DETRAN – PLACA MERCOSUL – ADESIVAR OU
APARAFUSAR?
Texto: Sidney Caicó*
O
Departamento de Transito Estadual iniciou essa semana a colocação de placas nos
veículos que estão sendo transferidos para outros donos ou realizando mudanças
de endereços (dezembro/2018). O Tipo de placa como está sendo chamada de placa
mercosul https://youtu.be/cAppsRY21tQ, a priori não está sendo fixada com
parafusos, mas com adesivos dupla face em algumas cidades do RN.
O serviço
prestado pelo Detran-RN vem recebendo críticas por não informar aos usuários
como realmente deverá ser fixada a placa e em qual circunstâncias os
proprietários devem efetuar a troca.
Pontos
Negativos:
1º)
SEGURNANÇA PÚBLICA: Em relação à Segurança Pública, o tipo de placa mercosul,
enfraquece muito a fiscalização contra os possíveis crimes, tendo em vista que
o domicílio está sendo identificado apenas com o nome do País.
– As placas
deixam de identificar de qual cidade pertence o veículo. Justamente por essa
descrição muitos criminosos foram abordados por estarem transitando com
veículos fora de seus domicílios de emplacamentos.
2º) PLACAS
SEM LACRES: Um item de identificação importante para saber se a placa foi
trocada ou simplesmente danificada; pois o lacre rompido chama atenção.
3º) REDUÇÃO
DAS DENÚNCIAS: Os munícipes deixam de participar, com mais assiduidade, nas
denúncias oferecidas quando relatam veículos suspeitos transitando em suas
respectivas cidades. A tarjeta com o nome da cidade denuncia que “o veículo é
de fora”.
4º)
EMPLACAMENTO: Também deixa de ser esclarecido qual o padrão adotado para fixar
a placa ao veículo. O Detran deve explicar que o condutor pode escolher de qual
forma a placa deve ser fixada; seja com fita adesiva ou com parafusos. Todavia,
a unanimidade é recorrente em todos aceitarem a fixação por parafuso. No Jornal
RNTV (1ª Ed.20/12/18) é anunciado que o
proprietário de veículo deve decidir sobre a opção desejada.
5º) O
ADESIVO: Falta padronizar se o adesivo oferecido na compra estarão fixados em
todo o perímetro da placa ou apenas em alguns pontos de contatos específicos. -
Particularmente, penso que é em todo o perímetro de contado.
6º) GARANTIA
DE DURABILIDADE: Em climas quentes como o do Nordeste, o adesivo plástico irá
ressecar e com o tempo a placa cai, além dessa ação ser apressada por causa da
trepidação constante promovida pelos inúmeros buracos existentes na precária
malha rodoviária brasileira.
– Já falando
nos possíveis furtos!
Você sabe qual o tempo e em quais circunstâncias a marca garante que está fornecendo
esses produtos adesivos para fixar placas de veículos? (Eu também não sei!)
7º) PREÇO
ABUSIVO: O usuário desembolsa cerca de R$ 200,00 quando compra as placas para um carro. Os de motos pagam mais. Além das demais taxas junto ao
departamento de trânsito e cartórios.
8º) QUEM
PAGA O PREJUÍZO: Nem o Detran ou a empresa que fornece as placas se
responsabilizam pelo prejuízo da perda de placas quando estas caem por falta de
qualidade do adesivo.
- Saiu do
local de emplacamento perde a garantia. É moleza!!
9º)
INFORMAÇÃO: O próprio site do Detran é carente de informações sobre o assunto
da placa Mercosul. Falta uma melhor divulgação nos meios de comunicação.
10º) CUSTO
BRASIL – ECOLOGIA: Existem casos que os proprietários de veículos terão que
comprar uma segunda placa, chapada sem inscrições, para colar a placa mercosul.
O material produzido para fazer as novas placas custa muito para a natureza.
- Em tempos
de assuntos ecológicos tudo são tintas e papeis. Um amontoado de sistemas
teóricos: quando se trata de lucros e saques aos cofres públicos é lógica a
lógica da logia ser contrariada.
11º)
FISCALIZAÇÃO: No primeiro momento, o
Agente de Trânsito só percebe em qual país o veículo foi emplacado. Sendo do
seu próprio país deixa de saber quando o veículo é de outra região; sendo
necessário estar com aparelhos conectados ao sistema via satélite ou de
internet para obter demais informações. - Agora, pergunte a quem sabe quanto custa
um sistema desse operante? Falei
operante!! Muitos funcionam com altos custos aos cofres públicos e com
baixíssima velocidade; isso na hipótese de estar em pleno funcionamento.
12º)
OBJETIVO CONTRARIADO: Sendo assim, observo que a placa mercosul não trouxe nada
de relevante para o sistema de trânsito e para Segurança Nacional dos Países do
Mercosul. O objetivo principal é a segurança, algo que pelo contrário, esse
novo tipo de placa contribui para o aumento de impostos e para o aumento de
crimes envolvendo veículos que transitam fora de seus Estados.
*Texto e fotos publicados na página do Facebook
do autor.
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