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sábado, 30 de março de 2019

Congresso aposta na interdisciplinaridade para apresentar avanços na Medicina


A tecnologia avança em todas as frentes da sociedade e uma das áreas mais impactadas por esse progresso é a Medicina, especialmente a Oftalmologia. Essas inovações são tema de estudo no 25º Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia que reúne, além de médicos, especialistas das mais diversas áreas que trabalham em prol do aperfeiçoamento médico através dos avanços tecnológicos.

O assunto abordado na manhã desta sexta-feira (29) reforça a ideia da interdisciplinaridade e o papel dela para a inovação na área. “É uma tendência mundial que está cada vez mais forte no Brasil, saímos da separação das áreas para ter pessoas em times onde um complementa o outro, escuta o outro e desenvolve soluções no caminho interdisciplinar para realmente trazer soluções que vão impactar na vida da pessoa de verdade”, destaca o alagoano Aydano Machado, doutor em Ciência da Computação.

Uma das inovações interdisciplinares que prometem revolucionar a Medicina do futuro é a bioimpressão, estratégia da medicina regenerativa e da engenharia tecidual para potencializar a reconstrução e substituição de tecidos funcionais. “No futuro vamos poder trocar alguns órgãos, tecidos que estejam danificados, ou por doenças ou por acidentes, através dessa tecnologia em potencial. A bioimpressão utiliza a impressão 3D, que hoje conhecemos como uma forma mais simplificada de impressões de protótipos ou de outros tipos de geometria 3D e, na verdade, utilizamos essa tecnologia para imprimir células, moléculas vivas e outros tipos de materiais biocompatíveis”, explica Janaína Dernowserk, pós-doutora e bióloga geneticista.

Apesar de ainda depender de muitos avanços para começar a imprimir órgãos completos, algumas camadas da córnea já são impressas em países como o Canadá e a Inglaterra. No Brasil, a pesquisa desenvolvida pela bióloga Janaína Dernowsek tem planos ambiciosos: atualmente ela trabalha no desenvolvimento de camadas da córnea e na bioimpressão de rim.

A especialista estima que dentro de décadas a clínica médica vai fazer uso dessa novidade, mas, enquanto não há a impressão de órgãos complexos e funcionais, a bioimprenssão é usada para microtecidos, que auxiliam em estudos e até em teste de cosméticos, o que pode minimizar o uso de animais para esse fim.

RN se destaca com inovações

Além de ser sede do Congresso, o Rio Grande do Norte teve amplo destaque no quesito inovação em oftalmologia. Nelson Galvão, oftalmologista e um dos presidentes do evento, cita como destaque local a participação do professor Edgar Morya, coordenador de pesquisas no Instituto Santos Dumont, (ISD), localizado em Macaíba e do oftalmologista potiguar Irochima Pinheiro. Ambos explanaram sobre as inovações tecnológicas realizadas no RN aplicadas à saúde.

O Congresso finaliza neste sábado (30) com discussões sobre novas técnicas cirúrgicas, tipos de tratamento e novos medicamentos contra o glaucoma, além da exposição de casos clínicos e cirúrgicos de retina. Haverá ainda um curso passo a passo sobre a cirurgia de catarata, e a discussão sobre as lentes de última geração para a doença ocular, chamadas lios premium.

A administração clínica também tem espaço na programação do último dia com uma reunião para assuntos administrativos entres os profissionais, que debaterão, entre outros temas, as tendências no marketing médico. [por assessoria de imprensa]
Foto relacionada à divulgação

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