária com
independência pode trazer prejuízos. Podemos citar como exemplos: encurtamentos
musculares, rigidez articular, diminuição da força muscular, alterações
posturais, na coordenação motora e equilíbrio.
Logo que é
cadastrada na Casa Durval Paiva, a criança é submetida a exame e avaliação no
setor de fisioterapia. Se houver necessidade de tratamento, haverá um programa
de reabilitação totalmente individualizado. São realizados vários tipos de
exercícios passivos, ativos e de fortalecimento. No exercício passivo é o
fisioterapeuta quem executa os movimentos nos membros superiores (braços) e
inferiores (pernas), quando o paciente não tem autorização para realizar
sozinho ou não tem força suficiente. No exercício ativo, a própria criança
executa os movimentos através da manipulação de brinquedos, brincadeiras e
jogos. Os exercícios de fortalecimento podem ser realizados com o peso do
próprio corpo ou com cargas, que podem ser brinquedos de tamanhos e pesos
diferentes ou faixas elásticas.
É importante
estimular a criança a ficar o mais ativa possível, mas também devemos ter
sensibilidade para perceber sinais de irritabilidade, cansaço ou qualquer
alteração que necessite de ajustes na conduta e na realização de exercícios
específicos. Em alguns momentos a criança precisa mesmo de descanso e isso deve
ser respeitado. E quando há demanda para outros profissionais, os devidos
encaminhamentos devem ser feitos para que a criança tenha atenção integral e
alcance a cura com o mínimo de sequelas e comprometimentos.
Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval
Paiva
Assessoria de Comunicação
Foto relacionada à divulgação
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